NOTÍCIAS

Divulgação das candidaturas das eleições para Chefia de Departamento de Letras (2023)

Prezada comunidade acadêmica,
 
Em conformidade com o edital de convocação de eleições para Chefia do Departamento de Letras - 2023
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Eleições para Coordenador, Vie-Coordenador e Comissão de Curso de Graduação do Departamento de História da Arte

Estão abertas as inscrições de CHAPAS para os cargos de Coordenação, Vice-Coordenação e Membros da Comissão de Curso do Departamento de História da Arte - EFLCH.

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Edital de Monitoria na UC Leitura e Produção de Textos I

O Departamento de Letras informa que está aberta a seleção de 4 monitores/as voluntários/as para o 1º semestre de 2023 para a UC "Leitura e Produção de Textos I".

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Central de Atendimento ao Aluno de Graduação

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Eleições para Chefia do Departamento de Letras (2023)

Prezada comunidade acadêmica,

A Comissão Eleitoral do Departamento de Letras informa que estão abertas as eleições para Chefia do Departamento de Letras. Para maiores informações sobre o processo eleitoral, acesse o edital clicando aqui.

Eleições de representantes discentes de graduação e pós-graduação no Conselho do Departamento de Filosofia e na Comissão de Curso de Filosofia da Unifesp

As inscrições para candidatos a representação discente de graduação e pós-graduação junto ao Conselho do Departamento de Filosofia e representação discente de graduação junto à Comissão de Curso de Filosofia da UNIFESP estarão abertas entre os dias 01 a 31 de março de 2023. Para maiores informações, clique aqui.

Quadros Semanais e Orientações de Rematrícula 1° sem 2023

Clique aqui para acessar os Quadros Semanais
Clique aqui para acessar as Orientações de Rematrícula

Participe do Plantão de Dúvidas Online (clique aqui)

Lista de Formandos 2° semestre 2022

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Unifesp fará pesquisa na maior ocupação artística da América Latina

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Professor do departamento de Ciências Sociais é agraciado com o prêmio de excelência em pesquisa da Unifesp

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INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

Candidatos Inscritos para Eleição do Conselho do Departamento de História

Período de votação: de 23 a 24 de março.

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Edital para seleção um bolsista TT-1

Projeto Fapesp – Processo 2021/11390-0 –
Mudanças Curriculares e Melhoria do Ensino Público. Coordenadora do Projeto: Profa. Dra. Márcia Aparecida Jacomini

Alteração no atendimento presencial dia 16/03 - Direção Acadêmica

Informe à comunidade EFLCH,

A Direção Acadêmica comunica que no dia 16/03/2023, excepcionalmente, não haverá atendimento presencial na Secretaria da Direção Acadêmica, em razão de capacitação dos servidores da equipe durante todo o expediente.

O atendimento virtual, via e-mail e chat, permanecerá sem alterações.

 

Discentes interessados em participar na Comissão Organizadora do IX Congresso

Consultamos os(as) Estudantes do Campus Guarulhos quanto ao interesse em representar a EFLCH na Comissão Organizadora do IX Congresso Acadêmico UNIFESP.

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ELEIÇÕES PARA REPRESENTANTES NO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – 2023

Convocação de eleições para representantes no Departamento de História

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Edital Seleção Bolsa Monitoria

Edital de seleção de monitores para o 1º semestre de 2023 História Moderna I

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Deliberações da Congregação de Março/2023

Para acessar o arquivo, clique aqui.

SELEÇÃO DE 4 MONITORES Voluntários para o 1º. Semestre de 2023 para monitoria na UC Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão II

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Calendário Acadêmico 2023 (atualizado)

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Deliberações da Congregação de Fevereiro/2023

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EVENTOS

Ciclo de Conferências 2023 - Cátedra Edward Saïd

conferência

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LAPEAEE EM REDE: IMERSÃO DA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL NA EFLCH

cartaz imersão LAPEAEE

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IV EnACE - ENCONTRO DA ANÁLISE DA CONVERSA ETNOMETODOLÓGICA

IV ENACE cartaz

De 22 a 24 de março de 2023, UNIFESP, Campus Guarulhos;

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E-book “As Áfricas e suas Diásporas”

as Áfricas

É com imensa satisfação que divulgamos o link de acesso ao E-book “As Áfricas e suas Diásporas”. 

O acesso é gratuito e deve ser realizado pela plataforma da Unifesp 

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Quem quer parar as universidades federais?

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Artigo, assinado pelos(as) reitores(as) das IFES paulistas, foi publicado na Folha de S.Paulo

Quem quer parar as universidades federais?*

Com os cortes, será impossível honrar até gastos básicos, como luz e limpeza

VÁRIOS AUTORES (nomes ao final do texto)

Apenas no estado de São Paulo, universidades e institutos federais são responsáveis pela formação de mais de 100 mil estudantes —desde a educação básica até a pós-graduação. Na pandemia, cerca de 700 atividades de pesquisa e ações comunitárias contra a Covid-19 acontecem nessas instituições, o que inclui leitos hospitalares.

Essas e muitas outras atividades correm risco de serem inviabilizadas frente a cortes orçamentários. O valor aprovado na Lei Orçamentária Anual para o sistema federal de educação técnica e superior é 18,16% inferior ao de 2020, e há bloqueio de quase 14% nesse orçamento.

Há alguns dias, pressionado pelo alerta público de que as instituições não conseguiriam chegar ao fim do ano, o governo federal anunciou o que se está chamando, equivocadamente, de recomposição do orçamento. O que aconteceu foi a liberação de parte dos recursos bloqueados. Mas as universidades e os institutos federais precisam da recomposição —de fato— dos 18,16% cortados, sem os quais será impossível manter até dezembro o pagamento de contas essenciais como energia elétrica e limpeza, além de manutenção de equipamentos e aquisição de insumos fundamentais. Acrescenta-se a interrupção no pagamento de bolsas, para pesquisa e para a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade.

O orçamento das universidades federais em 2014 foi de R$ 7,4 bilhões. Supondo a correção apenas pela inflação, a expectativa para 2021 seria de R$ 10,4 bilhões, mas a realidade é de R$ 4,5 bilhões. No caso dos institutos, voltou-se em 2021 aos patamares de 2010, quando o número de estudantes era metade do atual.

E o ataque não se restringe ao custeio. Restrições também se aplicam a obras em andamento, de laboratórios, por exemplo, bem como às adaptações necessárias para atividades presenciais quando isso for possível. Além disso, há R$ 5 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) que, diferentemente do anunciado pelo Ministério da Economia, aguardam liberação.

O estrangulamento financeiro vem se somar a uma série de investidas anteriores ao local em que, por definição, o exercício do livre pensamento garante a crítica e promove a transformação social, dentre as quais destacamos os sucessivos desrespeitos à autonomia universitária na nomeação de dirigentes.

Junto com a tentativa de limitar as instituições públicas de educação, ciência e tecnologia e sua capacidade de promover mudanças no sentido de um país menos desigual, é comum aparecer o discurso —falacioso e perigoso— de que são caras e precisariam ser mantidas por recursos privados.

Falacioso porque, no mundo desenvolvido, é dinheiro público que financia a educação superior e o desenvolvimento científico e tecnológico —exemplos diferentes frequentemente citados são exceções, não regra. Perigoso porque submete as instituições públicas à lógica mercantilista e utilitarista, que determina o que pesquisar e quem pode estudar com base no lucro e no privilégio e não na democracia e na equidade.

É preciso sempre lembrar que os recursos públicos aplicados nas universidades são investimentos que retornam à sociedade multiplicados, mesmo nos resultados qualificados pelo pensamento mercantilista como inúteis e, assim, dispensáveis.

É o caso das ciências humanas e sociais, fundamentais à compreensão e à transformação do mundo em que vivemos, que já vêm sofrendo essa desqualificação e consequentes cortes de recursos. Mas podemos ir além. Será que as pesquisas iniciadas há décadas e que em 2020 permitiram o desenvolvimento de vacinas em tempo recorde teriam sido vistas como úteis e lucrativas naqueles anos iniciais? Não todas.

Nosso alerta é que as condições atuais, se mantidas, irão obrigar universidades e institutos federais a parar. Definitivamente não é essa nossa intenção. Resistiremos e lutaremos, com todas as nossas possibilidades, para que não sejam inviabilizadas atividades essenciais à recuperação e ao desenvolvimento do nosso país.

Ana Beatriz de Oliveira
Reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Dácio Matheus
Reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC)

Nelson Sass
Reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Silmário Batista dos Santos
Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

*Artigo divulgado na edição de 19 de maio de 2021 do jornal Folha de S.Paulo