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Além de atender às demandas da própria Baixada Santista, estudos multi e interdisciplinares promovidos pelo IMar contemplam as áreas biológica, ambiental e social em uma fronteira do conhecimento que é, cada vez mais, fundamental para o desenvolvimento do país

Entreteses p20 especial Imar

Fábio dos Santos Motta, professor do IMar/Unifesp e um dos coordenadores do Laboratório de Pesquisa em Ecologia e Conservação Marítima (LabecMar), realizando censo visual de peixes em Abrolhos (BA) / (imagem: Leo Francini)

A criação do Instituto de Saúde e Sociedade (ISS/Unifesp) em 2004, no Campus Baixada Santista, expandiu a área de atuação e abrangência da Unifesp. A partir de 2012, quando o Departamento de Ciências do Mar (DCMar) é criado, a Unifesp passa a ocupar uma posição de vanguarda, alinhada com a Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM).

A implementação do Instituto do Mar (IMar/Unifesp), prevista para 2018, ampliará a atuação interdisciplinar na região e consolidará sua atuação pioneira como a primeira instituição federal de ensino superior a instalar-se na costa litorânea do Estado de São Paulo. As ações de ensino, pesquisa e extensão em Ciências do Mar do instituto estão alinhadas estrategicamente às demandas da região e, principalmente, contribuindo com o desenvolvimento do país na formação de pessoal e na produção do conhecimento, tecnologias e inovação. Além dos 3 cursos de graduação já reconhecidos, com avaliação de excelência pelo MEC, o futuro instituto já conta com o Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira, recentemente aprovado com conceito 4 da Capes e um Programa Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar aguardando parecer da Capes.

As pesquisas multidisciplinares desenvolvidas no IMar/Unifesp contemplam as questões sociais, ambientais e biológicas de grande relevância para a Região Metropolitana da Baixada Santista, que possui o maior porto da América Latina e 39º do mundo por movimentação de contêineres. 

A presença do IMar/Unifesp na região é importante também em razão da cidade explorar os setores de turismo, serviços, pesca e desenvolver extensa prospecção da camada pré-sal de petróleo e gás na Bacia de Santos. Estas são as principais atividades que movimentam a economia da cidade, que ocupa o 6º lugar no ranking de qualidade de vida (IDH) entre os municípios brasileiros. 

Nas páginas seguintes, apresentamos uma pequena parte do trabalho que é produzido por pesquisadores do IMar/Unifesp.

Publicado em Edição 09
Segunda, 18 Dezembro 2017 14:10

Edição 9 - Entreteses

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Dezembro 2017

No momento em que os cortes sucessivos no orçamento das universidades públicas e da ciência brasileira ameaçam o futuro do país, milhares de professores, pesquisadores e estudantes se recusam a abandonar seus projetos. E mostram, por meio de novas conquistas no campo da ciência, tecnologia e inovação (CT&I), que a produção do conhecimento é um componente indispensável ao processo de desenvolvimento da nação.

Nesta edição de Entreteses, o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, é o entrevistado e faz um balanço da ciência nacional e do risco de colapso ao qual pode ser submetida se não houver a manutenção mínima de recursos.

Na série especial de capa, apresentamos parte da produção realizada pelo Instituto do Mar (IMar), que evidencia o pioneirismo da Unifesp como instituição federal ao instalar-se na costa litorânea do Estado de São Paulo. As ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito das Ciências do Mar focam três grandes áreas (social, biológica e ambiental), atendem estrategicamente às demandas da região da Baixada Santista e fortalecem o país. Nessas páginas trazemos pesquisas voltadas à melhoria dos processos de extração de petróleo, proveniente tanto da camada de pré-sal quanto de reservatórios subterrâneos. A camada de pré-sal foi uma das descobertas mais significativas da última década em todo o mundo, que incluiu o Brasil entre os dez primeiros países no ranking de produção petrolífera.

Mostramos também que o Brasil tem um cinturão solar, não explorado, para a geração de energia e que uma parceria com a Argentina e o Paraguai permitirá obter informações relevantes sobre o clima, passíveis de ser aproveitadas para a gestão de recursos hídricos, a geração de energia elétrica e até mesmo a agricultura. Ainda nessa série, o leitor poderá aferir a riqueza da biodiversidade marítima brasileira e a importância do monitoramento de suas espécies.

No perfil, fazemos uma homenagem ao crítico e sociólogo Antonio Candido, compartilhando sua rica história de vida e o valor de seu legado para as futuras gerações. Esse trabalho de pesquisa primoroso, realizado por Celina M. Brunieri e Felipe Costa, membros da equipe de Entreteses, é complementado por conteúdos que figuram na versão digital desta edição.

Desejamos a todos uma boa leitura!

Publicado em Entreteses

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