Leila de Aguiar Costa
Universidade Federal de São Paulo
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIENCIAS HUMANAS - EFLCH - GUA
DEPARTAMENTO DE LETRAS
Programa de Pós-Graduação: Letras
Resumo
Possui mestrado em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em Sciences du Langage - École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris-França(1997). Realizou três pós-doutorados: inicialmente, pela Universidade de Lisboa (subvenção Instituto Camões); em seguida, pelo Departamento de Letras Modernas da UNESP/Araraquara (subvenção CNPq); finalmente, pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP (subvenção FAPESP), tendo suas pesquisas vinculadas ao Projeto Temático FAPESP Biblioteca Cicognara e a Constituição da Tradição Clássica, de iniciativa do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, e coordenado seu "Núcleo Letras". Sua atuação acadêmica se dá na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, Literatura Francesa e Literatura Comparada, envolvendo-se principalmente com os seguintes temas: gêneros romanesco e teatral, sistemas de representação literária e artística do Seiscentos ao Novecentos, relações entre Literatura e Outras Artes. Atualmente, é docente no Curso de Letras, na área de Estudos Literários, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É igualmente docente credenciada do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de São Paulo. Desenvolve atualmente projeto de pesquisa sobre as poéticas da presença em Manoel de Barros e Yves Bonnefoy. Foi Bolsista Produtividade em Pesquisa do Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) da UNIFESP. É ainda tradutora no Brasil de diversos autores franceses, com destaque para Stendhal, Balzac, Maupassant e Atiq Rahimi.
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
COSTA, L. A.
Perfis na web
Tags mais usadas
Idiomas
Francês
Compreende bem , Fala bem , Lê bem , Escreve bem
Espanhol
Compreende bem , Fala razoavelmente , Lê bem , Escreve pouco
Italiano
Compreende bem , Fala pouco , Lê bem , Escreve pouco
Inglês
Compreende razoavelmente , Fala pouco , Lê bem , Escreve pouco
Formação
Doutorado em Sciences du Langage — 1992 - 1997
Plaisans et sententieux discours: le langage des types dans la comédie humaniste en France et au Portugal
Orientador(a): Yves Hersant, École des hautes études en sciences sociales
Mestrado em LETRAS (EST. LING., LITERÁRIOS E TRADUTOLÓGICOS EM FRANCÊS) — 1988 - 1990
Paradigmas de italianidade em Stendhal: as Chroniques Italiennes e a Chartreuse de Parme
Orientador(a): Italo Carone, Universidade de São Paulo
Graduação em Comunicações e Artes — 1980 - 1984
Universidade de São Paulo
Produção Intelecual
2022
PATHOS, MEMÓRIA E ESCRITURA EM JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Ensaios de permanência: literatura e memória, p.76
Fisiologia do flâneur — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Louis Huart
Fonte:
2021
Infância da poesia, poesia da infância — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Livro infantil: arte, mercado, ensino, p.129
Croquis parisienses, de Joris-Karl Huysmans — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Joris-Karl Huysmans
Fonte:
2020
Escritas diversas do eu — Livro publicado ou organizado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix
Fonte:
Mundo da ficção. Que mundo é esse? — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Literatura entre teoria e prática, p.30
A escrita visual de Atiq Rahimi: entre guerras e corpos — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: CERRADOS (UNB. IMPRESSO), v.1, p.81
Yves Bonnefoy e a poesia em presença — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: CADERNOS DE LETRAS DA UFF, v.31, p.137
Diante da vitrine do moderno. João do Rio e Jacques Rancière — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; DE AGUIAR COSTA, Leila; Osvaldo Fontes Filho
Fonte: FRONTEIRAZ, v.nº 25, p.142
'Passante, são palavras' e 'A senda estreita em direção de tudo, II' — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; DE AGUIAR COSTA, Leila; Osvaldo Fontes Filho; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Emma ou o amor infeliz. Um episódio de cólera no Québec — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Jessica Aline Ferreira Felix; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; DE AGUIAR COSTA, Leila; Osvaldo Fontes Filho; Leila de Aguiar Costa; Ulric-Joseph Thessier; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2019
Experiências de leitura: notas sobre os (des)caminhos da poesia da poesia visual (Apollinaire e Ana Hatherly) — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Françaises, v.20 (2), p.319
A saga dos intelectuais franceses, vol. 2: O futuro em frangalhos (1968-1989)(no prelo) — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2018
ESCREVER (SOBRE) OS AFETOS: A ESCRITA ÍNTIMA DE ANNIE ERNAUX — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: REVISTA LETRAS (UFSM/ON-LINE), v.1, p.155
Traços da escritura, rastros do sujeito: a Ballade du calame de Atiq Rahimi — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: LETTRES FRANCAISES (UNESP ARARAQUARA), v.19, p.267
A balada do cálamo — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Atiq Rahimi
Fonte:
2017
Sá de Miranda e os abismos do eu — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: FRONTEIRAZ, v.18, p.167
Por uma poesia dos restos: o feio e o insignificante em Manoel de Barros — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista Olho d'água, v.9, p.122
A Margem — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2016
Glosas e entre-glosas: Murilo Mendes - Arthur Rimbaud, Oswald de Andrade - Blaise Cendrars — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista Trama (UNIOESTE. Online), v.12, p.271
Quando o sujeito se põe a navegar: Sur l?Eau, de Guy de Maupassant — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: POLIFONIA: ESTUDOS DA LINGUAGEM, v.23, p.98
2015
ESCREVER PARA ESPERAR A MORTE: O ÚLTIMO LOUIS-RENÉ DES FORÊTS — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Itinerarios (UNESP. Araraquara), v.41, p.305
2014
A perversa modernidade iluminista: Pauliska de Révéroni Saint-Cyr — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Reflexões sobre a modernidade, p.62
A cena poética originária: Yves Bonnefoy — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. II Seminário Internacional de Estudos Literários: a poesia na era da internacionalização dos saberes Trabalhos completos., p.45
Yves Bonnefoy multiforme: uma apresentação — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises (UNESP Araraquara), v.15, p.4
Observações sobrepostas às Notas sobre a cor — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises (UNESP Araraquara), v.15, p.59
Por uma póetica reinventada: Yves Bonnefoy e Manoel de Barros — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista do Centro de Estudos Portugueses (UFMG), v.34, p.159
A EKPHRASIS EM GEORGES DE SCUDÉRY: IMITAÇÃO E METAMORFOSE — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Letras (UFSM), v.49, p.115
A América (tradução) — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Yves Bonnefoy; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Notas sobre a cor, de Yves Bonnefoy (tradução) — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Yves Bonnefoy; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Yves Bonnefoy
Fonte:
Sobre 'L'heure présente' (tradução) — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Yves Bonnefoy; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Yves Bonnefoy; Patrick Née; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2013
Ser e não-ser comédien: la Comédie des comédiens de Scudéry e Le Véritable Saint-Genest de Rotrou — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Palco da Ilusão. Ilusão teatral no teatro europeu, p.1
Yves Bonnefoy ou quando a escritura não é mais escritura mas coisas e corese — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises (UNESP Araraquara), v.14, p.81
Os Croquis Parisiens de Joris-Karl Huysmans. Ou quando a literatura se torna pintura. — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Fronteiraz (São Paulo), v.10, p.47
A COR, A PEDRA, O POÉTICO: YVES BONNEFOY E OS LIMITES DA LINGUAGEM — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Cerrados (UnB. Impresso), v.22, p.183
2012
Entre Je, entre-Il, entre-Autres, a memória: Louis-René des Forêts — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Jornada Internacional de Estudos Escrituras do Silêncio. Caderno de Resumos, p.9
(Des)cobrindo o eu: jogos especulares no Narcisse ou L?amant de Lui-Même de Jean-Jacques Rousseau — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises (UNESP Araraquara), v.13, p.13
Entre-Je, entre-Il e entre-Autres, a memória: Louis-René des Forêts — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista de Letras (UNESP. Online), v.52, p.161
A Obra-prima desconhecida — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2011
Os Croquis Parisiens de Huysmans ou quando a literatura se torna pintura — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Colóquio UNIFESP de Literatura Francesa. Perspectivas sobre o Oitocentos e o Novecentos. Caderno de Resumos, p.18
Um faro para a modernidade: breves notas sobre o(s) outro(s) mundo(s) de Cyrano de Bergerac — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Carnets: revue electronique d'etudes francaises, v.3, p.33
L'avant-garde c'est la liberté: o teatro francês do século XX — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises (UNESP Araraquara), v.11, p.51
2010
A ekphrasis em Georges de Scudéry: imitação e metamorfose — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Resumos. I Congresso Internacional Texto-Imagem
Antigos e Modernos: a cena literária na França do século XVII — Livro publicado ou organizado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
A Princesa de Clèves — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Bel Ami — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2009
Je ne suis pas Cervantes! Et mon berger Lysis n´est pas Quijotiz — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Avez-vous lu Cervantès? Don Quichotte et le Roman en Europe (XVIIe-XVIIIe sièclesI), p.61
Tratados da vida moderna (entrevista sobre textos de Balzac) — Textos em jornais de notícias/revistas
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista CULT
Sob a máscara, a Revelação e a Verdade: Le Véritable Saint-Genest de Jean Rotrou — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Sigila (Paris), v.1, p.111
O Candomblé: Imagens em movimento São Paulo-Brasil — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Tratados da Vida Moderna — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2008
Teatro e moralização: Pierre Nicole e Bossuet contra a representação cênica — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: A fábrica do antigo. Ensaios de arte e literatura entre Roma e o mundo moderno, p.94
Paisagens romanescas no século XVIII francês: o espaço como invenção de sentidos — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Anais Eletrônicos do XI Congresso Internacional ABRALIC, p.1
O século XVII e a expressão pictórica das paixões — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Rapsódia (USP), v.4, p.97
Racine e Shakespeare — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
A Expressão das Paixões de Charles Le Brun — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
2007
O poder real em figuração: a écfrase seiscentista em André Félibien e Charles Perrault — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista USP, v.71, p.116
Lugar da escrita, lugar do corpo em Eugênio de Andrade — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno Seminal Digital (Rio de Janeiro), v.7, p.144
Ver e sentir: Stendhal e as artes visuais — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista Brasileira de Literatura Comparada, v.1, p.147
Maomé e Carlos Magno — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Ilusões Perdidas — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Sá de Miranda e os abismos do eu (Encontro ABRAPLIP) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno de Resumos e Programação, p.98
Ver e sentir: Stendhal e as artes visuais (Encontro Regional ABRALIC) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Anais do XI Encontro Regional ABRALIC 2007. Literatura, Artes, Saberes, p.1
2006
Tradição e Ruptura: a cena literária francesa no século XVII — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Estados da Crítica, p.201
2005
Como dizer a emoção? A linguagem do páthos em Diderot e Rousseau — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Verdades e Mentiras. 30 ensaios em torno de Jean-Jacques Rousseau, p.143
Pour un nouveau roman: les histoires véritables de Charles Sorel, Antoine Furetière et Paul Scarron (Congresso Internacional/Université du Havre-França) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Discours critique sur le roman: 1650-1850
Mêler l'invention à la vérité : notas sobre a História e a Ficção no século XVII francês — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Itinerários - Revista de Literatura, v.23, p.85
Experimentar a poesia: a moderna Ars Poetica de Sophia de Mello Breyner Andresen — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista de Letras (São Paulo), v.45, p.173
O sufrágio universal e a invenção democrática — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
O Eu e o Outro no epistolário seiscentista: Madame de Sévigné e Madame de La Fayette (Congresso Internacional/USP) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Programa e Caderno de Resumos, p.49
Uma poética da espacialidade em Cesário Verde (Seminário/IBILCE-Unesp S.J.R.Preto) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno de Resumos, p.7
2004
O Abade, o Presidente e o Cavaleiro: a disputatio em Charles Perrault — Capítulo de livro publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: A constituição da tradição clássica, p.233
2003
A Italianidade em Stendhal : heroísmo, virtude e paixão nas Cronicas Italianas e em A Cartuxa de Parma — Livro publicado ou organizado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Armance — Tradução
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte:
Um olhar francês sobre a leitura : Proust, Blanchot e Ricoeur (Congresso Internacional/MACKENZIE) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Anais eletrônicos do I congresso internacional Todas as Letras
Antigos, muito Antigos ? Notas sobre a recepção dos clássicos no Seiscentos francês (Congresso Internacional/MACKENZIE) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno de Resumos, p.128
2002
(Des)cobrindo o Eu : jogos especulares no Narcisse ou l'amant de lui-même de Jean-Jacques Rousseau (Congresso ANPOF) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Atas do X Encontro Nacional de filosofia, p.287
2001
Uma lâmpada maravilhosa literária : a Cartuxa de Parma segundo Balzac — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises, n.4, p.143
2000
Séduire et informer : le discours paratextuel des comédies françaises et portugaises du XVIe siecle — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revue de Litterature Comparee, v.1, n.2, p.143
O monólogo amoroso na comédia portuguesa do século XVI — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Boletim do Centro de Estudos Portugueses, p.113
Espaço e Desejo em O Primo Basílio : notas sobre a topografia romanesca em Eça de Queirós (Colóquio/UNESP Araraquara) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Anais do Colóquio Narrativa e Imaginário, p.43
1999
Jean de La Taille e Gil Vicente : dois casos de paratexto imagético — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Itinerarios, n.14, p.29
Brigandage, Crime e Energia : A Abadessa de Castro e Os Cenci de Stendhal — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Lettres Francaises, n.3, p.59
Novos contos da montanha : um percurso pela paisagem campesina de Miguel Torga — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Revista de Estudos Academicos/UNIBERO, n.10, p.155
Natureza e libertinagem : o corpo erótico bocageano (Congresso Internacional/Associação Internacional dos Lusitanistas-UFRJ) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno de Programa/Resumo, p.78
1998
Voir et lire le texte : les frontispices aux scènes figurales de la comédie portugaise du XVIe siecle — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Arquivos do Centro Cultural Portugues Calouste Gulbenkian, v.XXXVII, p.367
Jorge de Sena leitor de Jorge Ferreira de Vasconcelos : alguns desdobramentos — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Boletim do Centro de Estudos Portugueses, n.14, p.53
Notes sur le portrait d'un Brésilien dans la Cousine Bette de Balzac (Journées d´Etudes/Université de Bretagne-Rennes/França) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Actes des Journees de l Association des Etudes Portugaises, Bresiliennes et Africaines, p.89
1997
Discurso e tipos comicos : o soldado fanfarrão e o parasita de António Ferreira — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Boletim. Centro de Estudos Portugueses, Faculdade de Letras da UFMG, n.12, p.21
Je vous fais faire quelque ouverture de l´argument — Artigo publicado
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Les Lettres Françaises (Paris), n.2, p.55
Lógica do discurso auxiliar : estudo literário e anotação crítica de prefácios portugueses e franceses do século XVI — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Caderno de Resumos, p.62
1995
O Além-Mar no teatro português (Congresso Internacional/Universidade de Lisboa-Portugal) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Mare Liberum - Atas do II congresso luso-espanhol sobre descobrimentos e expansao colonial, p.451
Notas sobre uma Ars moriendi vicentina (Congresso Internacional Associação Internacional dos Lusitanistas - Universität Hamburg/Alemanha) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa; Leila de Aguiar Costa
Fonte: Atas do 4o Congressso Internacional de Lusitanistas, p.397
1994
A língua vernacular no século XVI (Congresso Internacional/Université de Bretagne-Rennes/França) — Trabalhos em eventos
Autores: Leila de Aguiar Costa
Fonte: Atas do Colloque International Lusophonie-Lusographie
Atuações profissionais
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Pesquisadora/Bolsista/Docente Pesquisador/Bolsista/Docente 1997 - 1998
Pesquisadora/Bolsista/Docente Pesquisadora/Bolsista 1999 - 2001
Faculdades Oswaldo Cruz
Temporario Profa Pós-Graduação Lato Sensu — 1998 - 2000
Universidade Estadual de Campinas
Professor Colaborador — 2003 - 2003
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Professor doutor Docente/pesquisador — 2004 - 2006
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas-UNICAMP
Pesquisador Pesquisador de Proj. Temático 2004 - 2006
Pesquisador Pós-Doutorado Pesquisador 2008 - 2009
Universidade Federal de São Paulo
Professor adjunto 3 2009 -
Professor Credenciado na Pós-Graduação Letras 2014 -
Professor Adjunto IV 2019 -
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador Pesquisador de Projeto Temátic — 2008 -
Revista Caligrama
Membro de corpo editorial — 2012 -
ALETRIA: REVISTA DE ESTUDOS DE LITERATURA
Membro de corpo editorial — 2016 -
FRONTEIRAZ
Membro de corpo editorial — 2014 -
Ensino
Aqui vão as atividades de ensino
Orientações e supervisões
Dissertação de mestrado em andamento
-
Beatriz dos Reis Silva — 2022 - Em andamento
Vozes do interior: subjetividade e poeticidade nas narrativas orais
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Jessica Aline Ferreira Felix — 2020 - Em andamento
Construção poética e textual: os afetos em João Anzanello Carrascoza
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Adams Almeida Lopes — 2021 - Em andamento
(Des)cobrindo a teia narrativa hatouniana: um naufrágio do narrar através do tempo
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Maria Solange Barbosa — 2021 - Em andamento
NIEBLA: ROMANCE DE ENSAIO E DE FICÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Jessica Biltches Costa — 2021 - Em andamento
A figura do feminino em Inocência (Visconde de Taunay) e em O Quinze e As três Marias (Rachel de Queiroz)
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Tadeu Renato Botton Ribeiro — 2022 - Em andamento
Entre o risco e a rasura: deslimites do poético nas grafias de Arnaldo Antunes, Silvya Amélia e Mirtha Dermisache
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Gudryan Neufert — 2005 - Em andamento
O purgatório da Modernidade: Ilusões Perdidas (Balzac) e As recordações do escrivão Isaías Caminha (Lima Barreto) (orientação interrompida- vínculo empregatício encerrado)
Literatura e Crítica Literária
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
-
Micheliny Verunschk Pinto Machado — 2004 - Em andamento
João Cabral de Melo Neto e Sophia de Mello Breyner Andresen: uma poesia das coisas e do espaço (orientação interrompida- vínculo empregatício encerrado)
Literatura e Crítica Literária
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
-
Ronério Candian — 2005 - Em andamento
A figura feminina e a Belle Époque em Mário de Sá-Carneiro (orientação interrompida- vínculo empregatício encerrado)
Literatura e Crítica Literária
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
-
Thaís Calvitat — 2005 - Em andamento
Leitura e Literatura: um estudo sobre a aplicação do método recepcional da escola e o papel do leitor (orientação interrompida- vínculo empregatício encerrado)
Literatura e Crítica Literária
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Dissertação de mestrado concluídas
-
Giovanna Santos Alves de Lima — 2017
DE OVÍDIO A MONTEIRO LOBATO: estudo comparativo do mito do herói Hércules ao longo dos séculos
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
Joyce Priscila Dellisa Campos — 2018
Representações do artista em A confissão de Lúcio
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
-
MISLENE DAS NEVES FIRMINO — 2018
Figurações do Neutro em Agua Viva de Clarice Lispector
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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Maria de Jesus Rodrigues Pereira — 2018
Diálogos Palimpsésticos: Jorge Luis Borges, Miguel de Cervantes e Pierre Menard
Programa de Pós-Graduação em Letras
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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Dieumettre Jean — 2018
Identidade nacional e interculturalidade: uma leitura de
Programa de Pós-Graduação em Letras, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
UNIFESP/Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Atividades de gestão
Projetos de pesquisa
Em busca do lugar do sujeito: o discurso literário sobre o Eu e o Outro — 1999 - 2001
Essa pesquisa visou essencialmente a descrever os modos pelos quais o discurso literário francês dos séculos XVII e XVIII trabalha a natureza humana. Isto equivale a dizer que a ficção procede à escritura do mundo a partir de enunciados que associam a figura humana à espacialidade: espaço moral (entidades ficcionais) e espaço físico (percorrido por estas mesmas entidades ficcionais) são elementos indissociáveis na construção das formas do Eu e do Outro. O discurso ficcional que então se institui é discurso tipológico e topográfico: ao aproximar caráter e lugar, ele procede por uma operação de nomincação, de classificação, de diferenciação. Compõe, por conseguinte, uma particular cenografia, aquela que veste as entidades ficcionais de máscaras linguageiras e passionais representativas de gestos, afetos e costumes. Discurso, enfim, que, ao descrever estes mesmos gestos, afetos e costumes, em operação quemuito se assemelharia a uma dissecção moral, descobre, e em certas ocasiões dissimula, os lugares do Sujeito, do Outro e do Mesmo
Pensar o teatro: discurso paratextual da dramaturgia renascentista (França e Portugal) — 1997 - 1998
O projeto tinha como escopo percorrer o material paratextual de comédias quinhentistas francesas e portuguesas (paratextualidade constituída por prólogos, prefácios, "avant-jeu", dedicatórias, frontispícios, etc). Os paratextos foram tomados como signos que convidam à aproximação do texto e do discurso teatrais mas,igualmente, como signos que permitem a intervenção sobre esse mesmo texto e discurso teatrais. O aparato liminar instancia, por conseguinte, uma estratégia de intelocução e de interação entre texto, autor, personagem, leitor/espectador, uma vez que são estas bordas do texto que oferecem marcas necessárias à compreensão e à recepção da comédia, assim como asseguram o seu interesse. Recorreu-se, para tanto, à leitura retórica dessa paratextualidade, procurando verificar os modos discursivos instanciados a partir de uma precisa invenção,disposição e elocução.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Em busca do lugar do sujeito: o discurso literário sobre o Eu e o Outro — 1999 - 2001
Essa pesquisa visou essencialmente a descrever os modos pelos quais o discurso literário francês dos séculos XVII e XVIII trabalha a natureza humana. Isto equivale a dizer que a ficção procede à escritura do mundo a partir de enunciados que associam a figura humana à espacialidade: espaço moral (entidades ficcionais) e espaço físico (percorrido por estas mesmas entidades ficcionais) são elementos indissociáveis na construção das formas do Eu e do Outro. O discurso ficcional que então se institui é discurso tipológico e topográfico: ao aproximar caráter e lugar, ele procede por uma operação de nomincação, de classificação, de diferenciação. Compõe, por conseguinte, uma particular cenografia, aquela que veste as entidades ficcionais de máscaras linguageiras e passionais representativas de gestos, afetos e costumes. Discurso, enfim, que, ao descrever estes mesmos gestos, afetos e costumes, em operação quemuito se assemelharia a uma dissecção moral, descobre, e em certas ocasiões dissimula, os lugares do Sujeito, do Outro e do Mesmo
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Pensar o teatro: discurso paratextual da dramaturgia renascentista (França e Portugal) — 1997 - 1998
O projeto tinha como escopo percorrer o material paratextual de comédias quinhentistas francesas e portuguesas (paratextualidade constituída por prólogos, prefácios, "avant-jeu", dedicatórias, frontispícios, etc). Os paratextos foram tomados como signos que convidam à aproximação do texto e do discurso teatrais mas,igualmente, como signos que permitem a intervenção sobre esse mesmo texto e discurso teatrais. O aparato liminar instancia, por conseguinte, uma estratégia de intelocução e de interação entre texto, autor, personagem, leitor/espectador, uma vez que são estas bordas do texto que oferecem marcas necessárias à compreensão e à recepção da comédia, assim como asseguram o seu interesse. Recorreu-se, para tanto, à leitura retórica dessa paratextualidade, procurando verificar os modos discursivos instanciados a partir de uma precisa invenção,disposição e elocução.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Lígia Fonseca Ferreira, Mirhiane Mendes de Abreu, Luis Fernando Prado Telles, Pedro Marques Neto, Rodrigo Soares de Cerqueira, Marcia Maria de Arruda Franco, Patricia Taborda Silva, Raquel Madanelo de Souza, Ricardo Lisias
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Lígia Fonseca Ferreira, Mirhiane Mendes de Abreu, Luis Fernando Prado Telles, Pedro Marques Neto, Rodrigo Soares de Cerqueira, Marcia Maria de Arruda Franco, Patricia Taborda Silva, Raquel Madanelo de Souza, Ricardo Lisias
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
Outras atividades técnico científicas
Atuações profissionais
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Pesquisadora/Bolsista/Docente Pesquisador/Bolsista/Docente — 1997 - 1998
Projetos de pesquisa
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara — 1999 - 2001
Em busca do lugar do sujeito: o discurso literário sobre o Eu e o Outro — 1999 - 2001
Essa pesquisa visou essencialmente a descrever os modos pelos quais o discurso literário francês dos séculos XVII e XVIII trabalha a natureza humana. Isto equivale a dizer que a ficção procede à escritura do mundo a partir de enunciados que associam a figura humana à espacialidade: espaço moral (entidades ficcionais) e espaço físico (percorrido por estas mesmas entidades ficcionais) são elementos indissociáveis na construção das formas do Eu e do Outro. O discurso ficcional que então se institui é discurso tipológico e topográfico: ao aproximar caráter e lugar, ele procede por uma operação de nomincação, de classificação, de diferenciação. Compõe, por conseguinte, uma particular cenografia, aquela que veste as entidades ficcionais de máscaras linguageiras e passionais representativas de gestos, afetos e costumes. Discurso, enfim, que, ao descrever estes mesmos gestos, afetos e costumes, em operação quemuito se assemelharia a uma dissecção moral, descobre, e em certas ocasiões dissimula, os lugares do Sujeito, do Outro e do Mesmo
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Lígia Fonseca Ferreira, Mirhiane Mendes de Abreu, Luis Fernando Prado Telles, Pedro Marques Neto, Rodrigo Soares de Cerqueira, Marcia Maria de Arruda Franco, Patricia Taborda Silva, Raquel Madanelo de Souza, Ricardo Lisias
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara — 1997 - 1998
Pensar o teatro: discurso paratextual da dramaturgia renascentista (França e Portugal) — 1997 - 1998
O projeto tinha como escopo percorrer o material paratextual de comédias quinhentistas francesas e portuguesas (paratextualidade constituída por prólogos, prefácios, "avant-jeu", dedicatórias, frontispícios, etc). Os paratextos foram tomados como signos que convidam à aproximação do texto e do discurso teatrais mas,igualmente, como signos que permitem a intervenção sobre esse mesmo texto e discurso teatrais. O aparato liminar instancia, por conseguinte, uma estratégia de intelocução e de interação entre texto, autor, personagem, leitor/espectador, uma vez que são estas bordas do texto que oferecem marcas necessárias à compreensão e à recepção da comédia, assim como asseguram o seu interesse. Recorreu-se, para tanto, à leitura retórica dessa paratextualidade, procurando verificar os modos discursivos instanciados a partir de uma precisa invenção,disposição e elocução.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Pesquisadora/Bolsista/Docente Pesquisadora/Bolsista — 1999 - 2001
Projetos de pesquisa
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara — 1999 - 2001
Em busca do lugar do sujeito: o discurso literário sobre o Eu e o Outro — 1999 - 2001
Essa pesquisa visou essencialmente a descrever os modos pelos quais o discurso literário francês dos séculos XVII e XVIII trabalha a natureza humana. Isto equivale a dizer que a ficção procede à escritura do mundo a partir de enunciados que associam a figura humana à espacialidade: espaço moral (entidades ficcionais) e espaço físico (percorrido por estas mesmas entidades ficcionais) são elementos indissociáveis na construção das formas do Eu e do Outro. O discurso ficcional que então se institui é discurso tipológico e topográfico: ao aproximar caráter e lugar, ele procede por uma operação de nomincação, de classificação, de diferenciação. Compõe, por conseguinte, uma particular cenografia, aquela que veste as entidades ficcionais de máscaras linguageiras e passionais representativas de gestos, afetos e costumes. Discurso, enfim, que, ao descrever estes mesmos gestos, afetos e costumes, em operação quemuito se assemelharia a uma dissecção moral, descobre, e em certas ocasiões dissimula, os lugares do Sujeito, do Outro e do Mesmo
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara — 1997 - 1998
Pensar o teatro: discurso paratextual da dramaturgia renascentista (França e Portugal) — 1997 - 1998
O projeto tinha como escopo percorrer o material paratextual de comédias quinhentistas francesas e portuguesas (paratextualidade constituída por prólogos, prefácios, "avant-jeu", dedicatórias, frontispícios, etc). Os paratextos foram tomados como signos que convidam à aproximação do texto e do discurso teatrais mas,igualmente, como signos que permitem a intervenção sobre esse mesmo texto e discurso teatrais. O aparato liminar instancia, por conseguinte, uma estratégia de intelocução e de interação entre texto, autor, personagem, leitor/espectador, uma vez que são estas bordas do texto que oferecem marcas necessárias à compreensão e à recepção da comédia, assim como asseguram o seu interesse. Recorreu-se, para tanto, à leitura retórica dessa paratextualidade, procurando verificar os modos discursivos instanciados a partir de uma precisa invenção,disposição e elocução.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Faculdades Oswaldo Cruz
Temporario Profa Pós-Graduação Lato Sensu — 1998 - 2000
Universidade Estadual de Campinas
Professor Colaborador — 2003 - 2003
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Professor doutor Docente/pesquisador — 2004 - 2006
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas-UNICAMP
Pesquisador Pesquisador de Proj. Temático — 2004 - 2006
Projetos de pesquisa
Pesquisador Pós-Doutorado Pesquisador — 2008 - 2009
Projetos de pesquisa
Universidade Federal de São Paulo
Professor adjunto 3 — 2009 -
Projetos de pesquisa
Campus Guarulhos — Curso de Letras/Língua e Literatura Francesas — 2009 - 2014
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Curso de Letras — 2012 -
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Campus Guarulhos — 2013 -
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
Professor Credenciado na Pós-Graduação Letras — 2014 -
Projetos de pesquisa
Campus Guarulhos — Curso de Letras/Língua e Literatura Francesas — 2009 - 2014
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Lígia Fonseca Ferreira, Mirhiane Mendes de Abreu, Luis Fernando Prado Telles, Pedro Marques Neto, Rodrigo Soares de Cerqueira, Marcia Maria de Arruda Franco, Patricia Taborda Silva, Raquel Madanelo de Souza, Ricardo Lisias
Curso de Letras — 2012 -
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Campus Guarulhos — 2013 -
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
Professor Adjunto IV — 2019 -
Projetos de pesquisa
Campus Guarulhos — Curso de Letras/Língua e Literatura Francesas — 2009 - 2014
A imagem no/do texto: o descritivo na literatura francesa do século XIX. Stendhal e Huysmans — 2009 - 2014
Este projeto, inscrito na Linha de Pesquisa "Questões de representação: poéticas e suas reapropriações" do Depto. de Letras da EFLCH/UNIFESP, reflete sobre os modos pelos quais o discurso literário (d)escreve e interpreta as artes visuais, e, por vezes, transforma um objeto de arte em motivo ficcional. Para tanto, propõe uma trajetória pelo século XIX francês em seus atos de entronização da imagerie e de seus poderes de evocação/fascinação. Este estudo entende pois evidenciar, para além dos méritos literários, preciso poder da língua, capaz de dispor em cores vivas personagens, ações, lugares, cenas. Os motivos descritivos a serem freqüentados inscrevem-se em um debate que se mantém de um modo ou de outro tributário da estrutura retórica, amplamente alimentado pelo registro epidítico e, por isso mesmo, balizado pelas figuras da descriptio, da ekphrasis, do ut pictura poesis e do tableau. Convocar-se-ão para tanto os textos literários e não-literários de Stendhal e de Huysmans, situando-os no conjunto de práticas simbólicas extrapoéticas. Dever-se-á, então, refletir sobre sua articulação com os objetos visuais, a ser subsidiada pela análise das operações enunciativas empreendidas pelos ?discursos de/sobre artes? que a eles outorgam legitimidade crítica e conferem particular conceituário ¬ ? em torno da mimesis (renovada), da imaginação e da sensação no século XIX. Assim, a proposta entende ser transdisciplinar no sentido em que circunscreve seu objeto a partir de uma travessia dos domínios literários e plásticos de modo a ?pôr em jogo? as estanqueidades institucionais de noções como ?língua?, ?escritura?, ?literatura?, ?imitação?, ?representação?, ?visualidade?, ?figura? (tropos retóricos ou formas visuais), etc. O que significa dizer que se procurará compreender como linguagem poética e linguagem visual solicitam uma condição imagética onde se reconhece a propensão, em uma a semantizar elementos extra-semânticos, em outra a iconizar elementos extrafigurais.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Lígia Fonseca Ferreira, Mirhiane Mendes de Abreu, Luis Fernando Prado Telles, Pedro Marques Neto, Rodrigo Soares de Cerqueira, Marcia Maria de Arruda Franco, Patricia Taborda Silva, Raquel Madanelo de Souza, Ricardo Lisias
Curso de Letras — 2012 -
Leituras na Escola — 2012 -
Leituras em Escola é um programa contínuo de implementação gradativa voltado para o desenvolvimento assistido de ações de promoção da leitura, em escolas públicas. Conduzidas por alunos bolsistas com adesão voluntária de professores das escolas envolvidas, mediante orientação de docentes especializados, as ações não ocorrerão em sala de aula, priorizando-se estratégias como "rodas de leitura", "saraus", "leitura mediada" ou afins. "Leitura" é proposta, no programa, da perspectiva de um conceito amplo, envolvendo: jornais, revistas, quadrinhos, literatura canônica ou não canônica, imagens, vídeos, linguagem musical, textos históricos, filosóficos, sociológicos ou de outras áreas. Contempla-se a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema organizador: promoção da leitura como democratização do acesso à cultura e como contribuição para o cumprimento social de direitos humanos. Fica previsto, ainda, um trabalho voltado para a capacitação dos professores. Um último objetivo diz respeito: a) à formação de acervos bibliográficos de obras teóricas e de referência, na escola e na universidade; b) à consolidação de uma biblioteca escolar ativa, com espaço físico adequado e aberta à comunidade externa à escola. A cada ano será organizado um evento acadêmico para análise e discussão do trabalho desenvolvido, com participação de especialistas externos à comunidade acadêmica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa
Campus Guarulhos — 2013 -
Des-escritura e des-invenção: as poéticas de Manoel de Barros e Yves Bonnefoy — 2013 -
Aproximar Manoel de Barros e Yves Bonnefoy pode surpreender e, mesmo causar certo desconforto ... Entretanto, a se percorrer atentamente suas produções poéticas, fica evidente que ambos pensam o fazer literário, e nele se experimentam, de modo bastante semelhante. Um e outro tecem poeticamente relações, sempre conflituosas e quase sempre com resoluções aporéticas, entre a(s) palavra(s) e as coisas. Um e outro entendem que a linguagem, tomada em seu aparato canônico, gramaticalizado não é mais capaz de dar conta do necessário contato com o mundo. Manoel de Barros e Yves Bonnefoy põem em cena uma poética que se dará como tarefa escapar à maldição de uma linguagem que distorce o laço entre os três polos do signo, abolindo a relação entre significante/significado de um lado e referente de outro. Nesse sentido, é proposta deste projeto compreender o fazer literário não mais como uma ?metonímia significante? (termos de Yves Bonnefoy) ─ que aprisionaria a poesia no registro do conceitual ─ mas, doravante, como uma ?metonímia poética?, caminho pelo qual a percepção do imediato, do inconcluso do real, do Um, penetra nas redes conceituais que tecem aquela imagem do mundo em que vive o homem e nele se aliena Recorrer à metonímia poética significará redescobrir uma contiguidade não mais com outro significante da língua, mas diretamente com o referente reencontrado. Renasceria, assim, o laço perdido entre as palavras e o mundo. Ressurgiriam, por isso mesmo, coisas, objetos, seres que vivem no real, sob dimensões diversas, e que convocam e interpelam diversas percepções.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Francine Weiss, Iara Farias, Paulo Ramos
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Representação literária e seus limites: dizível-indizível, visível-invisível — 2019 -
Este projeto, que congrega pesquisas dedicadas à poesia, à narrativa, ao teatro e a outras formas de expressão literária, busca pensar as relações ─ conflituosas e, mesmo, aporéticas ─ entre a(s) palavra(s) e a(s) coisa(s), entre sujeito de palavra e coisas ditas/não-ditas e, lateralmente, entre texto, voz e corpo. Como toda representação literária é norteada pela linguagem, e é linguagem, interessa entender como a representação, a um tempo em sua fisionomia canônica e transgressiva, pensa o mundo, o real, a verdade, a imagem, a fantasia, a fictio ... Nesse sentido, este projeto mobilizará poéticas que encenam o diálogo, se diálogo há, entre as palavras, o mundo e os sujeitos que, por isso mesmo, convocam e interpelam diversas percepções, diversas manifestações expressivas que se movimentam, em linhas gerais, entre o dizível e o indizível, entre o visível e o invisível.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Jessica Aline Ferreira Felix
Programa de Pós-Graduação em Letras — 2019 -
Reflexões inovadoras e inéditas sobre a noção de gênero — 2019 -
Este projeto tem o objetivo de examinar o conceito teórico de gênero. A metodologia teórico-crítica a análise de obras ou corpora constituídos por recortes específicos, tomados em si mesmos ou analisados de uma perspectiva comparativista, de maneira a evidenciar sua individualidade no processo histórico-cultural. Interessam estudos que verifiquem a validade teórica do conceito de gênero, cobrindo aqueles, por assim dizer, clássicos (lírico, dramático, épico) até suas transformações modernas (romance, conto, lírica moderna) e ainda gêneros como a epistolografia, a historiografia e a crônica.
Integrantes: Leila de Aguiar Costa, Ana Cláudia Romano Ribeiro, Osvaldo Fontes Filho, Deise Abreu Pacheco, Mislene Firmino, Matheus Abreu Costa, Rosana Maria da Silva
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador Pesquisador de Projeto Temátic — 2008 -
Revista Caligrama
Membro de corpo editorial — 2012 -
ALETRIA: REVISTA DE ESTUDOS DE LITERATURA
Membro de corpo editorial — 2016 -
FRONTEIRAZ
Membro de corpo editorial — 2014 -
Atualização Lattes em 2022-05
Processado em 2022-06-16