Henrique José Domiciano Amorim
Escola de Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Ciências Sociais
E-Mail: hamorim@unifesp.br
Resumo
Professor Associado de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (UNIFESP-Campus Guarulhos). Coordena o Grupo de Pesquisa Classes Sociais e Trabalho (GPCT) desde 2011. Desenvolve o Projeto de Pesquisa: Desenvolvedores de Software e Teleoperadores: Dois opostos do trabalho imaterial, no âmbito do Auxílio Regular da FAPESP e o Projeto de Pesquisa: O Encontro entre as TICs e o Empreendedorismo: O Trabalho Digital nas Sociedades Contemporâneas (PQ-CNPq) . É pesquisador da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (REMIR). Realizou Pós-Doutorado no CESIT/UNICAMP (2016/2017), na EHESS/Paris (2017), no Departamento de Sociologia do IFCH/UNICAMP (2007-2010) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS)/Paris (2009). Foi pesquisador do Consejo Latino-Americano de Ciencias Sociales/CLACSO (2008/2009). Concluiu o Doutorado em Ciências Sociais pela Unicamp em 2006, tendo realizado sua pesquisa com Bolsa de Doutorado Sanduíche na EHESS/Paris. Atua na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Trabalho e Teoria Social, pesquisando principalmente os seguintes temas: Trabalho, Trabalho Imaterial, Trabalho Digital, Parcialização do Trabalho, Informalidade, Precarização do Trabalho, Classes e Movimentos Sociais, Produção, Relações de Produção e Processos de Trabalho, Plataformização do Trabalho, Uberização e Micro-trabalho. Foi contemplado com o Prêmio de Excelência em Pesquisa da Unifesp, em 2022. Publicou os livros: Trabalho Imaterial: Marx e o Debate Contemporâneo, publicado pela Annablume/FAPESP em 2009 e 2018; Valor-trabalho e Imaterialidade da Produção nas Sociedades Contemporâneas, publicado pelo CLACSO em 2012; Teoria Social e Reducionismo Analítico: Para uma crítica ao debate sobre a centralidade do trabalho, publicado pela EDUCS em 2006; Sociologia Hoje, publicado pela Ática em 2016 e Contexto e Ação, publicado pela Scipione em 2021; e organizou os livros: Trabalho (Imaterial), Valor e Classes Sociais: Diálogos com Pesquisadores Contemporâneos: EDUFSCAR, 2017; As Classes Sociais no Início do Século XXI: Annablume/FAPESP, 2017; e Classes e Lutas de Classes: Novos Questionamentos. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2015.
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
AMORIM, Henrique;Amorim, Henrique
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Italiano
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Formação
Doutorado em Ciências Sociais
A Valorização do Capital e o Desenvolvimento das Forças Produtivas: uma discussão crítica sobre o trabalho imaterial
Sociologia do Trabalho
Orientação: Ricardo Luiz Coltro Antunes
Universidade Estadual de Campinas
Mestrado em Sociologia
Teoria Social e Reducionismo Analítico: para uma crítica ao debate sobre a centralidade do trabalho
Sociologia do Trabalho
Orientação: Angela Maria Tude de Souza
Universidade Estadual de Campinas
1999 a 2001
Graduação em Ciências Sociais
O Declínio do Movimento Operário: Uma Classificação Bibliográfica
Orientação: Armando Boito Junior
Universidade Estadual de Campinas
1993 a 1996
Produção
2023
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Industrial platform capitalism : Outsourcings, syntheses and resistances (2023)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Ana Cláudia Moreira Cardoso; Maria Aparecida Bridi
Fonte: WORK ORGANISATION, LABOUR & GLOBALISATION (PRINT) , v. 17 , p. 27 - Extrato QUALIS: A2
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2022
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Capitalismo Industrial de Plataforma: externalizações, sínteses e resistências (2022)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Ana Cláudia Moreira Cardoso; Maria Aparecida Bridi
Fonte: Caderno CRH (Online) , v. 35 , p. 1 - Extrato QUALIS: A1
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Trabalho Digital e Plataforrmizado: reconfigurando o passado no presente (2022)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Maria Aparecida Bridi; Ana Cláudia Moreira Cardoso
Fonte: Caderno CRH (Online) , v. 35 , p. 1 - Extrato QUALIS: A1
2021
-
The Precariousness of Immaterial Labor: Self-Taylorization in the Brazilian Software Industry (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Mauricio Reis Grazia
Fonte: LATIN AMERICAN PERSPECTIVES , v. 1 , p. 0094582X2098872 - Extrato QUALIS: A2
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Trabalho por aplicativo: uma síntese da intensificação do trabalho, da informalidade e da resistência política no contexto da pandemia (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Felipe Moda
Fonte: Revista Trabalho, Política e Sociedade , v. 6 , p. 105 - Extrato QUALIS: A4
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Trabalho em plataformas digitais: perspectivas desde o Sul global (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Ludmila Costhek Abílio; RAFAEL GROHMANN
Fonte: Sociologias (UFRGS) , v. 23 , p. 18 - Extrato QUALIS: A1
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Uberização e plataformização do trabalho no Brasil: conceitos, processos e formas (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; RAFAEL GROHMANN; Ludmila Costhek Abílio
Fonte: Sociologias (UFRGS) , v. 23 , p. 26 - Extrato QUALIS: A1
-
Empreendedorismo: uma forma de americanismo contemporâneo? (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Felipe Moda; Camila Mevis
Fonte: Caderno CRH (UFBA) , v. 34 , p. 1 - Extrato QUALIS: A1
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O Empreendedorismo Contemporâneo ou uma Forma de Mistificação das Relações de Classe (2021)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; João Gabriel Pelegrini; Guilherme Henrique Guilherme; Felipe Moda
Fonte: CONTEMPORÂNEA (ONLINE) , v. 11 , p. 845 - Extrato QUALIS: A4
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2020
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Work by app: algorithmic management and working conditions of Uber drivers in Brazil (2020)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Felipe Moda
Fonte: WORK ORGANISATION, LABOUR & GLOBALISATION (PRINT) , v. 14 , p. 101 - Extrato QUALIS: A2
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Trabalho por Aplicativo: Gerenciamento Algorítmico e Condições de Trabalho dos Motoristas da UBER (2020)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Felipe Moda
Fonte: REVISTA FRONTEIRAS (ONLINE) , v. 22 , p. 59 - Extrato QUALIS: A3
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Condições de trabalho de entregadores via plataforma digital durante a COVID-19 (2020)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Ludmila Costhek Abílio; Sidney Machado; Paula Freitas; Renan Kalil; Vanessa Patriota; Ana Cláudia Moreira Cardoso
Fonte: Revista Jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano , v. 3 , p. 1 - Extrato QUALIS: A3
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A discordância dos tempos: Daniel Bensaïd e a crítica social contemporânea. (2020)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Leandro Galastri
Fonte: SÉCULO XXI - REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS , v. 10 , p. 7 - Extrato QUALIS: B1
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2019
2018
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Taylorização e Auto-Taylorização do Trabalho: as metodologias ágeis na Indústria de Software (2018)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Mauricio Reis Grazia
Fonte: SÉCULO XXI - REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS , v. 1 , p. 747 - Extrato QUALIS: B1
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2017
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O TRABALHO EM ANDRÉ GORZ: três reflexões, uma problemática (2017)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Caderno CRH (UFBA) , v. 30 , p. 435 - Extrato QUALIS: A1
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Trabalho (imaterial), valor e classes sociais: diálogos com pesquisadores contemporâneos (2017)
Livro publicado ou organizado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte:
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2016
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Crise Política e Corrupção - Apresentação do Dossiê (2016)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim; Davisson Charles Cangussu de Souza; Márcia Jacomini; Débora Goulart
Fonte: Pensata ? Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNIFESP , v. 5 , p. 09 - Extrato QUALIS: B4
2015
2014
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As teorias do trabalho imaterial: uma reflexão crítica a partir de Marx (2014)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Caderno CRH (UFBA) , v. 27 , p. 31 - Extrato QUALIS: A1
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O trabalho imaterial em discussão: teoria e política (2014)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Cadernos CRH , v. 27 , p. 9 - Extrato QUALIS: A1
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Theories of immaterial labour: a critical reflection based on Marx (2014)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: WORK ORGANISATION, LABOUR & GLOBALISATION (PRINT) , v. 8 , p. 88 - Extrato QUALIS: A2
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2013
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O tempo de trabalho: uma chave analítica (2013)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Sociedade e Estado (UnB. Impresso) , v. 28 , p. 503 - Extrato QUALIS: A1
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2012
2011
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Classes sociais, relações de classe e trabalho: política e teoria (2011)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Revista Mediações (UEL) , v. 16 , p. 11 - Extrato QUALIS: A4
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2010
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Valor-trabalho e trabalho imaterial nas ciências sociais contemporâneas (2010)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Cadernos CRH , v. 23 , p. 191 - Extrato QUALIS: A1
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Centralidade e imaterialidade do trabalho: classes sociais e luta política (2010)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Trabalho, Educação e Saúde (Online) , v. 8 , p. 367 - Extrato QUALIS: B1
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2009
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Prática política, qualificações profissionais e trabalho imaterial hoje (2009)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: Revista de Sociologia e Política (UFPR. Impresso) , v. 17 , p. 175 - Extrato QUALIS: A1
2008
2007
-
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-
Para uma crítica ao primado das forças produtivas na análise da formação do operariado em classe (2007)
Artigo publicado
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Fonte: MEDIAÇÕES - REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS , v. 12 , p. 115 - Extrato QUALIS: A4
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-
2006
2005
2004
2003
2002
1999
1998
Atuações
Universidade Estadual de Campinas
-
Estágio docente (Doutorado/UNICAMP)
Estágio Docente
2002 a 2002
-
Pesquisador Colaborador (IFCH/UNICAMP)
Pós-doutorado
2007 a 2010
Universidade Federal de Uberlândia
-
Professor Substituto
Professor Substituto
2001 a 2002
Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa
-
Professor Universitário
2007 a 2008
-
Professor Universitário
Celetista formal
2005 a 2007
Temáticas (UNICAMP)
-
Membro de corpo editorial
1988 a 2002
Outubro (São Paulo)
-
Membro de corpo editorial
Desde 2005
Margem Esquerda
-
Membro de corpo editorial
Desde 2004
Crítica Marxista (São Paulo)
-
Membro de corpo editorial
Desde 2008
Universidade Federal de São Paulo
-
Professor Associado
Desde 2010
Cadernos Cemarx
-
Membro de corpo editorial
Desde 2010
École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris
-
Pesquisador
Pós-doutorando
2009 a 2009
Consejo Latino-Americano de Ciencias Sociales - Argentina
-
Nenhum
Pesquisador
2008 a 2009
Cadernos de Campo (UNESP)
-
Membro de corpo editorial
Desde 2013
Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales
-
Professor Visitante
2013 a 2013
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
-
Bolsista de Produtividade em Pesquisa
Bolsista
Desde 2015
Revista Trabalho, Política e Sociedade
-
Membro de corpo editorial
Desde 2016
Cadernos do CRH (UFBA)
-
Membro de corpo editorial
Desde 2018
Pensata ? Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Socia
-
Membro de corpo editorial
Desde 2019
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho
-
Associado
Coordenador de GT
Desde 2021
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
-
Desde 2023
Ensino
Orientações e supervisões
Supervisão de pós-doutorado em andamento
Tese de doutorado em andamento
-
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA COLETIVA NO CONTEXTO DO TRABALHO INFORMACIONAL-PLATAFORMIZADO: um estudo sobre a relação entre as novas modalidades de trabalho mediadas pelas TICs e a organização de novas formas de política coletiva
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2022
-
Henrique Aparecido de Souza Oliveira
TRABALHO ABSTRATO E COOPERAÇÃO: uma análise teórica da forma social da indústria nas sociedades contemporâneas
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2022
-
O bazar a serviço da catedral: os influenciadores digitais e a cooptação do movimento hacker
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2021
-
Entre a Fábrica de Software e a Plataforma Digital: O trabalho dos programadores de software no contexto da uberização e das metodologias ágeis
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2020
-
Plataformização do Trabalho: A nova face da informalidade?
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2020
Dissertação de mestrado em andamento
-
As principais linhas de explicação da condição de trabalho das trabalhadoras domésticas nos 45 anos seguintes à publicação de Emprego doméstico e capitalismo
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2023
-
Mulheres no microtrabalho: entre o trabalho produtivo e reprodutivo?
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2023
-
Por Trás do Código: Gerenciamento Algorítmico do Trabalho em Plataformas Digitais
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2023
-
Empreendedorismo Contemporâneo: a concepção do empreendedor de si entre jovens trabalhadores
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2022
-
O EMPREENDEDORISMO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E A CRIAÇÃO DE UMA SUBJETIVIDADE EMPREENDEDORA EM TRABALHADORES DA TECNOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2022
-
Entre o galpão e a plataforma digital: um estudo sobre a parcialização do trabalho na Amazon
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Desde 2021
Tese de doutorado concluídas
-
MARX PARA AMÉRICA LATINA: apuntes dialéctico-materialistas sobre nuestras sociedades
Programa de pós-Graduação em Ciências Sociais - Doutorado
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2023
Dissertação de mestrado concluídas
-
Henrique Aparecido de Souza Oliveira
A Produção Teórica no Serviço Social: Brasileiro: A Perspectiva do trabalho abstrato no debate profissional
Serviço Social
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
-
Nas bordas da eficácia: A intensificação do trabalho docente em tempos de pandemia.
Serviço Social e Políticas Sociais
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
-
Programadores de Software: O surgimento de uma nova gerência do trabalho?
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2020
-
Trabalho por Aplicativo: As práticas gerenciais e as condições de trabalho dos motoristas da Uber
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2020
-
Joao Guilherme Alvares de Farias
A especificidade do direito e o fortalecimento do Estado no período de transição nas obras de Andrei Vychinski
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2019
-
Distribuição de renda como um problema sociológico: análise das classes médias no século XXI
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2019
-
O Tempo de trabalho no contexto das novas tecnologias da informação e comunicação: uma análise sobre o setor de software
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2018
-
As Classes Sociais no Brasil: a dinâmica do conceito durante os governos do PT (2003-2013)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2017
-
Repertórios de Ação e Classes Sociais na Onda de Protestos de Junho de 2013
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2017
-
Gerência do trabalho imaterial: um estudo sobre as formas de organização do trabalho em empresas de tecnologia e informação
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2016
-
Angelina Michelle de Lucena Moreno
O Trabalho Imaterial e as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação: as condições de trabalho nos setores de P&D e TI
Ciências Sociais
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2016
-
A Dependência Econômica Brasileira em Caio Prado Jr: uma análise das obras da década de 1950
Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2015
-
A Reconstrução Habermasiana do Materialismo Histórico: A teoria comunicativa enquanto crítica da economia política
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2014
-
Repensando a (Re)produção Social do Espaço: Um estudo de caso da Comuna Dom Hélder Câmara - MST
Ciências Sociais
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Concluído em 2013
Gestão
Universidade Estadual de Campinas
-
Diretor Associado do Centro de Estudos Marxistas (Cemarx)
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Universidade Federal de São Paulo
-
Vice-Chefe de Departamento
Campus Guarulhos
-
Vice-Coordenador de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Campus Guarulhos
-
Coordenador de Pós-Graduação do PPGCS
Campus Guarulhos
Pesquisa
Universidade Estadual de Campinas
-
Classes e estratificação social: Uma análise da produção bibliográfica nas Ciências Sociais Brasileiras (1970-2010)
Este projeto pretende abordar criticamente as intervenções analíticas, no âmbito das Ciências Sociais brasileiras, concernentes à estrutura de classes, às relações de classe e à estratificação social nacional. Nesse sentido, faz-se necessário o levantamento, inicial neste momento, das teses gerais que informam o debate brasileiro, que funcionam como supostos teóricos a guiar as análises empíricas realizadas no Brasil.
2010 a 2012
-
A Materialidade do Capital na Teoria Social Hoje: um estudo crítico das abordagens sobre a imaterialidade do trabalho à luz dos Grundrisse de Karl Marx
A finalidade dessa pesquisa é desenvolver um estudo sobre as atualizações do conceito de trabalho na teoria social a partir dos anos oitenta. Para isso, partimos do pressuposto de que o trabalho vivo seria central à conservação das relações de produção capitalista, na medida em que é meio e fonte de toda valorização do capital. Não obstante, a atual conjuntura flexiona o trabalho vivo em um outro patamar que, à primeira vista, não se fundamenta como uma forma tradicional de obtenção de valores de troca, pois aciona predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos nessa empreitada. Assim, faz-se necessário precisar o que há de novo e o que se conserva nas relações de trabalho que se apresentam hoje, sobretudo, a partir da literatura francesa especializada, que parece ser a que examinou de maneira mais intensa essa temática. Faz-se necessário, primeiro, caracterizar os limites e as incoerências das abordagens atuais sobre o trabalho imaterial e da formação de um novo coletivo revolucionário de trabalhadores (?general intellect?); e, segundo, atualizar de modo rigoroso o conceito de trabalho exposto por Marx nos Grundrisse.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, Jair Batista da Silva, Angelina Moreno, Breno Augusto Santos, Lais Pimentel
2002 a 2006
-
Teoria Social e Reducionismo Analítico: para uma crítica ao debate sobre a centralidade do trabalho
Este projeto tem como finalidade discutir criticamente a bibliografia que trata da questão da cen-tralidade do trabalho. A pesquisa estará circunscrita ao debate que toma corpo nas décadas de 1960 a 90 e terá como fundamento central a formulação de uma crítica à perspectiva que entende a su-pressão do trabalho vivo como uma tendência incontornável, fruto do desenvolvimento autônomo das forças produtivas. Este debate pode ser notado nas discussões que Gorz e Mallet estabelecem na década de 60. A partir daí tem-se o desenrolar do que, no nosso entendimento, seria uma questão central da sociologia contemporânea: as mutações do trabalho que colocaram em questão sua cen-tralidade e o processo de reconstrução das classes sociais. Pretendemos marcar o posicionamento teórico, característico destes autores; além disso, iremos caracterizar a conjuntura na qual estão reu-nidas as condições que permitiram engendrar o processo de reestruturação da produção e do próprio debate sobre o enfraquecimento político do movimento operário.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
1998 a 2001
-
Valor e Trabalho Imaterial no Contexto das Transformações Tecnológicas Contemporâneas
A teoria do valor foi até hoje lida com base em três recortes analíticos amplos. Um recorte anterior a Marx, o de Marx e dos marxistas e o dos neoclássicos. O anterior a Marx tem como elementos centrais a idéia de que o valor é uma categoria central das sociedades de economia mercantil ou de troca, que nas sociedades capitalistas ganharia sua expressão mais avançada no processo de criação da riqueza. Em Marx, o valor é considerado como a categoria econômica mercantil fundamental. No entanto, esse tipo de economia é apreciado como transitório, isto é, há uma determinação histórica da economia mercantil que se vincula diretamente à existência do valor. Já para os neoclássicos, o valor é uma categoria da atividade econômica em geral, sendo, portanto, a atividade econômica capitalista uma forma particular dessa atividade econômica. Sua preocupação central está voltada para o equilíbrio geral apoiado na análise marginalista do valor. No entanto, o debate em torno do valor hoje parece ir além dessas classificações. Sua recuperação se sintetizaria na seguinte pergunta: as teses sobre as novas tecnologias e sobre o trabalho imaterial convergiriam para uma nova forma da teoria do valor-trabalho ou para o esgotamento dessa teoria? O objetivo central da pesquisa proposta é dar uma resposta substantiva à questão da relevância ou não da teoria do valor?trabalho no processo de análise do trabalho imaterial e das tecnologias da informação no capitalismo contemporâneo.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
2007 a 2010
Universidade Federal de São Paulo
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Trabalho e Empreendedorismo: trabalho, educação e políticas públicas no centro do debate no Brasil contemporâneo
As sociedades contemporâneas passaram por mudanças que demandaram um novo perfil de classe trabalhadora, caracterizada, sobretudo, por qualificações e habilidades sócioprofissionais pautadas pelo empreendedorismo. Trata-se da constituição de um novo perfil de trabalhador/a, produtivo e reprodutivo, que, para ser estruturado, impõe a necessidade de reconfiguração da formação educacional básica e profissional, das leis que regulam o trabalho, do incentivo a práticas laborais autônomas e de responsabilização individual pelos riscos físicos e mentais provenientes do trabalho e da reconfiguração dos processos de gestão e controle, como também das tecnologias (sobretudo baseadas nas TICs) que incidem sobre o trabalho e sobre modo de vida da classe trabalhadora. Esse conjunto de transformações sociais envolvem necessariamente a reestruturação do Estado brasileiro como mobilizador e ator central inserido em uma relação de dependência, como um país de economia periférica, com os países do Norte global. Esse contexto histórico, no qual nossa pesquisa se insere, é, dessa forma, o das duas primeiras décadas do século XXI, momento no qual as políticas estatais, sobretudo fomentadas pelo Banco Mundial, e que marcam essa relação entre trabalho e empreendedorismo, começam a ganhar mais força e materialidade, formalizando o empreendedorismo como um modo de vida para o conjunto da sociedade brasileira. Nesses termos, o objetivo geral desse projeto de pesquisa é o de analisar a relação entre trabalho e empreendedorismo (com base em uma análise documental, empírica e teórica) que investigará as causas e consequências dessa relação ao enfatizar a dinâmica entre trabalho, educação, políticas públicas e ideologia. Analisar a relação entre o trabalho e o empreendedorismo permitirá, portanto, realizar uma pesquisa interdisciplinar baseada no entrecruzamento entre a Sociologia, a Ciência Política, a Antropologia e a Economia, resultando em um rico quadro analítico da sociedade brasileira.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim
Desde 2023
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O Encontro entre as TICs e o Empreendedorismo: O Trabalho Digital nas Sociedades Contemporâneas
Este projeto tem como objetivo analisar as condições de trabalho, de vida e as formas de organização política dos programadores de software, dos teleoperadores, de trabalhadores por plataformas digitais (motoristas e entregadores por aplicativo) e os trabalhadores de micro-tarefas, partindo da hipótese de que estes trabalhos digitais teriam pelo menos dois elementos sociais semelhantes: 1. A estruturação e organização de suas atividades por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), em conjunto com 2. As práticas laborais de engajamento, autogerenciamento e autocontrole conformadas pela ideologia e cultura empresarial empreendedorista. À primeira vista, esses tipos de trabalhos digitais não se fundamentariam em novas formas de organização do trabalho, típicas do padrão de acumulação taylor-fordista, na medida em que acionariam predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos e se diferenciariam também das práticas produtivas toyotistas, pois estariam baseadas, também predominantemente, em aspectos subjetivos da força de trabalho como a criatividade e a inteligência. Não obstante, estas novas formas de trabalho digital, parecem, apesar de suas diferenças, reproduzir elementos da gestão e da produção muito semelhantes, por um lado, àquelas da produção seriada e padronizada das industriais tayloristas e fordistas e, por outro, da produção de automóveis do sistema toyotista, sobretudo, no que se refere às formas de gerência, estímulo e controle produtivos. Entendemos, por conta disso, que se faz necessário analisar o que há de novo e o que se conserva nas relações e condições de trabalho, de vida e nas formas de organização política dos trabalhadores que têm como característica em suas atividades a mediação das tecnologias da informação e da comunicação e que, de diferentes formas, fazem um apelo cultural e ideológico, via empreendedorismo, da criatividade e da autonomia para a constituição da cooperação produtiva. Isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho digital se difunde como atividade produtiva e de serviços e quais são as condições de trabalho e as formas de precarização que perpassam este tipo de produção na sociedade brasileira contemporânea. Neste sentido, o que propomos com esta pesquisa é analisar, na atual conjuntura brasileira, como se estruturam um conjunto de trabalhos mediados pelas TICs e amparados ideologicamente pelo empreendedorismo, procurando analisar suas 11 semelhanças, suas diferenças, particularidades e, principalmente, como estes dois elementos sociais (TICs e empreendedorismo) atravessam estas atividades, significativamente tão diferentes, como as acima mencionadas. Enfatizaremos, assim, três dimensões nessa pesquisa: 1. As condições objetivas de trabalho e de controle mediadas pelas TICs; 2. O impacto do empreendedorismo como elemento ideológico e cultural estruturador dessas atividades de trabalho, mas também de vida dos trabalhadores e 3. As formas de organização política que são construídas em atividades laborais historicamente tão recentes como estas
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, Leandro Galastri, Jair Batista da Silva, Santiane Arias, Davisson Charles Cangussu de Souza, Débora Goulart, Daniel Vazquez, Alexandre Barbosa Pereira
Desde 2021
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Desenvolvedores de Software e Teleoperadores: Produção e Trabalho imaterial em perspectiva
O objetivo deste projeto é analisar as condições de trabalho dos desenvolvedores de software e dos teleoperadores de centrais de teleatendimento no Brasil. À primeira vista, estas atividades produtivas não estariam, primeiro, condicionadas por formas de organização do trabalho tradicionais, típicas do padrão de acumulação taylor-fordista, na medida em que acionariam predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos, segundo, se diferenciariam também das práticas produtivas toyotistas, pois estariam baseadas, também predominantemente, em aspectos subjetivos da força de trabalho como a criatividade e a inteligência. Não obstante, estas novas formas de trabalho imateriais, parecem ainda, apesar de suas diferenças, reproduzir elementos da gestão e da produção muito semelhantes, por um lado, àquelas da produção seriada e padronizada das industriais tayloristas e fordistas e, por outro, da produção de automóveis do sistema toyotista, sobretudo, no que se refere às formas de estímulo e controle produtivos. Entendemos, por conta disso, que se faz necessário analisar o que há de novo e o que se conserva nas relações e condições de trabalho que têm como característica central a utilização da cognição, da informação, da comunicação, da intelectualidade e da criatividade, analisando também em que medida este tipo de produção se assemelharia ou não à produção material. Isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho imaterial se difunde como atividade produtiva e de serviços e quais são as condições de trabalho e as formas de precarização que perpassam este tipo de produção na sociedade brasileira contemporânea. Neste sentido, o que propomos com esta pesquisa é analisar, na atual conjuntura brasileira, o lugar do trabalho imaterial no interior da produção de mercadorias, tendo como objeto empírico de análise os desenvolvedores de software de ?indústrias de software? e os teleoperadores de centrais de teleatendimento. Enfatizaremos, para tal, três dimensões destas atividades: 1. As condições objetivas de trabalho; 2. As formas de precarização do trabalho imaterial que podem atingir estes dois diferentes coletivos de trabalho; estabelecendo, por fim, 3. Aproximações e distanciamentos entre eles no que se refere às suas condições de trabalho e de vida.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, João Gabriel Pelegrini, Guilherme Henrique Guilherme, Felipe Moda, Camila Mevis
2019 a 2022
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Desenvolvedores de Software e Teleoperadores: Dois opostos do trabalho imaterial?
Este projeto de pesquisa que dá seguimento a pesquisas anteriores, mas agora focado em um novo objeto específico: a análise das condições de trabalho dos desenvolvedores de software e dos teleoperadores de centrais de teleatendimento no Brasil. À primeira vista, estas atividades produtivas não estariam, primeiro, condicionadas por formas de organização do trabalho tradicionais, típicas do padrão de acumulação taylor-fordista, na medida em que acionariam predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos, segundo, se diferenciariam também das práticas produtivas toyotistas, pois estariam baseadas, também predominantemente, em aspectos subjetivos da força de trabalho como a criatividade e a inteligência. Não obstante, estas novas formas de trabalho imateriais, parecem ainda, apesar de suas diferenças, reproduzir elementos da gestão e da produção muito semelhantes, por um lado, àquelas da produção seriada e padronizada das industriais tayloristas e fordistas e, por outro, da produção de automóveis do sistema toyotista, sobretudo, no que se refere às formas de estímulo e controle produtivos. Entendemos, por conta disso, que se faz necessário analisar o que há de novo e o que se conserva nas relações e condições de trabalho que têm como característica central a utilização da cognição, da informação, da comunicação, da intelectualidade e da criatividade, analisando também em que medida este tipo de produção se assemelharia ou não à produção material. Isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho imaterial se difunde como atividade produtiva e de serviços e quais são as condições de trabalho e as formas de precarização que perpassam este tipo de produção na sociedade brasileira contemporânea. Neste sentido, o que propomos com esta pesquisa é analisar, na atual conjuntura brasileira, o lugar do trabalho imaterial no interior da produção de mercadorias, tendo como objeto empírico de análise os desenvolvedores de software de ?indústrias de software? e os teleoperadores de centrais de teleatendimento. Enfatizaremos, para tal, três dimensões destas atividades: 1. As condições objetivas de trabalho; 2. As formas de precarização do trabalho imaterial que podem atingir estes dois diferentes coletivos de trabalho; estabelecendo, por fim, 3. Aproximações e distanciamentos entre eles no que se refere às suas condições de trabalho e de vida.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, Guilherme Henrique Guilherme, Henrique José Domiciano Amorim, João Gabriel Pelegrini, Guilherme Henrique Guilherme, Amanda Oliveira de Souza, Angelina Moreno, Maurício Grazia
2018 a 2022
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Trabalho Imaterial e Precarização no Contexto das Tecnologias da Informação e da Comunicação
Este projeto dá seguimento a pesquisa anteriores, mas agora focado num novo objeto específico: a análise das condições de trabalho dos desenvolvedores de software e dos operadores de teleatendimento no Brasil. À primeira vista, esse tipo de atividade produtiva não se fundamentaria como uma forma de organização do trabalho tradicional, típica do padrão de acumulação taylor-fordista, na medida em que acionaria predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos. Não obstante, as novas formas de trabalho, sobretudo as imateriais, parecem ainda, apesar de suas diferenças, estarem condicionadas por formas de gestão e de produção muito semelhantes àquelas da produção seriada e padronizada das industriais fordistas e tayloristas. Nesse sentido, a caracterização, por um lado, de um novo cenário no qual as relações de produção capitalista se reproduzem, mas que, por outro, se atualizam as formas de produção e reprodução de mercadorias parecem hoje ter relação direta com a produção imaterial. Entendemos, por conta disso, que se faz necessário analisar o que há de novo e o que se conserva nas relações e condições de trabalho que têm como característica central a utilização da cognição, da informação, da comunicação, da intelectualidade e da criatividade e também em que medida este tipo de produção se assemelharia à da produção material. Isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho imaterial se difunde como atividade produtiva e de serviços e quais são as condições de trabalho e as formas de precarização que configuram esse tipo de produção na sociedade brasileira contemporânea. Neste sentido, o que propomos com esta pesquisa é analisar, na atual conjuntura brasileira, o lugar do trabalho imaterial no interior da produção de mercadorias, tendo como objeto de análise os desenvolvedores de software de ?indústrias de software? e os teleoperadores de centrais de teleatendimento. Enfatizaremos, para tal, três dimensões destas atividades: 1. As condições objetivas de trabalho; 2. As formas de precarização do trabalho imaterial que atingem estes dois diferentes coletivos de trabalho; estabelecendo, por fim, 3. Aproximações e distanciamentos entre eles no que se refere às suas condições de trabalho e de vida.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, João Gabriel Pelegrini, Guilherme Henrique Guilherme, Amanda Oliveira de Souza, Angelina Moreno, Maurício Grazia
2018 a 2021
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Trabalho, Classes Sociais e Precarização no Contexto das Tecnologias da Informação e da Comunicação
A finalidade dessa pesquisa é desenvolver um estudo sobre as formas de apropriação do trabalho imaterial no setor de produção em P&D e Telecomunicações no Brasil. Apesar da conservação das relações de produção capitalista, parece ter se estruturado um novo continente produtivo baseado na exploração de formas de trabalho (não manuais) distintas daquelas que marcaram a produção capitalista até os anos 1960. À primeira vista, esse tipo de exploração não se fundamentaria nas formas de organização tradicionais típicas do padrão de acumulação fordista, na medida em que acionaria predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos. Nesse sentido, a caracterização, por um lado, de um novo cenário no qual as relações de produção capitalista se perpetuam, mas que, por outro, se alteram radicalmente às formas de produção e reprodução do capital parecem hoje ter relação direta com a produção de mercadorias imateriais. Por conta disso, faz-se necessário precisar o que há de novo e o que se conserva nas relações de trabalho que têm como característica central a utilização da cognição, intelectualidade, criação, imaterialidade, isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho imaterial constituiria uma das bases para a reprodução do capital nas sociedades contemporâneas, sobretudo, na brasileira. Dessa forma, uma pesquisa que relacione a investigação empírica em empresas do setor de P&D e Telecomunicação às mais variadas teses que procuram explicar a exploração do trabalho imaterial e sua relação com o trabalho material é nosso ponto de partida para a análise do trabalho nas sociedades contemporâneas.
2015 a 2018
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Classe Social e Valor na Teoria Social Contemporânea
Nos últimos 40 anos os conceitos de classe social e de valor foram debatidos por várias correntes da teoria social. A partir dos anos 1970, as teses sobre a constituição de uma sociedade pós-industrial, pós-materialista ou de serviços foram erigidas em contraposição às teses que fundamentavam a manifestação de sociedades industriais, balizadas, sobretudo, na concepção de classe e de trabalho industrial, isto é, no chamado paradigma produtivo. Se, por um lado, as críticas ao paradigma produtivo foram válidas no sentido de apontar uma concepção reduzida de trabalho, de classe social e de valor, e, por conseguinte, a necessidade de sua superação, por outro, seu aporte teórico tomou, por objeto de crítica, concepções marxistas deterministas que caracterizavam a produção industrial como fundamento único dos processos sociais (sejam eles políticos, culturais, étnicos, simbólicos ou econômicos). A equação se verificava, assim, na indicação de que, até os anos 1970, as sociedades capitalistas seriam determinadas predominantemente pela produção fabril. No entanto, após os acontecimentos históricos presentes nessa década, tal determinação teria sido superada e com ela toda a tradição analítica marxista. As sociologias brasileira e internacional contemporâneas desenvolveram, nessas quatro últimas décadas, um material bibliográfico significativo em relação à questão das clivagens sociais, do processo de valorização de capitais e do significado do trabalho nas sociedades capitalistas contemporâneas. Nesse sentido, realizar uma análise e sistematização substantivas das teorias que se serviram da validade ou não da tese do ?fim das classes sociais? e da tese do ?fim do valor? baseando-nos, sobretudo, em um levantamento e um mapeamento bibliográficos críticos, nos parece central.
Autores: Henrique José Domiciano Amorim, João Gabriel Pelegrini, Guilherme Henrique Guilherme, Amanda Oliveira de Souza, Angelina Moreno, Maurício Grazia
2012 a 2015
École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris
Consejo Latino-Americano de Ciencias Sociales - Argentina
Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales
Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos)
Atualização Lattes em 2024-04
Processado em 2024-07-22