Por Mariane Santos
Após o Campus Party 2016, os alunos do Núcleo de Neuroengenharia da Computação e do Grupo de Biomecânica e Forense, ambos do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), Campus São José dos Campos da Unifesp, que participaram do evento receberam, além do certificado de participação, um ranking contendo as notas detalhadas das avaliações recebidas durante as apresentações no Campus Future, espaço dedicado aos acadêmicos para a exposição de projetos universitários mais inovadores do Brasil.
Os trabalhos foram analisados nos quesitos tecnologia, impacto social, criatividade e inovação.
O ranking traz as seguintes posições:
Sexto: “Próteses mioelétricas ou robótica de membro superior para crianças”, apresentada pela aluna do curso de Engenharia Biomédica e participante do Programa Mao3D, Thabata Alcântara, sob a orientação da professora Maria Elizete Kunkel;
Décimo: “Sistema de controle e navegação de uma cadeira de rodas motorizada utilizando-se o movimento da pupila (eye-tracking) ”, desenvolvido por Alexandre Loos Agra, Bruno Salles, Damien Depemanecker e Rodolfo Jordão, alunos de Iniciação Científica do núcleo. O projeto está sob a coordenação do professor e responsável pelo núcleo, Jean Faber, e Henrique Amorim é corresponsável;
Décimo oitavo: “Cadeira de Rodas Infantil Automatizada CRIA”, feita com canos de PVC e controlada com arduino”, do Engenheiro Biomédico Filipe Loyola, aluno de mestrado, Projeto da UFABC/Unifesp, sob orientação da professora Maria Elizete Kunkel e coorientação do professor Henrique Amorim;
Vigésimo segundo: “Comunicação a distância por codificação de movimento corpóreo e estímulo tátil, de Mateus Souza Franco, aluno de Iniciação Científica do núcleo, sob orientação de Henrique Amorim;
Vigésimo terceiro: “Lupa eletrônica para pessoas com baixa visão”, desenvolvido por Julio Graves, aluno do Bacharelado de Ciência e Tecnologia, que está dando continuidade do projeto da Universidade Federal do Maranhão;
Trigésimo segundo: “Braço mecânico microcontrolado para auxílio de pessoas com tetraplegia” de Bruno Amarante, aluno do Bacharelado de Ciência e Tecnologia, com o fisioterapeuta Eliel Guimarães e o Engenheiro Biomédico Filipe Loyola, projeto foi elaborado na disciplina de Tecnologia Assistiva ministrada pela professora Maria Elizete Kunkel.
Thabata comemora a repercussão do trabalho desenvolvido, orientado pela professora Maria Elizete. “Isso mostra a importância de se investir em tecnologias de alto impacto social dentro das universidades federais. E como nosso projeto não conseguiu nenhum financiamento, sendo desenvolvido todo com meu dinheiro, mostra que não é impossível desenvolver tecnologias impactantes e de baixo custo”.