Jacira de Freitas

Nomes em citações bibliográficas

FREITAS, J. de;FREITAS, Jacira de;De Freitas, Jacira;ROSA, Jacira de Freitas;ROSA, J. F.;FREITAS, J.

Perfis na web

Tags mais usadas

Formação

Atuações

Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP)

• Membro de corpo editorial

  1999 a 1999

Discurso Editorial

• Livre

  1993 a 1997

Universidade Federal de São Paulo

• Professora Associada II

  Desde 2008

Universidade Estadual de Campinas

• Pesquisadora vinculada ao GIP J.-J. Rousseau

  Pesquisadora

  2008 a 2014

Societé Internationale des Amis du Musée J.-J. Rousseau

• Associado

  Associado

  Desde 2009

Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne

• Pesquisador

  Bolsista

  2009 a 2010

Universidade de São Paulo

• Pesquisador

  Bolsista

  1993 a 1997

• Pesquisador

  Bolsista

  1998 a 2002

• Pesquisador

  2008 a 2012

• Pesquisador

  Pesquisador Pós-Doutorado

  2016 a 2017

Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP)

• Revisor de periódico

  1999 a 1999

Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP)

• Revisor de periódico

  2000 a 2000

Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP)

• Membro de corpo editorial

  2000 a 2000

Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP)

• Membro de corpo editorial

  2001 a 2001

Universidade Federal de Goiás

• Pesquisador

  Pesquisador do GIP Rousseau

  Desde 2014

Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia

• Coordenador do GT Rousseau e o Iluminismo

  Desde 2012

Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII - Abes18

• Membro da Diretoria - 2ª Vice-Presidente

  Associado

  2014 a 2022

POLIÉTICA. REVISTA DE ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA

• Membro de corpo editorial

  Desde 2018

COLEÇÃO ANPOF XVI ENCONTRO

• Membro de corpo editorial

  2015 a 2015

COLEÇÃO ANPOF XVII ENCONTRO

• Membro de corpo editorial

  2017 a 2017

Cadernos de Tradução LELPraT

• Membro de corpo editorial

  Desde 2020

Ensino

Orientações e supervisões

Tese de doutorado em andamento

• Kellen Aparecida Nascimento Ribeiro

  O homem rousseauniano e seu duplo.

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Desde 2021

• Bárbara Rodrigues Barbosa

  De Julie a Sophie: a condição feminina em Jean-Jacques Rousseau

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Desde 2018

Dissertação de mestrado em andamento

• Kauana Brito Niz

  A abundância e o excedente em Rousseau

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Desde 2022

• Gustavo de Amorim Fernandez

  A sensibilidade na obra A Religiosa Diderot

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Desde 2023

• Gabriel Hamamoto dos Santos

  Religião como fundamento dos vícios: virtude e moral em Contagion Sacrée de Holbach

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Desde 2023

Tese de doutorado concluídas

• André Queiroz de Lucena

  Verdade contra sistema: uma leitura rousseauísta da soberania

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2018

• Júlio Cézar Lazzari Júnior

  Filosofia da História em Voltaire

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2018

• Jarbas Luiz dos Santos

  A antropodiceia rousseauniana: Teologia Política e laicidade

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2020

• Fábio Rodrigues de Ávila

  A teocracia de Holbach: o materialismo como princípio de uma filosofia moral e política

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2022

• Camila Barbosa Sabino

  A recepção da teoria política de Rousseau na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2022

• Daniela Fátima Garcia

  Música e política em Rousseau: da unidade da melodia à vontade geral

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2021

Dissertação de mestrado concluídas

• Cícero Lourenço da Silva

  ?Herbert Marcuse: da Grande Recusa à Emancipação?.

  Filosofia

  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2015

• Fábio Rodrigues de Ávila

  Natureza e Imanência: o sistema da natureza de d'Holbach

  Filosofia

  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2016

• Fernando Henrique Ferreira

  Rousseau: da propriedade privada à alienação

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2017

• Bruna Andrade Pereira Peterlevitz

  A metáfora do olhar na obra de Jean-Jacques Rousseau

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2018

• Luciana Miguel Ferrari

  A revolução cultural em Herbert Marcuse: da emancipação do sujeito à transformação social

  Filosofia

  Universidade Federal de São Paulo

  Concluído em 2022

Gestão

Universidade Federal de São Paulo

• Chefia do Departamento de Filosofia - EFLCH

  Departamento de Filosofia - EFLCH

• Membro do Conselho do Departamento de Filosofia

  Departamento de Filosofia - EFLCH

• Comissão Examinadora do Processo Seletivo -2º semestre de 2015 para Concessão de Bolsas Capes ? Demanda Social do Departamento de Filosofia da Unifesp

  Campus Guarulhos

  Desde 2015

Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia

• Coordenador do GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

  GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

  Desde 2012

• Coordenador do GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

  GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

• Coordenador do GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

  GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof

  Desde 2014

Pesquisa

Universidade Federal de São Paulo

• Grupo de Estudos Rousseau da Unifesp - Ger-Unifesp

  O Grupo de Estudos Rousseau da Unifesp foi fundado para dar apoio às pesquisas dos alunos de Iniciação Científica e Pós-Graduação, cujos temas se relacionam ao pensador genebrino Jean-Jacques Rousseau, assim como autores do mesmo período, ou de outros períodos da história da filosofia que possuem Rousseau como interlocutor. O grupo tem sua sede no Departamento de Filosofia da Unifesp e promove Colóquios e Encontros, além de Seminários quinzenais. É coordenado pela Profa. Dra. Jacira de Freitas. Os primeiros encontros ocorreram em 2009. Os seminários tem sido dedicados à leitura dos textos clássicos do século XVIII, abrangendo duas perspectivas principais: Ética e Filosofia Política e História da Filosofia.

  Autores: Jacira de Freitas, André Queiroz de Lucena

  Desde 2010

• A democracia da pluralidade: o desafio das facções

  A pesquisa desenvolvida junto ao GT Filosofia e Direito da Anpof procurou elucidar uma das formulações dos debates atuais acerca do problema dos sistemas políticos: a análise das dificuldades impostas às democracias representativas, sob o enfoque da noção de alteridade. A hipótese que se quer demonstrar é a confluência daquela noção com formulações rousseunianas, nas quais a ideia de facções parece conter as dicotomias de todo o problema político.

  2012 a 2014

• Política e técnica: uma releitura do Iluminismo

  Nome do projeto: Política e Técnica: uma releitura do Iluminismo Linha de Pesquisa: História da Filosofia/Ética e Filosofia Política Descrição: A pesquisa dedica-se a elucidar o lugar do pensamento de J.-J. Rousseau em relação ao seu século e ao pensamento de alguns filósofos representativos da época contemporânea, a partir do exame dos problemas morais postos pela desintegração da personalidade do indivíduo e pela expansão do amor-próprio narcisista em sua relação com a política. A pesquisa se divide em duas etapas principais: a primeira está concentrada no pensamento de filósofos iluministas, em particular, no sistema moral do barão d?Holbach, nos textos de Voltaire que exprimem uma concepção de história e progresso (O século de Luiz XIV e Essais sur les moeurs et l 'esprit des nations), nas análises de Condillac sobre a linguagem, e no pensamento de Diderot sobre a moral.. O objetivo é compreender como os diferentes pensadores concebem a relação entre indivíduo e sociedade para discutir e articular seu pensamento com as concepções rousseaunianas sobre a forma de inserção do indivíduo nas sociedades modernas - tanto na obra política, quanto na obra autobiográfica, nas quais prevalece a dicotomia entre a esfera da vida social e a esfera da vida interior. A segunda etapa concentra-se principalmente no pensamento de Marcuse em One-Dimensional Man Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society para interpretar a crise político-cultural das sociedades contemporâneas, nas quais o espaço da intimidade surge em oposição ao espaço político e, assim, determinar onde se situa o pensamento do genebrino e os princípios que autorizam ou não aproximações entre eles. Um dos recursos para as análises desta etapa da pesquisa está na elucidação da relação entre técnicas e política e entre tecnologia e política. No que diz respeito a Rousseau, seu pensamento indica, e essa é a principal hipótese a ser demonstrada, uma tendência de ruptura com a visão de mundo do final do Antigo Regime e, ao mesmo tempo, anuncia a transmutação do pensamento predominante na época pelo aprofundamento das questões relativas ao problema da subjetividade e do desnível entre o eu e o mundo. Por encontrar-se, o pensamento rousseauniano, na confluência de duas diferentes visões de mundo para as quais fornece importantes noções e princípios (a filosofia iluminista e a filosofia contemporânea), a pesquisa se propõe a analisar e discutir os aspectos do pensamento dos filósofos iluministas que contribuíram para esse debate com o filósofo genebrino, assim como filósofos da época contemporânea que se debruçaram sobre questões a ele pertinentes (com destaque para Marcuse e Debord). A pesquisa poderá, portanto, contribuir não apenas para redimensionar o alcance do pensamento do filósofo genebrino, mas ainda para os debates atuais acerca das novas fronteiras entre espaço público e privado, em sua dimensão política e moral e, por outro lado, para pensar a questão da subjetividade em função do avanço tecnológico. Situação: em andamento. Integrantes: Jacira de Freitas (Coordenadora); Daniela Fátima Garcia; Camila Sabino Barbosa; Fábio Rodrigues de Ávila; Jarbas Luiz dos Santos; Julio Lazzari; André Queiroz de Lucena; Cícero Lourenço da Silva, Fábio Rodrigues de Ávila, Fernando Henrique Ferreira e Bruna Andrade, Luciana Miguel Ferrari; Gabriel Hamamoto dos Santos, Gustavo de Amorim Fernandez. Alunos envolvidos: Graduação (2); Mestrado acadêmico (5); Doutorado (6). Número de produções: 14 Financiamento: Bolsas Capes: Daniela Fátima Garcia (Doutorado); Bolsa Capes: Camila Sabino Barbosa (Doutorado); Bolsa Capes: Fábio Rodrigues de Ávila (Mestrado); Bolsa PIBIC: Cleusa Sueli da Silva Moisés, Bolsa PIBIC (IC): Gabriel Hamamoto dos Santos; Bolsa IC FAPESP: Gustavo Amorim Fernandez. Auxílio Fapesp Publicação: Jacira de Freitas/Fábio Rodrigues de Ávila

  Desde 2014

• GT Rousseau e o Iluminismo da ANPOF

  O GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof está vinculado ao GIP-Rousseau (Unicamp). Foi coordenado pelo Prof. Dr. Bento Prado Jr., pelo Prof. Dr. José Oscar de Almeida Marques (Unicamp) e atualmente pela Profa. Dra. Jacira de Freitas (Unifesp). O GT Rousseau constitui-se em 1999 por iniciativa de pesquisadores interessados em criar um espaço comum para a discussão, desenvolvimento e divulgação de pesquisas sobre o pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), na forma de encontros, cursos, eventos científicos e publicações, com particular atenção à formação de novos pesquisadores pela orientação em pós-graduação e iniciação científica. O grupo conta com a participação de especialistas das áreas de Filosofia, Letras, Ciências Humanas e Educação e investiga, numa abordagem essencialmente interdisciplinar, as diversas vertentes da obra do autor, estudando suas implicações filosóficas, políticas, literárias e pedagógicas. Seus participantes provêm de diversas Universidades brasileiras, dando ao grupo um traço caracteristicamente interinstitucional. O objetivo é contribuir para uma maior compreensão da imensa importância de Rousseau no panorama cultural do século XVIII e da profunda influência que exerce até nossos dias.

  Autores: Jacira de Freitas

  Desde 2008

• A reelaboração do real nos textos autobiográficos de Rousseau

  Um dos modos de examinar as noções que articulam os problemas da antítese individualismo X alteridade, na obra rousseauniana, consiste na distinção dos diferentes planos discursivos por meio dos quais ela se elabora: o plano das ideias e o falar sobre si mesmo. As análises acerca do acesso à dimensão interior se realizam em dois diferentes momentos da obra: no pensamento exposto nos escritos de doutrina, notadamente nas reflexões sobre o problema da linguagem do Ensaio sobre a Origem das Línguas (e também no segundo Discurso) e no discurso autobiográfico. A presente pesquisa dedica-se aos aspectos relativos ao segundo momento, e se propõe a pensar como o discurso autobiográfico da vida madura se articula e se compõe por meio das noções de solidão e do sentimento de existência, as quais exprimem, nas últimas obras autobiográficas (Rousseau: juiz de Jean-Jacques e Devaneios de um Caminhante Solitário), uma sensível mudança de registro relativamente às Confissões, trazendo à tona a problematização, não apenas do conhecimento sobre si mesmo, mas também da sua expressividade. Pesquisa desenvolvida no âmbito do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Jean-Jacques Rousseau (GIP-Rousseau ? CNPq). O grupo foi fundado e coordenado pelo Prof. Dr. José Oscar de Almeida Marques (Unicamp) e atualmente é coordenado pelo Prof. Dr. Renato Moscateli (UFG). O GIP Rousseau inclui pesquisadores que exploram as contribuições de Rousseau em suas áreas específicas de atuação, como a literatura e a teoria literária, a pedagogia e as teorias da educação, a história e as ciências sociais. Atualmente tem sua sede no Departamento de Filosofia da UFG e está cadastrado no Diretório Nacional dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Promove Colóquios bianuais nos anos ímpares, nos intervalos dos Encontros da Anpof, nos quais os resultados das pesquisas são apresentados. O projeto individual de pesquisa que desenvolvo junto à equipe, como acima exposto, está concentrado na leitura das obras autobiográficas de Rousseau. Situação: Concluído Integrantes: Jacira de Freitas (coordenadora); João Vitor de Mendonça; Williams Palma; Fábio Rodrigues de Ávila. Alunos envolvidos: Graduação (2); Mestrado acadêmico (1)). Número de produções: 4. Financiamento: Bolsa PIBIC João Vitor de Mendonça; Bolsa PIBIC Willians Palma.

  Autores: Jacira de Freitas, Ricardo Monteagudo, Renato Moscateli, Genildo Ferreira da Silva, Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd, Evaldo Becker, Custódia Martins, israel alexandria, thomaz kawauche, marisa vento, Pedro Paulo Coroa, Luiz Fernando Batista Franklin de Matos, André Queiroz de Lucena, Luciano Façanha

  2008 a 2013

• Grupo de Pesquisa Rousseau e a Filosofia Francesa do Iluminismo - CNPq

  Autores: Jacira de Freitas

  Desde 2014

• Ressonâncias da Antiguidade na música e na ética rousseaunianas

  Início: 2019- Ressonâncias da Antiguidade na música e na ética rousseaunianas. O presente projeto examina a inter-relação entre a música e a esfera da moralidade das ações humanas na Antiguidade grega e no pensamento de J.-J. Rousseau, o qual opera ainda a articulação entre a música e a esfera política. Na Antiguidade grega, a mousiké fazia parte da educação e envolvia expressões artístico-literárias essenciais à estabilização da polis e à formação do cidadão. Ela envolvia diferentes esferas da atividade humana: poesia, dança, ginástica, ética, religião, além da medicina. A hipótese da pesquisa está concentrada na ideia de que a raiz do conceito rousseauniano de música encontra-se na Antiguidade grega, mais precisamente na noção de mousiké, em particular, em sua relação com o ethos. A ideia de mousiké reaparece no pensamento do filósofo genebrino como um princípio capaz de dar sustentação às suas teorias musicais e ético-políticas. Ao instaurar, na ordem da vida cotidiana, o acesso à esfera da sensibilidade, a música traria de volta a possibilidade da paideia e da restauração da totalidade social. Como na Grécia antiga, uma nova dimensão se instituiria capturando indivíduos imersos em seu isolamento para elevá-los conjuntamente à categoria de corpo moral. Essa é a música pensada por Rousseau e que poucos em sua época puderam compreender. Ela não é apenas uma arte para proporcionar o prazer, mas um instrumento de unificação social e de elevação do espírito, condição para a libertação dos estreitos limites impostos pela vida cotidiana, nas quais se dá o distanciamento de si mesmo e a contraposição entre os componentes do grupo social. A pesquisa parte da explicitação daquilo em que consiste a música na Grécia antiga e demonstra como isso se dá no período arcaico, isto é, dos tempos homéricos (até meados do século VI a.C.), até as concepções sobre a música elaboradas posteriormente por Platão e Aristóteles, em vista das ressonâncias das concepções musicais desses filósofos na obra de Rousseau. A pesquisa se desenvolver em três momentos distintos: um a respeito do pensamento antigo sobre a música, outro acerca das concepções musicais de Rousseau e sua percepção da música como elemento capaz de transcender o estado de desagregação interior, seja pela elevação do espírito, seja pela completa imersão na totalidade social, fazendo dela elemento capaz de atuar simultaneamente nas esferas ética e estética; e, por fim, no terceiro, os dois níveis de análise se entrelaçam para articular as teses do filósofo genebrino sobre a música com o pensamento de filósofos antigos e demonstrar assim a hipótese principal da vinculação da música, tal como concebida por ele, ao ethos e à política. Situação: Em andamento. Integrantes: Jacira de Freitas (Coordenadora); Daniela Fátima Garcia, Bárbara Rodrigues Barbosa, Gustavo Amorim Fernandez e Gabriel Hamamoto dos Santos. Alunos envolvidos: Graduação: (2) Doutorado: (2) Financiamento: Bolsa Capes: Daniela Fátima Garcia.

  Autores: Jacira de Freitas, Ricardo Monteagudo, Renato Moscateli, Karlfriedrich Herb, Custódia Martins

  Desde 2019

• Subjetividade e as novas formas de controle social: os desafios da democracia no século XXI

  Este projeto propõe investigar os mecanismos que atuam à margem das instituições sociais e políticas para garantir o controle social, e subsequente adesão a projetos de poder autoritários e à negação do Estado democrático de direito. Não obstante muitos estudos se dedicarem à investigação desses fenômenos, em nossa época, permanece o desafio de dar conta da articulação entre a política e o aspecto psicoemocional dos indivíduos imersos em contextos sociais ou políticos em que o autoritarismo se impõe. Compreender a maneira pela qual se dá a adesão a certos mecanismos de controle social, tais como os exercidos pelas grandes corporações financeiras, ou pelas mídias e redes sociais, é elucidar como se articulam a subjetividade e a política. Para iniciar a investigação, as relações entre política e subjetividade serão analisadas e discutidas a partir da obra do filósofo J.-J. Rousseau, em particular seu último livro Devaneios do Caminhante Solitário e a obra, recentemente traduzida Rousseau: juiz de Jean-Jacques e suas obras políticas; e, num segundo momento, das ideias suscitadas pela obra de Marcuse (Eros e Civilização). A hipótese que permeia as análises das obras rousseaunianas é que a corrosão incessante, no âmbito da sensibilidade, se dá na medida em que as faculdades mentais e intelectuais se desenvolvem e os desejos se ampliam, o que favoreceria o abandono da instância da vida interior, dando lugar à imposição de forças externas. Esse o primeiro passo para o controle social das consciências, e tende a se tornar cada vez mais intenso. No segundo momento, a pesquisa parte da obra de Marcuse (Eros e Civilização) e da demonstração de como se dá esse mesmo processo de perda da dimensão da intimidade, pela invasão das instâncias externas. A hipótese subjacente a essas análises, é que como a dominação não se constitui num processo meramente exterior, mas supera as fronteiras do corpo e se instala na dimensão da psique humana, na qual se constitui a heteronomia, as forças externas adquirem um poder incomensurável no controle das consciências. O objetivo é compreender de que maneira operam os mecanismos que atuam à margem das instituições sociais para garantir o controle social e a adesão dos indivíduos a projetos fundados no autoritarismo e na negação consciente ou não da liberdade, assegurada pelo Estado democrático de direito. A pesquisa se desdobra em três etapas: a) a reconstrução do diagnóstico rousseauniano a respeito da relação entre sensibilidade e política; b) a investigação do mecanismo marcuseano de mudança subjetiva como motor de transformação social pela reativação da dimensão erótico-estética; c) discussão a respeito da supressão da sensibilidade e da dimensão erótico-estética como intensificação dos instrumentos de controle. Trata-se de uma pesquisa a ser desenvolvida no Departamento de Filosofia Política e História das Ideias da Universität Regensburg, Alemanha (Início: 09/2023). Nome do projeto: Subjetividade e as novas formas de controle social: os desafios da democracia no século XXI Situação: em andamento Participação: Pesquisador (coordenador) Alunos envolvidos: Mestrado: (3) Doutorado: (2) Financiamento: em análise (Fapesp)

  Autores: Jacira de Freitas

  Desde 2023

• Aula Inaugural do Departamento de Filosofia

  O evento consiste na Aula Inaugural do Departamento de Filosofia da Unifesp do ano de 2021, intitulada: "Nietzsche: misoginia e feminismo", a ser proferida pela Professora Doutora Scarlett Marton da Universidade de São Paulo. Nesta aula/conferência, a Profa. Dra. Scarlett Marton tratará das discussões expostas em seu livro mais recente "Les ambivalences de Nietzsche. Types, images et figures féminines" (As ambivalências de Nietzsche. Tipos, imagens e figuras femininas), que acaba de ser publicado pelas Éditions de la Sorbonne. A importância do tema está na apresentação e reflexão a partir de um filósofo da época contemporânea da questão do feminino.

  Autores: Jacira de Freitas, Jacira de Freitas, Ivo da Silva Júnior, Sílvio Rosa, thomaz kawauche, Scarlett Marton

  2021 a 2021

• XV Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica ? SOFIA: ?Filosofia: no tempo em que viver é um imperativo?

  A Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica (SOFiA), encontro científico anual do Departamento de Filosofia da EFLCH-UNIFESP é um evento tradicional desde a criação do Curso de Filosofia, em 2007, organizado pelos estudantes, que busca aproximar pesquisadoras e pesquisadores internos e externos com vistas ao debate de temas caros ao campo filosófico, fomentando diálogos com as mais diversas pesquisas, perspectivas, artes e culturas.Em 2021, o evento está em sua 15ª edição e ocorre entre os dias 20 e 24 de setembro. Na programação estão previstas mesas-redondas e palestras ministradas pelos docentes, além de comunicações e mini-cursos com alunos de graduação e pós-graduação e uma Feira de Livros. As palestras/mesas e minicurso serão transmitidos via YouTube, através do canal da SOFiA, e o acesso é totalmente gratuito.

  Autores: Jacira de Freitas, Sílvio Rosa

  2021 a 2021

• Congresso Acadêmico UNIFESP 2022: Universidade, Conhecimento e Democracia

  Evento Institucional da Universidade Federal de São Paulo na forma de Congresso Acadêmico com cinco dias de duração. Adota, como tema central, Universidade, Conhecimento e Democracia. Contará com sessões na forma de palestras, sessões científicas para apresentação de trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Programas Institucionais da UNIFESP (PIBIC, PIBEX, PIBITI, PIBID, entre outros), e sessões culturais. O número de participantes, dentre alunos, acadêmicos, gestores públicos e interessados em geral está previsto para ficar em torno de 200.000 pessoas. Nesta edição do Congresso, o formato será digital, as palestras, conferências e demais atividades serão transmitidas pelas plataformas digitais.

  2022 a 2022

• IX Colóquio Nacional do GIP e do GT Rousseau e o Iluminismo da Anpof e I Colóquio Internacional Rousseau do CER "A Voz e a Escritura"

  O IX Colóquio Nacional Rousseau e o I Colóquio Internacional do Centro de Estudos Jean-Jacques Rousseau A Voz e a Escritura, realizados no período de 23 a 27 de Setembro de 2019, dão continuidade a uma série de Colóquios bianuais do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Jean-Jacques Rousseau sediado na UFG e do GT Rousseau e o Iluminismo da ANPOF, sediado na UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, os quais são realizados pelas universidades brasileiras em que atuam os professores pesquisadores vinculados aos grupos de pesquisa envolvidos. Os Colóquios Rousseau vêm se consolidando como um rico fórum nacional de discussão sobre o pensamento de Jean-Jacques Rousseau, nas diversas áreas que lhe são naturalmente afins. A finalidade de um evento conjunto é ampliar os espaços de discussão já existentes e favorecer não apenas a participação dos pesquisadores da área,, como também a discussão, desenvolvimento e divulgação de suas pesquisas sobre Rousseau e seus interlocutores. Esses espaços se dão na forma de encontros, cursos, eventos científicos e publicações, com particular atenção a atividades ligadas a cultura e extensão, bem como a formação de novos pesquisadores, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação. Nesta edição o encontro científico realiza-se ao mesmo tempo na UNIFESP Universidade Federal de São Paulo e na PUCSP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

  Autores: Jacira de Freitas, SEMIRAMIS MARTINS ALVARES DOMENE, Jacira de Freitas, Renato Moscateli, Ana Portich, Sílvio Rosa, Maria das Graças de Souza, israel alexandria, thomaz kawauche, Rodrigo Brandão, André Luiz Barros da Silva, Thiago Vargas, Silvio Gabriel Serrano Nunes

  2019 a 2019

• A reconstituição do espírito nos Devaneios de um Caminhante Solitário de J.-J. Rousseau

  Palestra, seguida de debates sobre obra filosófica e a tradução de textos da obra autobiográfica de J.-J. Rousseau. A discussão proposta tem como núcleo noções que articulam os problemas da antítese individualidade/alteridade, na obra rousseauniana, a partir da distinção dos diferentes planos discursivos: o plano das ideias e o falar sobre si mesmo. Nesta interpretação as análises acerca do acesso à dimensão interior se realizam em dois diferentes momentos da obra: no pensamento exposto nos escritos de doutrina, notadamente nas reflexões sobre o problema da linguagem do Ensaio sobre a Origem das Línguas (e também no segundo Discurso), e no discurso autobiográfico. A palestra trata dos aspectos relativos ao segundo momento e se propõe a pensar como o discurso autobiográfico da vida madura se articula e se compõe por meio das noções de solidão e do sentimento de existência, as quais exprimem, nas últimas obras autobiográficas (Rousseau: Juiz de Jean-Jacques e Devaneios de um Caminhante Solitário), uma sensível mudança de registro relativamente às Confissões, trazendo à tona a problematização, não apenas do conhecimento sobre si mesmo, mas também da sua expressividade.

  Autores: Jacira de Freitas, Sílvio Rosa

  2019 a 2019

• XVI Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica - Tempo, Política e Educação

  A Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica (SOFiA), encontro científico anual do Departamento de Filosofia da EFLCH-UNIFESP é um evento tradicional desde a criação do Curso de Filosofia, em 2007, organizado pelos estudantes, que busca aproximar pesquisadoras e pesquisadores internos e externos com vistas ao debate de temas caros ao campo filosófico, fomentando diálogos com as mais diversas pesquisas, perspectivas, artes e culturas. Neste ano de 2022, o evento está em sua 16ª edição e ocorrerá entre os dias 07 e 11 de novembro. Na programação estão previstas mesas-redondas e palestras ministradas pelos docentes, além de comunicações e mini-cursos com alunos de graduação e pós-graduação. As palestras/mesas e minicurso serão presencial no auditório do campi Guarulhos e também será transmitido via YouTube, através do canal da SOFiA. O acesso é totalmente gratuito.

  2022 a 2022

• Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica - Sofia

  Encontro científico organizado pelo corpo discente do Departamento de Filosofia da EFLCH - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP Universidade Federal de São Paulo. Além da divulgação dos estudos filosóficos, a Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica da Unifesp tem como objetivo, em face de seu caráter extensionista, favorecer o acesso de todos aqueles que tenham interesse nos estudos filosóficos, em suas diferentes abordagens. A proposta ainda considera a necessidade de ampliação dos debates filosóficos com a sociedade civil e movimentos sociais, além da inovação, pondo em questão o academicismo tradicional. Ao longo de uma semana o evento traz seminários, debates, apresentação de projetos dos alunos da graduação e pós-graduação, assim como a participação de professores do Departamento de Filosofia e convidados externos.

  Autores: Jacira de Freitas, Henry Burnett, Marcelo Carvalho, Alexandre Carrasco, Edson Luiz de Almeida Teles, Sílvio Rosa, Tales Ab'Saber, Maurício Pagotto Marsola, Patrícia Aranovich

  2020 a 2020

Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne

Universidade de São Paulo

• Política e Festa Popular em Rousseau: a recusa da representação

  A pesquisa visa acompanhar as análises de Rousseau sobre os espetáculos festivos para elucidar a função do espetáculo republicano, definindo-o por oposição aos espetáculos fundados no princípio da representação, os quais conduzem, pela reintrodução dos signos à decomposição do corpo social. Trata-se de determinar a dicotomia central, que no conjunto da obra revela-se o princípio organizador do sistema em sua totalidade: a dicotomia teatro/festa. Em numerosos textos em que aparece, seja sob a forma da antítese aparência/essência, seja mediante outras fórmulas capazes de traduzir o universo social como o lugar da dissimulação, essa dicotomia tem um lugar privilegiado. Na primeira etapa da pesquisa, a definição da festa se constrói em contraste com seu polo antagônico, isto é, em oposição ao teatro, pois ela suprime o privilégio da representação, por meio da purgação do narcisismo do amor-próprio que o teatro alimenta. Essa etapa da pesquisa é dedicada à caracterização da festa popular e seu perfil será definido gradativamente pela negação das festas que a ele se opõem. As demais etapas da pesquisa dedicam-se a perscrutar o desdobramento da festa popular em diferentes tipos correspondentes a graus distintos de afastamento em relação à Natureza. Em um dos extremos, o máximo de representação: a festa primitiva, contemporânea do desenvolvimento do raciocínio e do julgamento; e, ainda, a festa patriótica com a reabilitação dos signos. No outro extremo, o mínimo: a festa, na qual a manutenção da hierarquia expõe a desigualdade no plano das relações sociais cotidianas. Por último, a autêntica festa popular, aquela que leva a efeito o que as demais são impotentes em realizar: a substituição do amor-próprio pelo amor-de-si e pela piedade natural e a supressão dos signos. Nome do projeto: Política e Festa Popular em Rousseau: a recusa da representação Participação: Pesquisador Fonte de financiamento: Bolsa Capes - Mestrado Situação: Concluído

  Autores: Jacira de Freitas

  1993 a 1997

• Projeto Temático (Fapesp) Ruptura e Continuidade: investigações sobre a relação entre natureza e história a partir de sua formulação pelo Grande Racionalismo Seiscentista

  Participação no Projeto Temático da Fapesp: Ruptura e Continuidade, sob a coordenação da Profa. Dra. Marilena Chauí. O projeto está voltado para a elaboração das relações entre Natureza e História na Filosofia do Século XVII e se propõe investigar não somente as concepções seiscentistas, mas também o legado sobre o qual se apoiam, bem como as críticas e retomadas das formulações dos Seiscentos na filosofia posterior, particularmente na Ilustração Francesa, no Idealismo Alemão, e em alguns filósofos contemporâneos, como Nietzsche, Merleau-Ponty, Deleuze e Foucault. Nesse amplo projeto, minha pesquisa dedica-se a determinar o lugar da linguagem face aos princípios e estruturas que organizam o pensamento político de Rousseau, avaliar as implicações metafísicas ou morais e possíveis desenvolvimentos de um conceito rousseuniano fundamental, o de natureza. Esse conceito, inseparável da discussão metafísico-teológica, consiste num ponto de partida na determinação das relações que se estabelecem na obra do filósofo, entre o diagnóstico social e o dignóstico moral de seu século e a reflexão metafísica sobre a ordem e a concepção de pessoa humana. Em sua interpretação da realidade humana, essa filosofia se refere a um ideal de conhecimento absoluto que, por vezes, se afasta dos demais pensadores do Iluminismo ou, ainda, das premissas básicas do racionalismo clássico, conferindo um papel central ao conceito de natureza. A investigação da origem e desdobramentos daquele irá favorecer a reflexão e elaboração de um diagnóstico dos limites da linguagem em sua relação com a política. Uma das etapas da pesquisa foi desenvolvida em estágio pós-doutoral na Universidade de Paris 1 - Sorbonne (2009-2010), sob a supervisão da Profa. Cathérine Larrère, com Bolsa Fapesp de Estágio Pós-Doutoral. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa Período: 2008-2013 Nome do projeto: Projeto Temático (Fapesp) Ruptura e Continuidade Participação: Pesquisador colaborador Fonte de financiamento: FAPESP Situação: Concluído em 2013

  Autores: Jacira de Freitas

  2008 a 2012

• Política, Tecnologia e Desejo: Rousseau e Marcuse

  A pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Doutorado da USP, dedicou-se a investigar as noções que articulam, no interior da obra de Rousseau, os problemas da desintegração moral da personalidade do homem social e a estruturação do seu mundo interior em sua relação com a política. A pesquisa se divide em dois momentos distintos. No primeiro, a obra autobiográfica fornece o alicerce para explicitar como o autor articula a dicotomia entre a dimensão social e aquela da subjetividade, e para examinar como se opera, nessas obras, o enfrentamento ou superação da cisão interior, à qual estamos submetidos, nas sociedades modernas, com o desenolvimento das técnicas. No segundo momento, a pesquisa dedica-se à elucidação da relação entre tecnologia e política, na obra de Marcuse, e discutir a crise político-cultural das sociedades contemporâneas, nas quais a dimensão interior se vê diluída no espaço político. Minha hipótese é que em Rousseau, o abandono de si mesmo, em função das imposições externas que subjugam os seres sociais não implica uma ação irreversível, já que esse movimento de saída de si se opera pelo próprio sujeito. Ele tem, portanto, em si mesmo, o poder de deflagrar o movimento inverso, se assim decidir. Esse movimento, deflagrado pelo deslocamento da dimensão das puras sensações para aquele do predomínio da imaginação, pode ser revertido tanto pela restauração do acesso às sensações, à dimensão da sensibilidade, quanto pela intervenção da consciência moral. Ao passo que na concepção de Marcuse, o espaço interior é invadido pela máquina tecnológica e os controles sociais introjetados ameaçam suprimir o que resta da consciência moral dos indivíduos. As análises de Marcuse evidenciam o caráter unidimensional da sociedade, que atua na desestruturação da esfera da intimidade. Esta invasão propiciada pela sedução tecnológica concorre para a supressão da autonomia do indivíduo e compromete radicalmente a constituição do seu mundo interior. A pesquisa realizada no âmbito do Pós-Doutorado, realizado no Departamento de Filosofia da USP Universidade de São Paulo, faz parte de um projeto mais extenso em que se discute o potencial do pensamento de Jean-Jacques Rousseau para se constituir num ponto de convergência de duas visões de mundo às quais supostamente se contrapõe, mas ao mesmo tempo para cuja consolidação contribui conceitualmente: a da filosofia iluminista e aquela da filosofia contemporânea. Participação: Coordenadora Financiamento: não há Situação: Concluído

  Autores: Jacira de Freitas, Marilena de Souza Chauí, Olgária Chain Féres Matos, Maria das Graças de Souza, Franklin Leopoldo e Silva

  2016 a 2017

• A lira de Orfeu: a música na origem da comunicação

  Determinar as relações possíveis entre as incursões de Rousseau no campo musical e sua produção filosófica é a preocupação central desta pesquisa. As análises do filósofo mostram de que maneira a o ingresso no universo simbólico traz, por um lado, a perda de unidade do ser social e, por outro lado, a ruptura do vínculo social, colocando em risco também a unidade do corpo social. Os dois movimentos de ruptura interior, seja no âmbito da subjetividade, seja no âmbito sócio-político, tem sua origem na necessária mediação dos signos representativos. Essa mediação manifesta-se em pelo menos três instâncias distintas: no âmbito do raciocínio e do julgamento, no âmbito da linguagem, e no âmbito social, político e econômico. Minha hipótese é que a mesma lógica comanda o seu pensamento filosófico e político subjaz às suas teorias musicais. A ideia de uma sequência hierarquizada de valores que vão do mínimo ao máximo de inserção de signos representativos também se exprime em suas concepções musicais, de modo que estas se integram perfeitamente ao conjunto da obra do autor por estarem em conformidade com os princípios que fundamentam suas doutrinas. Trata-se de detectar a construção da estrutura conceitual que perpassa a obra de Jean-Jacques Rousseau e que se manifesta também nos seus escritos sobre a música. A pesquisa realiza-se em duas etapas principais: a primeira dedica-se a investigar os escritos de Rousseau sobre a música e os textos nos quais são expostas suas concepções musicais. A segunda etapa da pesquisa é dedicada a perscrutar o lugar central dessas teorias no conjunto da obra. Aqui são retomados os textos filosóficos, já que para apreender o sentido dos escritos de Rousseau sobre a música é preciso inseri-los no contexto mais amplo de sua obra. O projeto apresenta dois recortes distintos sobre temas atinentes à pesquisa: o problema da degeneração das línguas, tal como aparece formulado no Ensaio sobre a Origem das Línguas, cujo desenvolvimento terá como núcleo a noção de energia. Nesse recorte, o aspecto cultural e antropológico das análises de Rousseau tende a predominar. O segundo recorte privilegia o caráter estético das concepções sobre a música. Interessa-me particularmente entender como o filósofo iluminista concebe alguns conceitos e noções sobre a música, a partir dos quais constrói suas teorias para poder compreender a crítica elaborada por ele contra as teorias musicais de sua época. Esses desenvolvimentos conduzem a uma definição de música que demonstra a hipótese inicial, segundo a qual, em Rousseau, a música encontra-se submetida à mesma lógica que comanda o seu sistema como um todo. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa Período: 1998-2003 Nome do projeto: A lira de Orfeu: a música na origem da comunicação ? Filosofia e Música em Rousseau Participação: Pesquisador Doutorado Fonte de financiamento: FAPESP Situação: Concluído

  Autores: Jacira de Freitas

  1998 a 2003

Outras atividades técnico científicas