Por Gabriela Tornich
Na quinta-feira (30/06), o anfiteatro do prédio da Reitoria da Unifesp recebeu o Seminário: Diálogos e Proposições para uma Política Institucional de Combate às Violências e de Promoção do Direito à Diversidade Sexual e de Gênero. No encontro, idealizado pela coordenadora de Direitos Humanos da Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Raiane Patrícia Severino Assumpção (Proec), foram realizados debates, oficinas e lançamentos sobre o assunto.
A abertura do evento contou com a presença da reitora da Unifesp, Soraya Smaili, e das pró-reitoras de Assuntos Estudantis, Andrea Rabinovici, de Extensão e Cultura, Florianita Coelho Braga Campos, de Pós-Graduação e Pesquisa, Maria Lucia Formigoni, de Gestão com Pessoas, Rosemarie Andreazza, e da pró-reitora adjunta de Graduação, Jacqueline Luz, que comentaram o esforço da universidade em abordar e discutir questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero no ambiente acadêmico.
Raiane afirmou que o evento teve um caráter formativo, com o objetivo de sistematizar propostas e dar oportunidade à continuidade da discussão. “A importância do encontro para a comunidade da Unifesp é evitar situações de violência dentro do espaço acadêmico, que deve ser acolhedor e não deve reafirmar os preconceitos já estabelecidos na sociedade’, relatou.
A reitora ressaltou a importância de trabalhar o assunto de forma transparente, aberta e acolhedora, visando à criação de estratégias para mudanças de paradigmas. Além disso, comentou que sua gestão favoreceu o diálogo com várias frentes e buscou discutir e desenvolver uma política de direitos humanos na universidade, relatando o trabalho de Medicina Forense para as Mães de Maio, feito pela Unifesp em parceria com a Universidade de Oxford.
A reitora assumiu que ainda há muito a ser feito, mas frisou que a instituição está aberta às demandas sobre essas questões. “Estamos totalmente comprometidos com o tema e à disposição para atender os encaminhamentos que saírem desse encontro”. Ao fim da abertura do encontro, as pró-reitoras expuseram a conclusão sobre o direito ao uso do nome social por travestis e transexuais em todo o ambiente acadêmico.
Ainda pela manhã, outras mesas abordaram a socialização dos debates nos campi sobre gênero e direito à diversidade sexual, com relatos de experiências de alunos e falas de professores especializados no assunto. Durante à tarde, foram realizadas oficinas de combate à violência de gênero dentro da Unifesp, apresentação de grupos de trabalho e o lançamento dos livros “Joana Princesa” e “A princesa e a Costureira”.
Exposição de fotos sobre diversidade em São Paulo