Marta Denise da Rosa Jardim
Escola de Filosofia
Programa de Pós-Graduação: História da Arte
E-Mail: m.jardim@unifesp.br
Resumo
Professora do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas da UNIFESP. Pesquisadora, colaboradora do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique. Pesquisadora do Centro de Estudos de Migrações Internacionais - Departamento de Antropologia, UNICAMP, CNPQ. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa- DGP- CNPQ: Etnografia e História das Práticas Artísticas e das Línguas das Áfricas. Pesquisadora do OBSCENA, Observatório do Laboratório Teatro Willian Silva de Moraes - o UNIFESP. Concluiu mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Ciências Sociais- Antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Foi PÓS-DOC FAPESP- CEBRAP- CEA-UEM entre 2006 e 2009. Foi Visiting Scholar na School of Anthropology and Museum of Ethnography da Oxford University em 2016. Atua nos seguintes temas: Etnografia, Performances, Áfricas; reprodução da família e regulação da herança; hindus; Sul de Moçambique, (Kwa Zulu Natal) África do Sul.
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
JARDIM, M. D. R.;JARDIM, Marta da Rosa;Jardim Marta Denise da Rosa;JARDIM, MARTA DENISE DA ROSA
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Formação
Doutorado em Ciências Sociais
Cozinhar, adorar, fazer negócio: um estudo sobre a família indiana (hindu) em Moçambique
Orientação: Guita Grin Debert
Universidade Estadual de Campinas
Mestrado em Antropologia Social
Negociando Fronteiras:uma etnografia sobre trabalho, mendicância e criminalidade na grande Porto Alegre
Cultura Ppular
Antropologia Urbana
Orientação: Claudia Lee Williams Fonseca
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
1995 a 1998
Graduação em Serviço Social
Relações de poder: uma leitura interdisciplinar como resultado da insuficiência paradigmática
Orientação: Marcos Vilela Pereira
Universidade Católica de Pelotas
1984 a 1990
Produção
2023
-
Sing along, Sing along: Reflexões sobre Críticas provocadas com Etno(en)cantos (2023)
Artigo publicado
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
Fonte: CADERNOS DE ARTE E ANTROPOLOGIA , v. 12 , p. 1114 - Extrato QUALIS: A1
2021
2020
-
Amuletos em cantos dentro e fora do Pitt Rivers Museum: a antropologia que fazemos e a crítica das hegemonias contemporâneas (2020)
Artigo publicado
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
Fonte: GIS - GESTO, IMAGEM E SOM - REVISTA DE ANTROPOLOGIA , v. 5 , p. 179 - Extrato QUALIS: A3
-
2019
2018
2015
2013
2012
2007
2001
2000
1999
1998
1995
1994
Atuações
Secretaria do Trabalho Cidadania e Assistência Social
-
Pesquisador
1999 a 2000
Universidade Estadual de Campinas
-
Professor Doutor (colaborador)
2007 a 2007
-
Professor Doutor (colaborador)
Professor vistante
2007 a 2007
-
Professor Doutor (colaborador)
Professor vistante
2009 a 2009
-
Professor Doutor
2009 a 2011
-
Colaborador
Desde 2007
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
-
Bolsista PósDoc
Bolsista recém-doutor
2006 a 2009
Centro de Estudos Africanos - Uni Eduardo Mondlane
-
PESQUISADOR
Desde 2003
Universidade Federal de São Paulo
-
Professsor Adjunto
Desde 2012
University of Oxford
-
Dedicação Exclusiva
2016 a 2016
Ensino
Orientações e supervisões
Tese de doutorado em andamento
-
Teatro e História da Arte
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2004
Dissertação de mestrado em andamento
-
-
IDENTIDADE CULTURAL, CORPO E PERFORMANCE A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO ARTÍSTICO NA CIA. DO CAMINHO VELHO ? BRASILIDADES EM DIÁLOGO
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2022
-
TEATRO E ANTROPOLOGIA: Dramaturgias amazônidas e deslocamentos que contam histórias
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2022
Dissertação de mestrado concluídas
-
Paulo Eduardo Correia dos Santos
A estética no teatro negro de Abdias do Nascimento
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
-
Pierre Verger estuda Yamins
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
-
Uma autoetnografia na Cia do Caminho Velho
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
-
Trajetórias Afro brasileiras na arquitetura nigeriana do século XIX
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2020
-
A representação modernista do circo
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2019
-
Bertina Lopes, Malangatana Valente Ngwenya e a ?autenticidade?: das lutas de libertação à independência moçambicana (1964-1975)
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2019
-
Dramaturgia contemporânea
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2019
-
Wellington Conegundes da Silva
Trajetórias afro brasileiras na arquitetura nigeriana do século XIX
História da Arte
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2018
Gestão
Pesquisa
Universidade Estadual de Campinas
-
O que é isto a África e sua história?
Propomos o estudo da formação do campo de estudos da África o exame crítico das posições ? entre as quais e com as quais me constituo e constituo o campo ? que o dinamizam. Há aqui a proposição de um estudo das disputas no interior de um trabalho intelectual que gira em torno no nome: África. Há também uma reflexão que enfrenta a naturalização do trabalho intelectual como resultante de individualidades singulares e procura, neste movimento, encontrar pontes silenciadas de relação deste tipo de trabalho com os discursos hegemônicos. Um primeiro objetivo é considerar a pertinência de uma investigação sobre os termos pelos quais o campo de estudos africanos no Brasil ? e no qual apenas recentemente eu me posiciono no seu interior - se constitui. Interessará considerar aspectos que dão sentido a uma investigação que i. examine práticas, políticas, debates e posições estabelecidas que afirmam o tema com o nome África bem como a história que se supõem deste nome; ii. o estudo dos agentes (cientistas, militantes, políticos, professores, os supostos descendentes e os supostos não descendentes...) que disputam o campo; iii. a descrição do mundo de significados que dá sentido a este domínio; iv. as redes de financiamento e os agentes financiadores que suportam as políticas, os agentes e as instituições em torno da categoria África. O segundo objetivo volta ao nível do ?trabalho intelectual? e coloca em perspectiva a geração de pós-graduandos e recém professores universitários a qual eu pertenço1. Todos nós estamos observando e experimentando um momento de grande expansão do ensino em nível de graduação e pós graduação. Considero alguns aspectos da transformação em curso destacando que ela implica na constituição de um mecanismo contábil de controle do trabalho intelectual. Ensaio uma crítica a forma naturalizada como esta sendo tratada a transformação deste espaço institucional de ensino, pesquisa e extensão universitária.
2009 a 2011
-
A ?sograria? hindu nas redes comerciais e familiares do processo de territorialização do sudeste africano: antropologia e história sul africana
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2010 a 2013
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
Centro de Estudos Africanos - Uni Eduardo Mondlane
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Pesquisa de campo em Moçambique e na África do Sul
O dote ? compreendido como a passagem de riqueza da família da noiva para a família do noivo, característico da Índia - não é notável nas alianças matrimoniais estabelecidas por pessoas classificadas como indianas em Moçambique. Por outro lado foram notadas, práticas de transferência de riqueza da família do noivo (classificado como indiano) para a da noiva (classificada como indiana ou como africana), o que no sul da África é chamado de lobolo e é tomado como próprio das populações consideradas autóctones. Através da ampliação e aprofundamento de histórias de casamento e de mudança de ocupação profissional, em cidades sul moçambicanas já estudadas (Maputo, Inhambane, Homoíne), pretendo dar continuidade à investigação das práticas que dão sentido ao uso comum, às populações africanas e indianas, da categoria sograria. Ao lado deste investimento que resulta da análise da experiência de campo entre 2003 e 2004, há um segundo que recupera o debate na literatura e na construção do problema de pesquisa propriamente dito. Trata-se de um período de passagem na cidade de Durban na África do Sul onde pretendo investigar a cerca da literatura e debates que o livro de H. Kuper, Indian people in Natal (1961) evocou em espaços determinados daquela cidade. Há neste movimento também uma intenção comparativa nos termos sugeridos pela banca de doutorado. Esta investigação toma a sograria como uma categoria de aliança e interroga, nos dois contextos, sobre a relação entre aliança econômica e solidariedade familiar na consolidação de espaços possíveis entre brancos e negros na África pós-colonial.
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2008 a 2010
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Pesquisa de campo em Moçambique
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2003 a 2004
Universidade Federal de São Paulo
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Living on the edge - Etnografias do capitalismo
Pesquisa investigação poético etnográfica sobre as periferias dos PImentas em Guarulhos e do Black Bird Lyes em Oxford
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2016 a 2019
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Living on the edge
O Living on the edge remoto explorou ações de solidariedade, como o LUTO PELA VIDA, FIGHT FOR LIFE entre o bairro Pimentas em Guarulhos e o bairro operário do Black Bird Leys em Oxford. As ações se conectaram por meio de cartas via correio e de trocas de fotos via mail .
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2020 a 2021
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Etnografia e História das Práticas Artísticas e das Línguas das Africas: áfricas em dramas contemporâneos
Promover o estudo, a pesquisa e a reflexão crítica e a experimentação de etnografias sobre performances musiciais e teatrais. A pesquisa realiza-se no campo da interconexão entre artistas da cena e antropólogos.
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2018 a 2020
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Etnografia e História das Práticas Artísticas e das Línguas das Africas: encantamentos
Promover o estudo, a pesquisa e a reflexão crítica e a experimentação de etnografias sobre performances musiciais e teatrais. A pesquisa realiza-se no campo da interconexão entre artistas da cena e antropólogos.
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2017 a 2018
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Encantamento amerindio
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2018 a 2020
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Casa de Nós
O Casa de Nós se realizou em 23 encontros remotos nos quais se investigou linguagens da dança e do teatro contemporâneo para expressar a desigual experiência de atravessar a pandemia.
Desde 2020
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Etnografia e História das Práticas Artísticas e das Línguas das Áfricas: África em dramas contemporâneos
A presente pesquisa ? vinculada ao Laboratório Multiusuário Teatro William Silva de Moraes EFLCH UNIFESP e que dá continuidade a uma parceria entre pesquisadores do campo das ciências humanas, etnógrafos e pesquisadores artistas da cena, performers, de dois grupos de pesquisa, o Ehpala-DHA-PPGHA e Gepa da Cia do Caminho Velho e seus parceiros nacionais e internacionais, foi organizada tendo por base os dados da pesquisa do Pos Doc (Fapesp 2006-02980-9) e das duas etnografias realizadas em Fapesp 2013-04193-8 e Fapesp, 2015- 183294. Estes dados estão sendo sistematizados e organizados em uma Base Bdehpala (Fapesp, 2013-184258) no servidor da Unifesp. O objetivo desta pesquisa é realizar etnografias performativas por meio da investigação e montagem cênica de textos dramáticos contemporâneos com temática africana. Pretende também estabelecer relações com as investigações de outras linguagens (fotografia, cinema, desenho, pintura, escultura, arquitetura) articulando artistas de diversas linguagens e pesquisadores da Grande São Paulo, usuários do Lab Tap, com pesquisadores artistas de Ceará, Santarém, Porto Alegre, Pelotas, Campinas, Salvador, Oxford, Berlim, Maputo, Lisboa; bem como com moradores dos arredores do Lab Tap em Guarulhos.
Desde 2020
-
Pomar do Futuro
Desde 2020
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Intervalo no teatro
O projeto de extensão Intervalo no Teatro (IT) é realizado por artistas, agentes culturais do Pimentas e por estudantes, professores e funcionários da EFLCH engajados na experimentação artística e didático-pedagógica do Teatro Adamastor Pimentas (TAP). O projeto tem como objetivo fomentar o uso do TAP como uma ferramenta de experimentação artística no ensino, pesquisa e extensão sobre teatro e sociedade. Pretende-se ainda que o TAP seja incorporado nas dinâmicas artísticas da região, oferecendo-se como um espaço físico para ensaio, ensino e exibição de performances, plasmando-se como um espaço de congregação e lazer para os Pimentas e região e oportunizando a criação de serviços e suportes que aliem o TAP e, por meio dele, a EFLCH ao seu entorno.
Desde 2016
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Pimentas em cantadas
O projeto Pimentas em cantadas é um experimento artístico-antropológico que se realiza mediante ações de produção de canto coletivo coordenado por uma musicista e dois professores pesquisadores. O experimento que articula as áreas de antropologia, literatura e artes (música-canto) é inspirado no e filiado ao programa inglês, sediado em Oxford-UK, SOUND REFERENCE: wellbeing through singing and music (http://soundresource.org.uk/). O objetivo é promover o bem-estar e a integração social por meio de atividades de canto coletivo.
Desde 2016
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Avizinhações Brasil Moçambique
Residência Artística de 9 integrantes do Grupo de |Pesquisa - EHPALA na Escola de Comuniações e Artes de Moçambique com financiamento do MINC
2015 a 2015
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O espírito das coisas levadas, inventadas e construídas na história da reprodução da família hindu no sudeste africano
Essa pesquisa estuda as coisas levadas, construídas, inventadas na história da reprodução da família hindu no processo de constituição da África Austral . O estudo da vida social das coisas - como tecidos (saris) e prédios (templos, casas, lojas) - problematiza a polaridade conceitual que opõem pessoas individualizadas às coisas mercantilizadas. Nestes termos, examina o caráter contraditório e complementar da vida da coisa-Templo hindu Shree Ram na localidade de Salamanga a cem kilômetros da capital moçambicana de Maputo. A história social deste prédio será investigada, a partir dos estudos em andamento e com base em um trabalho de campo em Salamanga, Inhambane, Maputo e Durban. Nesta viagem, de dois meses, pretende-se observar as práticas que afirmam esta coisa-prédio-Templo como hindu, por meio de sua relação misturada com não hindus no sudeste africano. Parte-se de hipóteses desenvolvidas nas pesquisas precedentes que relacionaram a construção do Templo, em 1908, com o deslocamento de comerciantes hindus que vendiam capulanas aos mineiros tsongas para comprar saris, bem como; com o processo de embranquecimento da cidade de Lourenço Marques (atual Maputo) quando esta tentava ocupar a posição de porta de acesso às dinâmicas em torno à descoberta do diamante (1866) e do ouro (1886) no leste sul africano. Importa aqui investigar como que a coisa- prédio-Templo, tal como o encontrei no Centenário em 2008 e situado ainda em Salamanga - onde não residem mais do que dez hindus mistos - guarda e inventa a história dos homens e mulheres que com ele se relaciona. Com a intenção de compreender aspectos da construção, manutenção, ampliação, reforma, destruição e reconstrução do prédio do Templo Sri Ram pretendo retomar atividades de campo em Moçambique e na África do Sul para: a) observar o cotidiano da coisa-prédio Templo através do acompanhamento das rotinas de senhor Tulcidás e em especial de sua atuação como maestro de músicas em gujarati para crianças tsongas da localidade de Salamanga; b) inventariar o prédio (forma arquitetural, imagens (murtis), placas de mármores, objetos (mobília, utensílios) ) para identificar e contatar as famílias que patrocinaram tais benfeitorias (normalmente identificadas nos próprios objetos) e que vivem nas cidades de Inhambane, Maputo e Durban; c) investigar documentação privada (fotos, cartas, imagens, objetos, material de divulgação de rituais); pública de instituições de Salamanga (Caminhos de Ferro, Exército, Missões, Fábrica de cimento, Descascadora de arroz); pública de instituições em Maputo (Arquivo Histórico de Moçambique) e públicas de instituições de Durban (Killie Campbell Library).
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2013 a 2016
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Etnografia e História das Práticas Artísticas e das Línguas das Áfricas Encantamentos
Reúne pesquisadores e artistas, que inspirados em pesquisas etnográficas, realizam experimentações em práticas artísticas e línguas africanas.
Autores: Marta Denise da Rosa Jardim
2012 a 2015
University of Oxford
Atualização Lattes em 2024-05
Processado em 2024-07-22