Maria do Socorro Fernandes de Carvalho
Escola de Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Letras
E-Mail: maria.fernandes@unifesp.br
Resumo
possui doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2004), mestrado em Letras (Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa) pela Universidade de São Paulo (1998) e graduação em Letras pela Universidade Federal do Piauí (1991). É professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tendo lecionado até 2009 na Universidade Federal do Piauí e entre 2009 e 2010 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou os livros Poesia de agudeza em Portugal (Edusp, 2007), Preambulares do livro seiscentista em Portugal e no Brasil (Edufpi, 2009), Portugal no Brasil: notas republicanas (Theya, 2018) e Catálogo da poesia seiscentista da Biblioteca Nacional (Alameda, 2019). Leciona na área de Letras, com ênfase em literatura portuguesa e estudos retóricos das letras do Antigo Regime (entre os séculos XVI e XVIII) e teoria literária. Estuda principalmente poesia, poética, retórica, agudeza, história do livro e cultura letrada e literatura portuguesa. Finalizou duas pesquisas de pós-doutorado na USP: em 2014, intitulada "Introdução ao estudo do conceito retórico de modelo", e outra pesquisa, na ULisboa e USP, intitulada "Estudo introdutório da preceptiva dos gêneros mistos", em 2016. Foi coordenadora do programa de pós-graduação em Letras da Unifesp de 2013 a 2015. É membro do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (ULisboa). Foi pesquisadora da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, Brasil, onde elaborou o "Catálogo da Poesia Seiscentista da Biblioteca Nacional (com estudo retórico-poético)" e do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro com o estudo "Poesia portuguesa do século XVII no RGPL".
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
CARVALHO, M. S. F.;CARVALHO, MARIA DO SOCORRO FERNANDES DE
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Formação
Doutorado em Teoria e História Literária
Poesia de Agudeza em Portugal
Poesia Clássica Portuguesa
Teoria Literária
Orientação: Adma Fadul Muhana
Universidade Estadual de Campinas
Mestrado em Letras (Est.Comp. de Liter. de Língua Portuguesa)
Experimentação e poesia concreta na poética de E. M. de Melo e Castro
Orientação: Benjamin Abdala Júnior
Universidade de São Paulo
1996 a 1998
Graduação em Licenciatura em Letras: Português e Inglês
Universidade Federal do Piauí
1985 a 1990
Produção
2023
2022
2021
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Elementos breves para reflexão historiográfica: Duarte Macedo, Bacelar e Vieira (2021)
Capítulo de livro publicado
Autores: Maria do Socorro Fernandes de Carvalho; Enrique Rodrigues-Moura; José Eduardo Franco; Maria Eunice Moreira
Fonte: Letras na América Portuguesa: Autores ? Textos ? Leitores , p. 121
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2020
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-Toda a minha vida escrevi-: leitura de três livros de Melo e Castro / All My Life I Wrote-: Reading Three Books by Melo e Castro (2020)
Artigo publicado
Autores: Maria do Socorro Fernandes de Carvalho
Fonte: Revista do Centro de Estudos Portugueses (UFMG) , v. 40 , p. 51 - Extrato QUALIS: A4
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2019
2018
2017
2015
2014
2013
2012
2011
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Para a Honra destes Reinos: Estudo dos Discursos Introdutórios da Obra Sermões de Padre Antonio Vieira (2011)
Capítulo de livro publicado
Autores: Cleonice Berardinelli; Mário César Lugarinho; Nelson Veríssimo; Eduardo de Almeida Navarro; Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida; Juarez Donizete Ambires; Maria de Deus Beites Manso; Thomas M. Cohen; Alfredo Bosi; Maria do Socorro Fernandes de Carvalho; Rodrigo Pinto; Geraldo Mártires Coelho; Marcus De Martini; Ana Lúcia M. de Oliveira; Ilda M. dos Santos; Florence Lévi; Elaine Cristine Sartorelli
Fonte: Estudos sobre Vieira , p. 47
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2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
Atuações
Revista eletrônica Labirintos - Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS
-
Membro de corpo editorial
2007 a 2008
Real Gabinete Português de Leitura
-
Bolsista
Pesquisador Sênior
2010 a 2011
Universidade Federal de São Paulo
-
Supervisora de Pós-Doutoramento na Unifesp
2015 a 2018
-
Coordenadora do programa pós-graduação Letras
2013 a 2015
-
Professor Associado
Desde 2010
Universidade Federal do Rio de Janeiro
-
Professor adjunto
2009 a 2010
Universidade Federal do Piauí
-
Professor Adjunto
1997 a 2009
Universidade de São Paulo
-
Professor Colaborador
Professor Colaborador
2012 a 2012
Letras em Revista
-
Membro de corpo editorial
Desde 2012
Biblioteca Nacional do Brasil
-
Pesquisadora do Programa de Apoio à Pesquisa
Bolsista
2016 a 2018
REVISTA USP
-
Membro de corpo editorial
2019 a 2019
Ensino
Orientações e supervisões
Dissertação de mestrado concluídas
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INTERPRETAÇÃO DO SENTIDO REALISTA NA CONSTRUÇÃO DAS PERSONAGENS FEMININAS NO ROMANCE O PRIMO BASÍLIO
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
-
Francisco Fagner Araújo Pinheiro
O CORDEL CONTEMPORÂNEO: ESTUDO DO VERSO E POÉTICA
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
-
A representação da noite na poesia de Augusto dos Anjos e Álvaro de Campos
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2020
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Cartas de Antonio Vieira: decoro do ethos e representação do índio
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2020
-
Alegoria e metáfora na poesia ibérica seiscentista
Letras
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2011
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O gênero misto nas comédias de Manuel Botelho de Oliveira
Letras
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2011
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Vanitas e moralização na poesia de Gregório de Matos e Francisco de Vasconcelos
Letras
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2009
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A metáfora na poesia ibérica seiscentista
Mestrado acadêmico em Letras da UFPI
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2008
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Assunção de Maria Almondes Leal
Fundamentos retóricos de imitação na poesia atribuída a Gregório de Matos e Guerra
Mestrado acadêmico em Letras da UFPI
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2008
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Propedêutica para a voz do poeta na poesia lírica ibérica seiscentista
Mestrado acadêmico em Letras da UFPI
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2008
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Lilásia Chaves de Arêa Leão Reinaldo
A poesia de H.Dobal e a lírica moderna
Letras
Mestrado acadêmico em Letras da UFPI
Concluído em 2007
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Maria do Socorro Rodrigues Coelho
Poesia concreta brasileira: ruptura e consagração
Letras
Universidade Federal do Piauí
Concluído em 2006
Gestão
Pesquisa
Real Gabinete Português de Leitura
Universidade Federal de São Paulo
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Lírica de agudeza
Pesquisa acadêmica de pós-graduação na sua interface institucional com a graduação na Unifesp. Estudo das letras ibéricas dentre os séculos XVI e XVIII. Os objetivos principais são buscar uma compreensão de "lírica" no século XVII ibérico, a conceituação de "gênero lírico" e de "estilo mediano" da poesia do século XVII e, por fim, estudar as relações entre retórica e poética no universo cristão contra-reformado ibérico. Os principais referenciais teóricos incidem sobre as especificidades do discurso poético retoricamente instruído, noção de poesia de imitação, relações entre o discurso prosaico e o discurso poético, estudo do ornato (metáfora). Esses conceitos estão entre os que fundamentam a preceituação retórico-poética do contexto cristão moderno; neste, as letras europeias dos séculos XVI, XVII e XVIII apresentam-se como adaptações ou apropriações de poéticas e retóricas antigas em época contra-reformada do Antigo Estado português. Áreas de interesse na pesquisa acadêmica: Conceitos fundamentais da teoria poética antiga: imitação, verossimilhança, poesia, metáfora, ornato. Estudo da poesia portuguesa seiscentista (poesia de agudeza). Estudo da tratadística da poesia moderna peninsular (poética de agudeza). Relações entre Retórica e Poética (prosa e poesia). Estudo de convenções retóricas greco-latinas e/ou bizantinas na poesia moderna. O livro e a manuscritura no século XVII. Esta pesquisa encontra-se em desenvolvimento e já derivou a orientação de 6 dissertações de mestrado, 2 IC, 2 APP (Unifesp) e 2 IC (Unifesp). Uma etapa da pesquisa se deu por ocasião de um pós-doutoramento realizado na USP e na ULisboa em torno ao conceito de modelo, entre os anos de 2013 e 2014, sob o título de "Introdução ao estudo do conceito retórico de modelo". No Seiscentos, os gêneros discursivos conhecidos observam modelos discursivos. Os autores modelares encontram-se já inseridos nas convenções de determinado gênero e aparecem nele como autoridade. Ao fazer o exercício de desnaturalização da noção de modelo, entendi-a como construída coletivamente num determinado tempo e lugar, a partir dos quais exerce sua ação modelar e fica suscetível a ocorrências históricas diversas. Verifiquei que as mais relevantes referências antigas a modelo encontram-se nos termos "exemplum, paradigma, Idea e mimesis", Tão clara quanto sua suscetibilidade histórica é a relevância e amplitude de sua norma e ação nas letras anteriores à modernidade literária, onde e quando compareceu como pilar da imitação que traduziu a mímesis.
Desde 2005
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Estudo do caráter misto dos gêneros poéticos (Lírica de agudeza)
O estudo fez um rastreamento do uso do conceito de ?misto? conforme aparece na preceptiva letrada e nos poemas escritos no século XVII em língua portuguesa. Misto é conceito atrelado a gênero, noção fundamental nas letras, que significa, desde as primeiras sistematizações sobre poesia, a ideia de mímesis, como no pensamento de Aristóteles, noção pela qual se diz que os autores imitavam os modelos poéticos mais autorizados. A lição primeira que une os dois conceitos é que o gênero subordina o estilo. Segundo aspecto é que os poetas imitam segundo vários estilos. O caráter misto ocorre junto ao estilo de um poema, portanto este conceito, sua genealogia e apropriação pelas poéticas da modernidade cristã ibérica, foram pressupostos neste estudo, continuado num projeto de pós-doutoramento feito na USP entre os anos de 2015 e 2016 sob o título de "Estudo introdutório da preceptiva dos gêneros mistos". Ficou assente que a preceptiva aprova os gêneros mistos a partir do ponto de vista único da soma das melhores partes de exemplos vários para a composição de um discurso superior, além de perfeito. O misto dos gêneros é prática comum e apreciável, contando que haja uma composição de sentido no todo do poema. O misto não é aceito quando um mau poeta deforma o todo, ainda que usando suas melhores partes: plenas porém incoerentes, não concordavam quanto à matéria; com isso, negavam a unidade do todo e o alcance do fim. O erro de composição do misto estaria localizado na errônea mistura das partes, no que esta não comporia a virtude da unidade de sentido do poema.
Autores: Maria do Socorro Fernandes de Carvalho, Talita Cristina Rocha, Marcelo Lachat
2011 a 2012
Universidade Federal do Piauí
Atualização Lattes em 2024-04
Processado em 2024-07-22