Por Mariane Santos

A Universidade Federal de São Paulo sediou a abertura do Seminário Programa Mais Cultura nas Escolas – Resultados e Perspectivas que aconteceu de 28 a 30 de junho em São Paulo. O evento é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unifesp e do Ministério da Cultura (MinC).

Mais Cultura nas Escolas é o encontro de iniciativas culturais de escolas públicas de todo o Brasil para democratizar o acesso à cultura e ampliar o repertório cultural de estudantes, professores e comunidades escolares do ensino básico.
 
Participaram da mesa de abertura do evento Soraya Smaili, reitora da Unifesp,  Carla Dozzi, representando o MinC, Juana Nunes, secretária de Educação e Formação Artística e Cultural, Rafael Palhares, secretário de Educação de São Paulo, Leonardo Fialho, coordenador do Programa Mais Educação, Glauce Gouveia, representando o Comitê Territorial de Pernambuco e Gil Marçal, assessor da Secretaria de Cultura de São Paulo.  
 
Representantes de comitês territoriais e de iniciativas culturais e educadores de várias partes do Brasil como Bahia, Maceió, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe também participaram do encontro. Todos tiveram a oportunidade de falar sobre a experiência e os caminhos traçados para o desenvolvimento do projeto.
                                                        
O evento contou ainda com a apresentação de uma pesquisa intitulada O Programa “MAIS CULTURA NAS ESCOLAS” e a viabilização de uma política de integração entre as iniciativas culturais e o ensino superior formal: perspectivas, à maneira de conclusão realizada pelo docente do curso de História da Arte da Escola da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) da Unifesp, André Tavares, com o auxílio também da docente Ana Hoffman e alunos bolsistas da instituição, que possibilitou apresentar as possibilidades analíticas e conclusões levantadas a partir das atividades investigativas desenvolvidas nas etapas que integraram o programa.
 
Essa iniciativa foi proposta pelos ministérios (Cultura e Educação) à Unifesp em 2013, tramitada pela Proec e executada pelos profissionais da instituição.
 
“É uma alegria compartilhar e publicizar uma caminhada longa em parceria com a Unifesp que abraçou conosco o desafio de pensar em ditadores de um programa como esse. De fazer o acompanhamento do trabalho, de ir, de debruçar no estudo e na pesquisa, enfrentando o desafio dos problemas de estrutura nas escolas, do ponto de vista da gestão pública e como isso impacta na vida das crianças, da escola, da comunidade escolar”, disse Carla.
 
Juana manifestou seu entusiasmo com o trabalho do programa e a parceria com a Unifesp. “Graças a universidade temos um mapa, um desenho de como se realizou esse projeto nas escolas, qual o papel e o destaque dessa proposta pensada integralmente na escola. Com os dados teremos a possibilidade de fazer movimentos de readequação, utilizar a nossa plataforma e lutar por essa pauta”.
 
Bastante emocionada com a realização do programa, Soraya Smaili, resumiu o programa como mais um processo que está em curso e que vai continuar seguramente. “São momentos que simbolizam um marco na história do programa e da universidade. Tenho que agradecer ao departamento de História da Arte da EFLCH. A proposta era desafiadora e aceitamos e, com isso, deixo a universidade à disposição”.
 
O evento contou ainda com apresentações culturais, debates, exibição de filmes, rodas de conversa, entre outras atividades.

Professor André Tavares durante apresentação da pesquisa