Rafael Dias Minussi
Escola de Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Letras
E-Mail: rafael.minussi@unifesp.br
Resumo
É professor do Departamento de Letras da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).Possui bacharelado e licenciatura em Letras Português e Linguística pela Universidade de São Paulo (2006). É mestre em Linguística pelo programa de pós-graduação em Semiótica e Linguística Geral da Universidade de São Paulo (2008) e doutor em Letras também pelo programa de pós-graduação em Semiótica e Linguística Geral da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente, participa dos seguintes grupos de pesquisa do CNPq: GREMD ( Grupo de Estudos em Morfologia Distribuída) da USP, do LabLinC (Laboratório de Linguagem e Cognição) da UNIFESP) e do grupo Novas Perspectivas para a língua portuguesa na sala de aula (UnB). É membro do LabLinC da EFLCH da UNIFESP e do The Word Lab (Universidade de Lisboa). Seu projeto atual tem como objetivo investigar a formação dos blends em comparação com os compostos, tendo como metodologia a realização de testes experimentais para investigar o processamento dessas palavras. Os principais temas de interesse são: Processamento de Palavras, blends, Ensino de Gramática pela Metodologia da Aprendizagem Ativa, Morfologia Distribuída, Teoria Gerativa, Sintaxe das línguas naturais, Estrutura argumental, Nominalizações, Nomes Compostos.
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
MINUSSI, R. D.;MINUSSI, RAFAEL DIAS
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Tags mais usadas
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Espanhol
Compreende bem, Fala razoavelmente, Lê bem, Escreve pouco
Francês
Compreende pouco, Fala pouco, Lê bem, Escreve pouco
Inglês
Compreende bem, Fala razoavelmente, Lê bem, Escreve razoavelmente
Hebraico
Compreende razoavelmente, Fala pouco, Lê bem, Escreve pouco
Português
Compreende bem, Fala bem, Lê bem, Escreve bem
Formação
Doutorado em Lingüística
Os sabores do nome: um estudo sobre a seleção de argumentos e as nominalizações do hebraico
Morfologia Distribuída
Orientação: Ana Paula Scher
Universidade de São Paulo
Mestrado em Lingüística
A relação entre Caso e definitude: O Construct State e a marcação diferencial de objeto
Orientação: Ana Paula Scher
Universidade de São Paulo
2006 a 2008
Graduação em Letras: Licenciatura Português e Linguística
Universidade de São Paulo
2004 a 2006
Graduação em Letras - Habilitação Português e Linguística
Universidade de São Paulo
2002 a 2006
Produção
2024
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O tratamento do significado nos livros didáticos em Angola: descrição preliminar sob a perspectiva da semântica formal e da pragmática (2024)
Capítulo de livro publicado
Autores: Lidia Lima da Silva; Rafael Dias Minussi
Fonte: Jornada pelos significados: Contribuições de Ana Müller para a semântica , p. 255
2023
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Características morfossintáticas do advérbio sempre por meio de testes de julgamento de aceitabilidadeMorphosyntactic characteristics of the adverb sempre through acceptability judgment tests (2023)
Artigo publicado
Autores: Rafael Dias Minussi; DA SILVA, JOELMA SOBRAL; CYRINO, JOÃO PAULO LAZZARINI
Fonte: REVISTA LINGUÍSTICA , v. 19 , p. 11 - Extrato QUALIS: A1
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2022
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O comportamento dos pronomes possessivos seu(s); sua(s); dele(s) e dela(s) na recuperação de seus antecedentes (2022)
Artigo publicado
Autores: Bruna Clara Santos de Almeida; Rafael Dias Minussi
Fonte: REVISTA LINGUÍSTICA , v. 17 , p. 60 - Extrato QUALIS: A1
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Domínios de localidade na forma fonológica (2022)
Capítulo de livro publicado
Autores: Indaiá de Santana Bassani
Fonte: Manual de Morfologia Distribuída , p. 292
2021
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Mudança linguística e seu tratamento pela Morfologia Distribuída (2021)
Artigo publicado
Autores: Maria Cristina Vieira de Figueiredo Silva; Rafael Dias Minussi
Fonte: Revista a Cor das Letras , v. 22 , p. 39 - Extrato QUALIS: A3
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Padrões de modificação adjetival e leitura de intensidade na composição em português brasileiro, inglês e hebraico (2021)
Artigo publicado
Autores: BARBOSA, JULIO WILLIAM CURVELO; Rafael Dias Minussi
Fonte: Cadernos De Estudos Linguisticos , v. 63 , p. e021026 - Extrato QUALIS: A2
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2020
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Neologismos em áreas de especialidade (2020)
Artigo publicado
Autores: OLIVEIRA, ELVIRLEY FREIRES RODRIGUES DE; Rafael Dias Minussi
Fonte: REVISTA GTLEX , v. 4 , p. 299 - Extrato QUALIS: B2
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Sobre o conteúdo fonológico das raízes: raízes supletivas, fonologias genéricas e erros de fala (2020)
Artigo publicado
Autores: Indaiá de Santana Bassani; Rafael Dias Minussi
Fonte: Revista do GELNE , v. 22 , p. 256 - Extrato QUALIS: A2
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2019
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Morfologia Avaliativa: o estatuto independente de -inh e -zinh no Português Brasileiro, composição e pejoratividade (2019)
Artigo publicado
Autores: Marcela Nunes Costa; Rafael Dias Minussi
Fonte: Revista Entrepalavras , v. 9 , p. 154 - Extrato QUALIS: B2
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2018
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Observações sobre o pejorativo sufixal: testando a intuição dos falantes diante de uma teoria de fase nas palavras (2018)
Artigo publicado
Autores: Rafael Dias Minussi; OLIVEIRA, CAROLINE DA SILVA
Fonte: Gragoatá (UFF) , v. 23 , p. 470
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
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Discutindo lingüística e produção textual na escola: uma proposta de trabalho.. In: IV Seminário de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa da FEUSP - oralidade, leitura e escrita: confrontos e perspectivas. (2005)
Trabalhos em eventos
Autores: Rafael Dias Minussi; Suzi Oliveira de Lima
Fonte: IV Seminário de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa da FEUSP - oralidade, leitura e escrita: confrontos e perspectivas.
Atuações
Universidade de São Paulo
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bolsista
2004 a 2004
Universidade Federal de São Paulo
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Professor Adjunto III
Desde 2013
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Professor Adjunto IV
2019 a 2022
-
Professor Associado I
Desde 2022
Associação de Linguística e Filologia da América Latina
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Coordenador
Coordenador de Projeto
2014 a 2018
Ensino
Orientações e supervisões
Tese de doutorado em andamento
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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA SINTÁTICA EM ESCOLARES DO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2018
Dissertação de mestrado concluídas
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José Sarney de Souza Martins Junior
O ensino de flexão e derivação na abordagem da Metodologia da Aprendizagem LInguística Ativa
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2024
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O PROCESSAMENTO DOS PRONOMES POSSESSIVOS SEU(S), SUA(S), DELE(S) E DELA(S) NA RECUPERAÇÃO DE SEUS ANTECEDENTES
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
-
O ensino da formação da oração (sujeito, verbo e complemento) na Educação Básica: análise de livros didáticos, aprendizagem linguística ativa e proposta de oficinas
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
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A emergência da morfologia de diminutivo em português brasileiro e o estatuto de -inh- e -zinh-
Letras
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
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Distribuição Sintática e Restrições do advérbio sempre em sentenças do PB
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
-
Formação dos verbos manuais na libras
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
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Formações pejorativas prefixais no Português Brasileiro
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
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LIBRAS: O TEMPO E O ESPAÇO ENQUANTO ADJUNTOS ADVERBIAIS
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2020
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Elvirley Freires Rodrigues de Oliveira
Neologismo, estrangeirismo e empréstimo linguístico: descrição e análise a partir de um corpus de revistas femininas
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2020
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Patrícia Helena Veloso de Carvalho
FUTURUM: um estudo morfossintático sobre o futuro do subjuntivo no Português Brasileiro
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2019
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O INFINITIVO FLEXIONADO DO PORTUGUÊS PAULISTA DOS SÉCULOS XVIII, XIX E XX: UM ESTUDO POR MEIO DAS TRADIÇÕES DISCURSIVAS E DO PARÂMETRO DO SUJEITO NULO
Letras
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2018
Gestão
Universidade Federal de São Paulo
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Coordenador do Curso de Letras Português (bacharelado)
Campus Guarulhos
Departamento de Letras
Pesquisa
Universidade de São Paulo
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Os sabores do nome: um estudo sobre a seleção de argumentos e as nominalizações do hebraico
O objetivo maior deste trabalho é argumentar em favor de que a informação sobre a estrutura argumental das nominalizações está codificada em núcleos funcionais, os quais podem possuir sabores diferentes, isto é, propriedades diversas como causatividade, eventividade, reflexividade etc., em vez de tal informação estar codificada nas raízes abstratas como assumem autores como: Marantz (1997), Embick (2004), Harley (2008), entre outros. O objetivo específico deste trabalho, por sua vez, é analisar como é formado um grupo de padrões do hebraico, o qual forma nomes de ações (cf. GLINERT, 1989), e mostrar que nem todas as nominalizações são formadas por uma camada verbal, contra Hazout (1995) e Shlonsky (2004). Utilizamos como arcabouço teórico do presente trabalho a Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009), uma teoria não-lexicalista, a qual propõe que tanto palavras, quanto sentenças são formadas pelas mesmas operações durante a derivação sintática. De modo especial, utilizamos a noção de fase dentro de palavras (cf. MARANTZ, 2001 e ARAD, 2003), para explicar que alguns nominais possuem padrões vocálicos que não são atômicos (contra ARAD, 2005), mas são formados em duas fases: uma fase verbal e outra nominal, enquanto outros nominais são formados em apenas uma fase: a nominal. Em nossa análise, privilegiamos quatro padrões vocálicos formadores de nominais de ação: CCiCa, CiCuC, haCCaCa, hitCCaCut, de modo que encontramos restrições diferentes para cada um dos padrões. Tais restrições dizem respeito a: (i) modificação por adjetivos e advérbios; (ii) possibilidade de alçamento dentro de DPs; (iii) obrigatoriedade de interpretação de um argumento agente e (iv) obrigatoriedade de interpretação reflexiva. Além disso, analisamos os possíveis contextos sintáticos em que são encontrados esse nominais, isto é, analisamos quais são as possibilidades de interação desses nominais com o Construct State, o Free State, a Marca Diferencial de Objeto et e com a presença de uma by phrase. Como resultado da análise, defendemos que o padrão CCiCa seja um padrão formado por apenas uma fase nominal, o que explica a sua impossibilidade de modificação por advérbios genuínos, isto é, advérbios que possuem uma morfologia típica de advérbio. Por sua vez, o padrão CiCuC é formado por duas fases: uma fase verbal, que aceita a modificação por advérbios genuínos; e uma fase nominal, que permite a modificação por adjetivos. Já o padrão haCCaCa foi analisado como formado por apenas uma fase nominal, tanto por causa da sua morfologia, que não apresenta resquícios de uma morfologia verbal, quanto pela sua semântica obrigatoriamente agentiva, que o diferencia do padrão verbal ao qual ele está relacionado. Por fim, consideramos que o padrão hitCCaCut é formado por duas fases, o que está de acordo com a presença de uma morfologia verbal que compõe o padrão e com o tipo de argumento interno que é licenciado.
2008 a 2012
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A relação entre caso e definitude no hebraico: o construct state e a marcação diferencial de objeto
O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre como é construída a relação entre definitude e Caso no hebraico por meio da análise do Construct State e do fenômeno da Marcação Diferencial de Objeto. Dessa forma, pretendemos com essa pesquisa suscitar reflexões sobre o fenômeno da Definitude Espraiada, sobre a Teoria do Caso, sobre a formação do Construct State e dos compounds na sintaxe e sobre a semântica do et. Utilizamos para a análise dos dados o arcabouço teórico da Morfologia Distribuída (Cf. HALLE; MARANTZ (1993), HALLE (1997) e MARANTZ (1997)), além das últimas observações feitas acerca do Programa Minimalista (Cf. CHOMSKY (1998, 2001)), ambos desenvolvimentos recentes da Teoria Gerativa. Assim sendo, de modo diferente de outras análises do Construct State, que não levam em consideração os compostos, nossa análise proporciona uma explicação para a formação, tanto do Construct State, quanto dos compounds, na sintaxe, focalizando a estrutura de cada uma dessas construções: o primeiro possuindo uma estrutura composta de duas raízes abstratas e o segundo constituído apenas por uma raiz. A estrutura dos compounds procura refletir a não composicionalidade entre os dois nomes que o formam. Já a estrutura do Construct State privilegia a composicionalidade dos membros do construto, a Definitude Espraiada e a não modificação direta do núcleo. Enfim, sugerimos que a relação entre Caso e definitude no hebraico seja uma relação formal e dependente. Formal, porque ela se expressa por meio dos traços dos nominais que devem ser valorados, checados, mantidos para a inserção de conteúdo fonológico e, até mesmo, inseridos tardiamente pelo Componente Morfológico. Dependente, porque sem a definitude, Caso não pode ser checado
Autores: Rafael Dias Minussi
2006 a 2008
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O FEÔMEO DA COORDEAÇÃO: DOIS LADOS DA MESMA MOEDA
Este projeto tem como objetivo amplo investigar o fenômeno da coordenação por meio do estudo das sentenças coordenadas, já extensamente tratadas na literatura (cf. ROSS, 1967; MUNN, 1993; XIMENES, 2002; CHAVES, 2007), e dos chamados compostos coordenados (cf. OLSEN, 2001, 2004; PADROSA-TRIAS, 2010), aproximando esses dois tipos de construção. O objetivo específico é dar um tratamento unificado para as expressões coordenadas que leve em consideração algumas propriedades: (i) a presença ou a ausência de um núcleo, (ii) a recursividade, (iii) as restrições (sintáticas e semânticas) de extração de um dos membros da coordenação e (iv) as restrições de identidade (classe gramatical dos elementos coordenados). Para tanto, utilizaremos o arcabouço teórico da Morfologia Distribuída (MD) (cf. MARANTZ, 1997), que nos permitirá dar um tratamento sintático às estruturas coordenadas e, consequentemente, averiguar se as mesmas restrições/operações envolvidas na formação das sentenças coordenadas também atuam na formação dos compostos coordenados, além de nos permitir investigar quais são as restrições/operações que, de fato, estão envolvidas na formação dessas estruturas. Teoricamente, a presente pesquisa pretende avançar na investigação sobre o lugar de atuação da Enciclopédia (Lista 3 proposta pela MD) e sobre o conteúdo enciclopédico consultado (traços das raízes ou conhecimento de mundo) para a boa formação semântica das estruturas coordenadas.
Autores: Rafael Dias Minussi
2013 a 2013
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Projeto de Iniciação Científica - O Construct State e a ordem interna dos nominais do hebraico
Esta pesquisa visou estudar um tipo de construção muito produtiva em hebraico: o Construct State e seu comportamento ao ser modificado por adjetivos e outros tipos de modificadores. Tal pesquisa, numa segunda etapa, também fez uma breve observação de algumas propostas acerca do fenômeno da definitude, tendo como foco autores como Borer (1999), Danon (2001) e Pereltsvaig (2005), por exemplo. Além de apontar problemas para essas propostas, o estudo desenvolvido apresentou uma nova análise para a concordância do ha-, chamado de artigo definido, entre o nome e os adjetivos e entre o nome e o pronome demonstrativo. Finalmente, o trabalho procurou investigar a natureza da partícula ha-, chegando à conclusão de que esse não se tratava de um artigo definido, mas deve ser entendido como a realização de um traço de definitude na língua hebraica. Esta pesquisa teve como arcabouço teórico a Morfologia Distribuída.
Autores: Rafael Dias Minussi
2005 a 2006
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Projeto de Iniciação Científica - A ordem interna dos nominais hebraico: movimento nuclear ou movimento de projeção máxima?
Esse projeto tinha o objetivo comparar duas análises que explicavam a ordem dos nominais no hebraico. Pereltsvaig propunha uma análise de movimento nuclear para explicar a sintaxe dos nominais, dizendo que a ordem hebraica e inversa a ordem dos nominais no inglês. Já Shlonsky fornecia uma explicação através do movimento de projeção máxima, dizendo que os nomes não conseguem se mover como núcleos na gramática hebraica e, portanto, movem-se como especificadores. Este trabalho procurou avaliar as duas propostas frente a alguns dados da língua hebraica que não foram discutidos pelos autores acima e tentou verificar se as aplicações das teorias propostas eram apropriadas ou não. Após esta comparação verificamos a necessidade da utilização de outra teoria para melhor explicar os fenômenos sintáticos encontrados.
Autores: Rafael Dias Minussi
2004 a 2005
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Formação de Palavras, Estrutura Argumental e Geometria de Traços sob a perspectiva da Morfologia Distribuída.
Este projeto tem o objetivo de ampliar o escopo dos estudos em Morfologia Distribuída na pesquisa em Linguística no Brasil. Faremos isso por meio de discussões sobre processos de formação de palavras, concatenativos ou não, nas línguas naturais, bem como sobre questões relacionadas à noção de estrutura argumental, e à ideia de geometria de traços para os sistemas pronominais e flexionais das línguas naturais, sempre fundamentadas pelo modelo da Morfologia Distribuída. Os estudos focam línguas como o português brasileiro (PB), o espanhol peninsular (EP), o inglês, o japonês e o hebraico, investigando, em particular, questões tais como prefixação de negação e de repetição no PB, prefixação de formalidade no japonês, sufixação para a formação de verbos denominais, também em PB, formação de nominalizações em PB e em hebraico, de termos aumentativos e diminutivos no PB e em outras línguas românicas, formações do tipo de mesclagem e truncamento em PB e EP, questões relacionadas à estrutura argumental de predicados verbais, nominais e adjetivais, além de questões voltadas para o detalhamento do conjunto de traços do sistema flexional do PB. Com esse trabalhos, pretendemos identificar, nas línguas em foco, propriedades mais gerais das línguas naturais.
Autores: Rafael Dias Minussi
2011 a 2012
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Observatório de Neologismos Científicos e Técnicos do Português Contemporâneo do Brasil
A criação do Projeto "Observatório de Neologismos Científicos e Técnicos do Português Contemporâneo" (Projeto Integrado de Pesquisa junto ao CNPq n. 522419/95-0), em 1988, com apoio do CNPq, prende-se a uma dupla função: por um lado, procura observar, analisar e difundir aspectos da criatividade lexical, tanto de unidades lexicais da língua geral como de unidades lexicais especializadas; por outro lado, procura atender às necessidades do desenvolvimento tecnológico e científico por meio da elaboração de trabalhos terminológicos em algumas áreas. Desse modo, o Projeto tem a finalidade de coletar, analisar e difundir aspectos da neologia geral e da neologia científica e técnica do português contemporâneo do Brasil. Tem ainda a finalidade de elaborar glossários e dicionários terminológicos em algumas das áreas estudadas. Paralelamente a esses objetivos principais, o Projeto, a partir da observação dos dados coletados, cumpre também os objetivos de: contribuir para o desenvolvimento da pesquisa em terminologia no que concerne a: estudo da neologia técnico-científica; elaboração de glossários e dicionários terminológicos; estabelecimento de critérios para a elaboração de definições terminológicas; estabelecimento de critérios para a elaboração de verbetes; estudo comparativo de corpus (de divulgação e especializado) quanto à observação da variação terminológica, da formação de termos metafóricos e do emprego de empréstimos; utilização de bases textuais para aplicações terminológicas. contribuir para o desenvolvimento da pesquisa em neologia geral no que concerne ao estudo: da formação de unidades lexicais neológicas; dos processos de formação mais usuais; dos elementos afixais (prefixos e sufixos) mais produtivos; da concorrência entre estrangeirismos e elementos vernáculos na evolução do léxico português.
Autores: Rafael Dias Minussi, Ana Paula Scher
2004 a 2004
Universidade Federal de São Paulo
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Formação, processamento e acesso lexical dos blends e compostos no PB e PE (B&C - proalex)
Esta proposta se insere no domínio dos estudos psicolinguísticos, uma vez que pretende analisar como os falantes de português brasileiro (PB) e os falantes de português europeu (PE) processam os blends (e.g. ?namorido?, ?chafé?) e os compostos (e.g. navio-escola, guarda-roupa). A presente proposta, ao tomar como base esses dois processos de formação de palavras, dialoga com as pesquisas morfológicas que descrevem a composição e o blending. A composição é um processo bastante estudado na literatura e se define basicamente pela concatenação de duas bases ou radicais (cf. VILLALVA e GONÇALVES, 2016). Por sua vez, o blending é comumente descrito como um processo não-concatenativo (cf. GONÇALVES, 2006) e também como um processo morfológico em que há a fusão estrutural de duas palavras fontes (cf. Minussi e Nóbrega, 2014). O ponto principal dessa proposta é que há uma controversa sobre esses dois processos: ora alguns autores (cf. KUBOZONO (1989) E SANDMANN (1990, 1991)) aproximam esses dois processos, ora os distanciam (cf. PIÑEROS (2000), GONÇALVES (2003a, 2003b)). Desse modo, o objetivo principal da proposta é discutir a estrutura dos blends em comparação com a estrutura dos compostos, utilizando-se para isso de experimentos psicolinguísticos que, ao revelarem como os falantes processam esses elementos, possam lançar luz sobre a estrutura dos mesmos. Nossa hipótese preliminar é que compostos de modo geral possuem estruturas diferentes dos blends. Contudo, há um tipo específico de compostos, os chamados compostos morfológicos (e.g. hidroginástica, psicolinguística), que podem se comportar de maneira semelhante, uma vez que possuem como característica a composição com bases presas. A metodologia levará em conta a realização de experimentos on-line de acesso lexical, para investigar o tempo de reação desses processos, e de priming, para investigar o comportamento de cada uma das partes dos blends e dos compostos nos processamento do compostos e dos blends como um todo.
Autores: Rafael Dias Minussi, Ieda Maria Alves, Mariangela de Araujo
Desde 2022
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A sintaxe das línguas naturais e a teoria paramétrica
Descrição: Este projeto de pesquisa tem como objetivo amplo o estudo da sintaxe das línguas naturais à luz da Teoria Gerativa (Chomsky, 1965,1986) e seus desenvolvimentos mais recentes (Chomsky, 1995, 2001). Desse modo, pretendemos desenvolver pesquisas que visem à descrição sintática das línguas naturais em tópicos mais gerais ou em tópicos específicos em cada língua como, por exemplo: a ordem dos constituintes, as estruturas coordenadas, as estruturas de subordinação, as estruturas relativas, as marcações de tópico e foco, as estruturas interrogativas, a estrutura de argumentos, a marcação de sujeito, Caso, etc. O presente projeto também pretende investigar a relação entre as estruturas sintáticas das línguas e a marcação dos parâmetros durante a aquisição da linguagem, em L1 e em L2. A Teoria de Princípios e Parâmetros tem início na década de 80 (Chomsky, 1981) e propõe que a Faculdade da Linguagem é composta por princípios, que são leis gerais válidas para todas as línguas naturais; e parâmetros que são propriedades específicas que uma dada língua pode ou não exibir e que são, por sua vez, responsáveis pelas diferenças entre as línguas. O que constitui um parâmetro é ainda hoje um ponto de controvérsias. Enquanto Baker (2009) mantém a concepção inicial de que parâmetros são feixes de propriedades, para Kayne (2000), as distinções entre as línguas podem ser mínimas, definindo e diferenciando até mesmo os tradicionais dialetos. A partir das investigações atuais, pretendemos desenvolver projetos que descrevam e analisem a marcação de parâmetros nas diversas línguas ou que discutam as propriedades do que seja macro, meso, micro ou nanoparâmetro (Biberauer; Roberts 2012)..
Autores: Rafael Dias Minussi, Alina Villalva, José Ferrari Neto, Gustavo Lopez Estivalet, Carina Alexandra Mendes Pinto
2014 a 2021
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Ensino de Gramática: linguística e aprendizagem ativa
Este projeto de pesquisa se insere na área de Estudos da Linguagem e na linha de pesquisa em Linguagem e Cognição. Entre os objetivos do projeto, podemos citar: (i) refletir sobre como os conhecimentos linguísticos podem ser usados como fundamento da prática docente; (ii) discutir o ensino de gramática normativa na escola;(iii) discutir novas metodologias de aprendizagem ativas aplicadas ao Ensino de Gramática; (iv) refletir sobre os conceitos encontrados em materiais didáticos e gramáticas escolares utilizados na Escola Básica, à luz das pesquisas realizadas pela linguística e (v) discutir fenômenos linguísticos ligados, principalmente, ao ensino de Morfologia, Sintaxe e Semântica e refletir como são tais fenômenos são apresentados nos livros didáticos e nas gramáticas escolares. Em termos teóricos, o projeto se baseia nos conceitos da Gramática Gerativa (Chomsky, 1957), para a qual o conhecimento linguístico é inato e pressupõe um componente, a Faculdade da Linguagem, dedicado à língua e seu uso. A partir desse ponto de vista teórico, é possível desenvolver a ideia de que os alunos já possuem conhecimentos linguísticos prévios sobre sua própria língua e, especificamente, sobre a gramática da sua língua, quando chegam à escola. O projeto também se baseia na Abordagem da Aprendizagem Linguística Ativa (PILATI, 2017), que promove uma ?tomada de consciência do sistema linguístico, sem desvincular essa tomada de consciência dos contextos de leitura, produção de textos e das situações de uso? (PILATI, 2017:91). A metodologia de Aprendizagem adotada nesse projeto, portanto, baseia-se em três princípios, definidos em Pilati (2017:101): (i) levar em consideração o conhecimento prévio do aluno; (ii) desenvolver o conhecimento profundo dos fenômenos estudados; (iii) promover a aprendizagem ativa por meio do desenvolvimento de habilidades metacognitivas.
Autores: Rafael Dias Minussi, Marcello Marcelino
Desde 2019
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Estudos em morfologia: descrição, teoria, processamento e aquisição
Este projeto se insere na área de Estudos da Linguagem e na linha de pesquisa em Linguagem e Cognição. O seu foco principal é o estudo de fenômenos relacionados com a morfologia das línguas naturais em geral e, de modo específico, a morfologia do português. Divide-se em três eixos fundamentais, produzindo estudos descritivos, teóricos e experimentais e de aquisição de linguagem. Tentando unir o conhecimento teórico já acumulado pelos estudos em morfologia durante décadas e buscando avanços teóricos por meio da Morfologia Distribuída, este projeto tem como objetivo descrever e analisar fenômenos morfológicos, tais como: derivação, prefixação, composição, blending, truncamento etc., tanto de um ponto de vista teórico quanto de um ponto de vista experimental, a fim de entender como se organiza o conhecimento gramatical do falante e como ocorre o processamento morfológico dessas formações. Ainda, em uma de suas vertentes, este projeto insere-se nos estudos em Aquisição de Linguagem que buscam responder à segunda de três questões direcionadoras dentro do paradigma Gerativista: ii. como o conhecimento da linguagem é adquirido? Dentro de uma perspectiva racionalista e inatista de língua, além da pesquisa teórica e experimental, o projeto contempla, de modo especial, a aquisição de morfologia.
Autores: Rafael Dias Minussi, Indaiá de Santana Bassani
Desde 2019
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Formação, Processamento e Acesso lexical dos blends e compostos no PB e PE
De modo geral, o principal objetivo é discutir qual é a estrutura dos blends, levando em conta o estatuto de seus constituintes e se tal estrutura se diferencia da estrutura dos compostos. Para atingir o objetivo principal, realizamos um levantamento exaustivo dos blends no português europeu (PE), uma vez que trabalhos apontam a pouca frequência do processo nesta língua, diferentemente do que ocorre no PB (cf. PEREIRA, 2016). Assim, utilizamos os diversos meios disponíveis como jornais, revistas, artigos, blogs etc, para formar um corpus de blends no PE e no PB. Como forma de análise dos resultados, propomos explorar o domínio de processamento de palavras que se formam de modo não-concatenativo, como os blends, a fim de entender o processamento morfológico em palavras formadas por um processo não-concatenativo, em comparação com a composição. Este projeto de pesquisa teve bolsa concedida pela FAPESP para estágio no exterior na Universidade de Lisboa sob a supervisão da Profa. Dra. Alina Villalva.
2019 a 2021
Atualização Lattes em 2024-06
Processado em 2024-07-22