História do DCI
O Departamento de Comunicações da Unifesp, implantado em 1987, originou-se do Setor de Comunicação, que fazia parte do Departamento Administrativo. Os seguintes setores eram subordinados ao Departamento de Comunicações: assessoria de imprensa, gráfica, eventos e área administrativa. A Assessoria de Imprensa, que – nessa época – já estava estruturada, produzia press releases e passou a publicar o Jornal da Paulista, órgão informativo com 16 páginas, em formato tabloide e impresso em papel jornal, que circulou de 1987 a 2003, com tiragem de 5.500 exemplares mensais. Seu objetivo era divulgar as pesquisas científicas produzidas na Escola Paulista de Medicina (EPM) e debater temas na área da saúde. Convém mencionar que, antes do Jornal da Paulista, havia um boletim informativo denominado EPM em Notícias, que – desde 1982 – publicava os fatos mais importantes sobre a EPM, sendo distribuído para a comunidade interna. O impresso possuía oito páginas de papel sulfite datilografadas, utilizando recursos simples que davam vida à primeira comunicação interna da instituição.
Em 1999, foi lançado o JP Informa, com tiragem de 4.000 exemplares mensais, que representava um desdobramento do Jornal da Paulista e abordava assuntos de interesse dos servidores. Com o fim da publicação do Jornal da Paulista e do JP Informa, ambos em 2003, a Assessoria de Imprensa – depois de um intervalo de dois anos – lançou o Jornal Unifesp, no formato 23 x 31cm, com 8 páginas em papel offset.
Ainda em relação à composição original do Departamento de Comunicações, a gráfica – que se subdividia em dois núcleos - prestava serviços à universidade e ao Hospital São Paulo (HSP/HU/Unifesp). Em 1988, os dois núcleos foram agrupados, passando o setor a funcionar no subsolo do edifício do Centro de Convivência. A gráfica produzia cópias reprográficas e impressos para a Unifesp e para o HSP/HU/Unifesp.
O setor do cerimonial, implantado pelo então diretor do departamento, ocupava-se da organização de cerimônias e eventos.
O Departamento de Administração e Comunicações acumulava, ainda, funções administrativas que abrangiam os setores de segurança, transportes, chefia do protocolo, Casa da Hospedagem – apartamento funcional da EPM- e infraestrutura de eventos.
Em 1997 foi criada a TV Unifesp, que – entre outros trabalhos – produzia programas didáticos e institucionais para o Canal Universitário de São Paulo (CNU), como Check-Up, 4 X 4, Ativa Idade e Unifesp Notícias. Em 2003, a produção da TV Unifesp contemplava cinco programas inéditos por semana, vídeos institucionais, vídeos científicos e campanhas, além de participar da administração do CNU. A TV Unifesp recebeu prêmios e tornou-se referência para jornalistas na área de informação em saúde. Sua programação era exibida na CNU, STV, TV Catarinense e TVE. Foi desativada em 2007.
Em 2000, foi criada a Comissão de Marketing Institucional (CMI) com o objetivo de proteger e estimular a produção intelectual no âmbito da universidade; assim como preservar as logomarcas da Unifesp. Uma das metas da CMI era criar o Núcleo da Propriedade Intelectual – Nupi, consolidado em 2002 e que se responsabilizaria pela propriedade intelectual na instituição. Em 2009 o Nupi foi vinculado à Reitoria.
Em 2001 a Assessoria de Imprensa passou a produzir a revista Saúde Paulista, de periodicidade trimestral, com tiragem de 7.000 exemplares, que circulou até 2007. O conteúdo abordava a assistência e saúde pública. Em 2009, o DCOM requisitou uma funcionária bacharel em Comunicação Visual, iniciando-se as atividades na área de Comunicação Visual. Na medida em que as informações começaram a extrapolar os muros da EPM, levadas pelo público interno, o interesse do público externo foi despertado. Assim surgiu a necessidade de contratar novos profissionais para transmitir essas informações para o público em geral e também para a grande imprensa.
O DCOM atuava nos seguintes campos: cerimonial, assessoria de imprensa, comunicação visual, redação e revisão de textos e gráfica, realizando as seguintes atividades:
a) comunicação interna e externa para a divulgação das ações institucionais na área do ensino, atendimento à saúde, pesquisa científica e projetos de extensão;
b) programação visual de materiais gráficos, como convites, boletins, folders, jornais, cartazes e banners;
c) redação de manuais e folders e revisão de textos;
d) produção de press releases e matérias jornalísticas;
e) organização de eventos;
f) impressão gráfica de materiais didáticos e administrativos;
g) Infomed: serviço de informação via e-mail;
h) divulgação e fortalecimento da imagem da Unifesp.
Na comunicação interna, o DCOM utilizou os seguintes meios: boletins impressos e eletrônicos, comunicados por meio da Intranet, jornais internos (elaborados pela Assessoria de Imprensa), sites, murais, vídeos e videoconferências. Na comunicação externa, os meios utilizados foram: press releases, entrevistas coletivas, revistas de circulação externa (estes três itens são de responsabilidade da Assessoria de Imprensa), publicações institucionais (folders, impressos, livretos e manuais), materiais promocionais, sites e vídeos institucionais, eventos e exposições.
Em 2013, na gestão da reitora Soraya Smaili, o Departamento de Comunicação Institucional (DCI/Unifesp) foi reestruturado para comunicar à sociedade o que a Unifesp faz e trazer para a instituição os debates produzidos na comunidade. Internamente, foi organizado com setores: nas áreas de assessoria de imprensa (contratação de empresa terceirizada – CDN Comunicação), jornalismo, redação e revisão de textos, comunicação visual e administrativo. Foram lançados os produtos midiáticos: o portal, a revista Entreteses, o jornal Entrementes, a WebTV e o Boletim Conexões.
A Assessoria de Imprensa da Universidade Federal de São Paulo é hoje uma das mais importantes fontes de informação sobre saúde para jornalistas de todo o país.
Fonte: BRUNIERI, Celina M. e BRAGA, Ângela Cardoso. Estudo inicial do relacionamento entre o Departamento de Comunicação e Marketing Institucional e o Campus São José dos Campos. São Paulo: Universidade Federal, novembro de 2010, p. 6.