Alexandre Barbosa Pereira
Escola de Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Ciências Sociais
E-Mail: abpereira@unifesp.br
Resumo
Alexandre Barbosa Pereira é professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), credenciado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unifesp. Possui mestrado e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Graduou-se em Ciências Sociais (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade de São Paulo (USP). Coordenador do Grupo de Estudos sobre Cidade, Educação, Juventude e Curso da Vida (CIDEJUV). Membro fundador da Rede de Estudos sobre Experiências e Ações Juvenis (REAJ). Desenvolve pesquisas nas áreas de Antropologia Urbana, Antropologia da Educação e Antropologia da Juventude, sobre os seguintes temas: práticas culturais juvenis, espaço urbano e escolarização. Autor dos livros: A Maior Zoeira na Escola: Experiências Juvenis na Periferia de São Paulo (Finalista do Prêmio Jabuti 2017) e Um rolê pela cidade de riscos: leituras da piXação em São Paulo.
Fonte: Lattes CNPq
Nomes em citações bibliográficas
PEREIRA, A. B.;PEREIRA, ALEXANDRE BARBOSA;BARBOSA PEREIRA, ALEXANDRE
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Compreende bem, Fala bem, Lê bem, Escreve razoavelmente
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Compreende bem, Fala bem, Lê bem, Escreve razoavelmente
Formação
Doutorado em Ciência Social (Antropologia Social)
"A maior zoeira": experiências juvenis na periferia de São Paulo
Antropologia Urbana
Orientação: José Guilherme Cantor Magnani
Universidade de São Paulo
Mestrado em Antropologia
De rolê pela cidade: os pixadores em São Paulo
Orientação: José Guilherme Cantor Magnani
Universidade de São Paulo
2003 a 2005
Graduação em Ciências Sociais
Universidade de São Paulo
1998 a 2002
Produção
2023
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Dores e delícias no aprendizado: ócio, lazer e trabalho na formação em Dança (2023)
Artigo publicado
Autores: MÜLLER PINTO, RENATO; Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: Argumentos , v. 20 , p. 133 - Extrato QUALIS: B1
2022
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ETNOGRAFIAS HOJE (2022)
Artigo publicado
Autores: AHLERT, MARTINA; BIONDI, KARINA; Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: REVISTA PÓS-CIENCIAS SOCIAIS , v. 19 , p. 239 - Extrato QUALIS: A4
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2021
2020
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A formação de opinião política entre estudantes do ensino médio de Guarulhos-SP (2020)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira; Daniel Arias Vazquez
Fonte: CADERNOS DE PESQUISA (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. IMPRESSO) , v. 50 , p. 925 - Extrato QUALIS: A1
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Marcas de vida na paisagem de São Paulo: a -pixação- como epitáfio de uma cidade vandalizada (2020)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: Revista de Estudios Sociales , v. 72 , p. 1 - Extrato QUALIS: A1
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Rasuras, ruídos e tensões no espaço público no Brasil: por onde anda a arte de rua brasileira? (2020)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira; Glória Diógenes
Fonte: DILEMAS: REVISTA DE ESTUDOS DE CONFLITO E CONTROLE SOCIAL , v. 13 , p. 759 - Extrato QUALIS: A4
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2019
2018
2017
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Do controverso -chão da escola- às controvérsias da etnografia: aproximações entre antropologia e educação (2017)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: HORIZONTES ANTROPOLÓGICOS (UFRGS. IMPRESSO) , v. 23 , p. 149 - Extrato QUALIS: A1
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2016
2015
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Escritas dissonantes: escolarização, letramentos, novas tecnologias e práticas culturais juvenis (2015)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: Horizontes Antropológicos (Online) , v. 21 , p. 81 - Extrato QUALIS: A1
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2014
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Muitas palavras: : a discussão recente sobre juventude nas Ciências Sociais (2014)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: PONTO URBE , p. 1 - Extrato QUALIS: A2
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2013
2012
2011
2010
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As marcas da cidade: a dinâmica da pixação em São Paulo (2010)
Artigo publicado
Autores: Alexandre Barbosa Pereira
Fonte: Lua Nova (Impresso) , p. 143 - Extrato QUALIS: A1
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2009
2008
2007
2006
2005
2004
2002
Atuações
Expomus Exposições Museus e Projetos Culturais Ltda
Cadernos de Campo (USP)
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Membro de corpo editorial
2006 a 2007
Museu do Futebol
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Coordenador de Pesquisa
Bolsista DTI
2011 a 2011
Ponto.Urbe (USP)
-
Membro de corpo editorial
2010 a 2013
Universidade Federal de São Paulo
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Professor Adjunto
Desde 2017
-
Professor Adjunto
2013 a 2017
-
Professor Substituto
2011 a 2013
Ensino
Orientações e supervisões
Supervisão de pós-doutorado em andamento
Tese de doutorado em andamento
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Juventudes vivendo entre crises: Marcadores geracionais e culturas juvenis criativas no espaço urbano
Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2022
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Ana Carolina Batista de Almeida Farias
A construção das culturas juvenis periféricas: uma investigação etnográfica sobre juventudes, escola e branquitude
Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2020
-
Teoria que faz corpo: etnografia numa graduação em dança
Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2020
Dissertação de mestrado em andamento
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Ainda somos os mesmos? Uma etnografia de grupos familiares e suas experiências sobre democracia representativa na infância
CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2023
-
Maria Eduarda de Moraes Torres
O protagonismo da juventude sob uma ótica feminista e decolonial: os lugares dos saberes juvenis nos cotidianos de escolas públicas e particulares
CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Federal de São Paulo
Desde 2023
Tese de doutorado concluídas
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Pixação na cidade de Goiânia: criminalização e punição da juventude
Sociologia
Universidade Federal de Goiás
Concluído em 2022
Dissertação de mestrado concluídas
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A cena techno paulistana e seus multiversos relacionais
CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
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Condomínios fechados, lazer e juventude: uma etnografia da rua preta
CIÊNCIAS SOCIAIS
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2023
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Pendências: Como corpos que se penduram usam e fazem a cidade
CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2022
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Emos, LGBTS e Alternativos: Práticas de juventudes desviantes em São Paulo
CIÊNCIAS SOCIAIS
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
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Entre os dramas estéticos e sociais: o festival periferia trans e as performances de gênero dissidentes
CIÊNCIAS SOCIAIS
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2021
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De vizinhos a companheiros de luta. Redes sociais e mobilizações coletivas em uma favela paulistana
CIÊNCIAS SOCIAIS
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2016
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Festa no Céu: as relações de sociabilidade construídas pelos baloeiros na cidade de São Paulo
CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Federal de São Paulo
Concluído em 2015
Gestão
Universidade Federal de São Paulo
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Coordenação do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) do Campus Guarulhos da Unifesp.
Campus Guarulhos
Núcleo de Apoio ao Estudante
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Chefe do Departamento de Ciências Sociais
Campus Guarulhos
Departamento de Ciências Sociais
Pesquisa
Universidade Federal de São Paulo
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Entre utopias e distopias: juventude e significados do futuro em Portugal e Brasil
O projeto propõe uma investigação dos significados do futuro para os jovens de Portugal e Brasil. Trata-se de tentar compreender comparativamente os impactos da crise global atual em como os jovens concebem o seu futuro, mas também de discutir como as políticas voltadas à juventude articulam uma certa noção de futuro para eles, mesmo que em total desacordo com suas questões. A pesquisa será realizada nas cidades do Porto e Lisboa, em Portugal, e pretende estabelecer comparações com pesquisas já realizadas na cidade de São Paulo, no Brasil. O percurso da investigação partirá de um levantamento de políticas públicas e dos dispositivos de produção de discursividades em Portugal, que permitam uma comparação com o Brasil. Em seguida serão realizados estes procedimentos: mapeamento dos espaços públicos ocupados por jovens no Porto e em Lisboa; identificação de formas de atuação política e de produções de culturas juvenis que tenham obtido certa visibilidade em Portugal nos últimos anos; entrevista com jovens selecionados a partir da pesquisa nos espaços públicos, indagando-os sobre suas perspectivas de vida em um mundo que vive uma profunda crise. Por fim, será estabelecida uma análise comparativa com os dados já levantados em São Paulo. A pesquisa adotará um enfoque etnográfico e terá como objetivo principal compreender como os jovens atribuem uma série de significados para o seu futuro, atentando também para como as questões da juventude são levadas à arena pública, pelas próprias culturas juvenis e pelas políticas voltadas à juventude. Este projeto justifica-se por tratar de uma questão fundamental para a discussão sobre juventude na atualidade, as perspectivas de futuro, conforme apontam autores, ao abordar o contexto de diferentes países, como Pais (2012), Ferreira (2019), Leccardi (2005), Reguillo (2003), Pappámikail (2022), Woodman (2011), entre outros. Conforme a literatura acadêmica sobre juventude e futuro, a crise global contemporânea, marcada pelas políticas neoliberais, ao mesmo tempo em que exigem dos jovens certo planejamento linear, também traria uma série de incertezas e instabilidades que dificultariam, justamente, a ideia de um futuro estável e seguro. Esta pesquisa contribuirá, portanto, com a discussão sobre a relação entre juventude e futuro, a partir de um enfoque que privilegia, ao mesmo tempo, um olhar para as representações que são construídas sobre os jovens e para como os próprios jovens pensam e constituem os seus projetos de vida. A partir da observação participante, pode-se, assim, apreender os futuros que os jovens imaginam para si, a despeito das crises e incertezas, muitas vezes em total desacordo com o que as políticas públicas imaginam para eles, escapando, assim, por um lado, de abordagens redutoras sobre como os jovens conduzem seu futuro, como destacado por Woodman (2011), e, por outro lado, oferecendo subsídios para políticas públicas mais alinhadas com as reais expectativas dos jovens. Os resultados da pesquisa apontarão para três grandes debates: a noção de futuro como categoria cultural de análise, a arena pública e a crise global do capitalismo no mundo atual em seus desdobramentos na vida dos jovens.
Desde 2024
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Juventude e espaço urbano: práticas culturais juvenis em São Paulo
Este projeto de pesquisa propõe realizar um levantamento de espaços juvenis de encontro na Região Metropolitana de São Paulo. A ideia é levantar, pesquisar etnograficamente e descrever esses espaços, traçando as redes de relações que esses jovens estabelecem em São Paulo. As ocupações juvenis dos espaços urbanos, principalmente quando feitas por jovens negros e pobres, são marcadas por processos de estigmatização e pânico moral. Nesse sentido, este projeto tem como objetivo discutir as representações múltiplas e contraditórias que se constroem sobre os jovens no Brasil atual. Com base nisso, a proposta deste projeto é indagar a noção de juventude como construção histórica, atentando para como ela pode ser apreendida a partir de três perspectivas principais: 1) A da juventude com uma experiência vivida; 2) A da juventude como um campo de intervenção de políticas públicas e de representações simbólicas; 3) A da juventude como valor ou estilo de vida altamente valorizado no mundo contemporâneo.
Autores: Alexandre Barbosa Pereira, Eduardo Fernandes, Ana Carolina Batista de Almeida Farias, Maria Eduarda de Moraes Torres, Fernanda Agostinho Gama
Desde 2024
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Práticas culturais juvenis: modos de ser, estar e representar na metrópole
A juventude e as muitas concepções a seu respeito tem despontado como fundamental numa séria de controvérsias públicas no Brasil, desde as chamadas Jornadas de Junho em 2013, passando pelos rolezinhos, às ocupações das escolas públicas pelos estudantes secundaristas, os jovens têm sido alçados a diferentes e contraditórias representações, como vítimas, como delinquentes ou como agentes de uma suposta transformação política. Com base nisso, a proposta deste projeto é indagar a noção de juventude como construção histórica, atentando para como ela pode ser apreendida a partir de três perspectivas principais: 1) A da juventude com uma experiência vivida; 2) A da juventude como um campo de intervenção de políticas públicas e de representações simbólicas; 3) A da juventude como valor ou estilo de vida altamente valorizado no mundo contemporâneo. Dialoga-se, assim, de alguma maneira, com o modo como Karl Mannheim (1993) concebe a experiência geracional, como uma representação cultural e como uma situação social compartilhada por determinados indivíduos. O que se pretende, portanto, é entender e detalhar melhor as múltiplas representações que sobre a juventude, tanto a partir da forma como as políticas públicas, nos campos da cultura e da educação, e os enfoques midiáticos têm retratado tal noção, principalmente no que diz respeito ao modo como se aborda a juventude pobre, como da maneira como essa noção transforma-se também a representação de um estilo de vida altamente valorizado. Da mesma forma, busca-se compreender as performances, artefatos e produções juvenis em ato, voltando-se etnograficamente para determinados e relevantes contextos juvenis na Região Metropolitana de São Paulo, onde será possível apreender essa juventude vivida em suas vicissitudes. Quer se alcançar, assim, o que Carles Feixa e Pam Nilan (2009) nomeiam com os mundos plurais que constituem subjetividades juvenis com base em discursos e práticas que se apresentam como paradoxais e não dicotômicos.No que se refere à perspectiva da juventude como experiência vivida, o projeto pretende acompanhar, por meio de pesquisa de campo, as práticas culturais juvenis que se realizam em dois determinados pontos de encontro na Região Metropolitana de São Paulo, o Centro Cultural São Paulo, na capital, e a Praça da Moça, em Diadema. Ambos espaços importantes de encontro de jovens adeptos de diferentes práticas e estilos juvenis. O objetivo é tomar esses dois espaços como ponto de partida para traçar as múltipals e diversificadas cartografias juvenis na Grande São Paulo, pensando a experiência de ser jovem no Brasil atual. Com relação às outras duas frentes da pesquisa, a da juventude como campo de intervenção de políticas públicas e como valor ou estilo de vida que se quer adotar ou prolongar, tomar-se à como material de pesquisa as produções discursivas sobre a juventude que são elaboradas pelos mais diferentes veículos de mídia e pelas políticas públicas de educação e cultura, além de um amplo levantamento da produção acadêmica nacional sobre o tema da juventude desde o início dos anos 2000. Em síntese, a pesquisa pretende realizar uma pesquisa multissituada, que atente para diferentes espaços, agentes e instituições que ajudem a pensar como a noção de juventude tem sido produzido e transformada na sociedade atual. Nesse sentido, o objetivo não é apresentar uma definição rígida e muito delimitada de juventude, muito pelo contrário, o que se quer é apreender as muitas formas de ser, estar e representar a juventude na maior metrópole da América do Sul.
2019 a 2022
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Counut: Intervenções acadêmicas buscando valorizar e multiplicar o significado do comer
Projeto que busca discutir e realizar intervenções acadêmicas sobre a importância do comer como prática cultural e de articulação social. O objetivo, portanto, é revalorizar o significado social do comer e da própria noção de comida que se diferencia da de alimento, pois este último se restringe àquilo que fornece nutrientes ao corpo, já o primeiro a algo que é compartilhado socialmente. Numa época em que a instantaneidade domina o modo se organiza a vida, os alimentos industrializados ganham intenso protagonismo e a experiência social e coletiva do comer perde importância. O projeto, desse modo, por meio de suas intervenções, visa questionar essa situação e propor possibilidades de se retomar a experiência social do comer e da comida.
Autores: Alexandre Barbosa Pereira, Eduardo Fernandes, Bárbara Côrtes Loureiro, Rafael Pinheiro Souza, Lais Silvestre Fernandes, Renato Ponzetto Aymbere, Ana Carolina Batista de Almeida Farias
2013 a 2017
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Juventudes e Funk na Baixada Santista: territórios, redes, saúde e educação
Objetiva realizar atividades educativas em saúde sexual e reprodutiva, redução de danos, cidadania e acesso a políticas públicas junto a jovens moradores/as de regiões de vulnerabilidade social de Guarujá, São Vicente e Santos oferecendo repertório crítico para transformar a realidade desigual constituída a partir de enfeixamentos dos marcadores sociais da diferença (gênero, orientação sexual/sexualidade, raça-cor, idade, geração). Realiza mapeamento da rede social a partir da escola e do território onde vivenciam suas experiências, tendo os territórios onde ocorrem bailes funks e encontros organizados a partir deste movimento cultural como foco. Território é compreendido não apenas como espaço fisicamente demarcado, mas como espaço de interações subjetivas, de produção de socialidades. As Oficinas temáticas que serão realizadas partem do estilo de vida da juventude que remete à questões de gênero, sexualidade, relações étnico-raciais, violência, criminalidade, classe/status social. Implica na compreensão de uma certa juventude e do seu contexto, bem como dos fatores que a vulnerabilizam ou empoderam. O funk figura como fenômeno a ser compreendido, enquanto lazer, prazer, projeto, estilo de vida, discurso e expressão identitária. Também desenvolve ações junto rede pública de serviços levando as Oficinas temáticas como disparadoras para reflexão sobre marcadores sociais que definem a vulnerabilidade ao HIV/Aids e ao uso prejudicial de álcool e drogas. O projeto também investe na articulação com promotores e casas de bailes funks, MCs e outras lideranças deste universo, buscando construir parcerias que permitam a incorporação das temáticas e continuidade das ações introduzidas pelo projeto junto a juventude consumidora/frequentadora do universo funk da Baixada Santista.
Autores: Alexandre Barbosa Pereira, Alexandre Barbosa Pereira, Cristiane Gonçalves da Silva, Luiz Henrique Passador
2014 a 2016
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Entre zoeiras e rolês: práticas culturais juvenis e espaços de lazer nas cidades de São Paulo e Santos
O projeto apresenta como proposta mapear e discutir práticas culturais juvenis nas cidades de São Paulo e Santos. A partir de levantamento de pesquisas já realizadas sobre práticas culturais protagonizadas, quase sempre em momentos de lazer ou de uso do tempo livre, por jovens das camadas populares, provenientes de bairros periféricos da cidade de São Paulo, pretende-se ampliar a discussão a partir de uma grande multiplicidade de práticas culturais juvenis contemporâneas em diferentes espaços, buscando abranger ao mesmo tempo atividades e espaços mais ligados às camadas populares e outros mais ligados às classes médias. A ideia de realizar uma pesquisa multilocalizada tem como perspectiva problematizar como as noções de juventude e/ou de práticas culturais juvenis são também entrecortadas por noções de classe social, gênero, sexualidade, raça/etnia, entre outras. Além de se discutir como as duas cidades com diferentes escalas podem contribuir para se refletir sobre práticas e espaços articulados no contexto urbano. (Chamada Universal, CNPQ, 2014)
2014 a 2018
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Fluxo, imagem e imaginação: a formação do funk ostentação em São Paulo e Santos
Pesquisa que acompanhou a formação do gênero funk ostentação no estado de São Paulo, a partir das cidades de São Paulo e Santos. O funk ostentação é uma vertente paulista do funk carioca que apresentou como característica a exaltação de produtos de grife e do consumo. Uma das formas de ascensão desse estilo deu-se por meio da exibição de produtos em videoclipes produzidos para a internet. A partir dessa inserção nas redes sociais, muitos desses jovens conseguiram certa fama e mesmo inserção em veículos mais tradicionais da mídia, estabelecendo assim uma agenda de shows em casas noturnas de todo o país. No final de 2013, o funk ostentação gerou certa controvérsia por conta dos rolezinhos, encontros de jovens em shopping centers de São Paulo, mas também em outras cidades do Brasil, cujos participantes eram fãs de funk ostentação.
2012 a 2014
Atualização Lattes em 2024-06
Processado em 2024-07-22