Quarta, 06 Setembro 2017 11:46

Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da EPM/Unifesp inaugura novas instalações

Anfiteatro e Centro Cirúrgico Experimental foram totalmente remodelados e modernizados

Na última terça-feira (5/9), a Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (TOCE) do Departamento de Cirurgia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) realizou a cerimônia de inauguração, pós-reforma, do novo Anfiteatro e do novo Centro Cirúrgico Experimental.

Centro Cirúrgico Experimental
Centro Cirúrgico Experimental da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (TOCE)

Localizados no próprio edifício da disciplina – situado no Campus São Paulo –, os espaços contaram com o apoio da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (COLSAN), que disponibilizou de recursos para a reforma e modernização. “É com muita satisfação que eu vejo isto realizado, já que acompanhamos de perto, e me traz muito orgulho, pois se trata da Escola Paulista de Medicina. A Associação Beneficente de Coleta de Sangue, pelo seu estatuto, tem a responsabilidade de apoiar a EPM e esta reforma é um exemplo de uma parceria público-privado eficiente, eficaz, séria e ética”, pontua o professor de Anatomia da EPM/Unifesp e presidente da COLSAN, Ricardo Smith.

O professor emérito da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, Saul Goldenberg – cujo nome foi dado ao prédio da TOCE como homenagem – agradeceu o carinho que recebeu ao longo dos anos. “Vocês podem imaginar a honra que eu estou recebendo. Aproveito a oportunidade para agradecer ao professor Helio Plaper, que colocou o meu nome neste edifício, e ao professor Murched, que me homenageou várias vezes. Eu sou eternamente grato e, por isso, é muito bom estar vivo e receber toda esta demonstração de afeto”, pontuou Goldenberg. “Vivo para ter a oportunidade de assistir a esta sessão que, para mim, é memorável, toda especial. Contribuímos para que a Técnica Operatória fosse praticada e mostramos a sua importância na formação profissional e vejo que estão dando continuidade. Fico feliz de ser testemunha deste fato. Sorte do pai que tem o filho melhor que ele, sorte do professor que tem os seus ex-alunos melhores do que ele”.

Já o atual chefe da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (TOCE), Djalma José Fagundes, comentou sobre a importância destas novas estruturas. “Gostaria de dizer que esta reforma é um divisor de águas. Nossas instalações físicas ficaram defasadas dentro da modernidade que se exige hoje para o ensino da Medicina. Nós fizemos uma opção de privilegiar a graduação, as pesquisas e a especialização, residência. As dependências hoje inauguradas não servirão apenas a Técnica Operacional, mas também as parcerias com outras disciplinas da Escola, sendo um ambiente multidisciplinar”.

O Pró-Reitor de Gestão com Pessoas e docente da TOCE, Murched Omar Taha, falou sobre os motivos e as parcerias para a realização das reformas. “Hoje, para nós, é um dia de muita alegria e emoção. Motivados pela nova reforma curricular que participamos nos últimos cinco anos, que, a partir de 2020, a disciplina receberá não mais um quarto dos alunos da Escola, mas metade deles, precisávamos, assim, de um espaço maior e fomos a luta. Outra motivação é que a TOCE foi avaliada, no ano passado, com a segunda nota mais alta do Departamento de Cirurgia em termos de avaliação”, comentou Murched. “As reformas foram concluídas não só por conta da parceria com a Colsan, mas também com o Departamento de Ortopedia, com o Departamento de Cirurgia Plástica, com a Escola Paulista de Medicina, e com o Hospital São Paulo. Isto mostra que a TOCE é da universidade e de todos os departamentos da instituição”.

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, reforçou a importância do evento. “Precisamos olhar mais para momentos como o de hoje, porque a grade maioria das pessoas que construíram a EPM e, depois, a Unifesp não podem ser obscurecidas, nem minimizadas e nem esquecidas, pois são lições para nós, como o professor Saul. Estas pessoas importantes que construíram e fizeram a Escola Paulista de Medicina ser gloriosa não podem ser esquecidas em nenhuma ocasião, nem naquelas mais difíceis. Estamos aqui celebrando a conquista de um espaço que, com o esforço de muitos, pode ser executado. Ele tem um simbolismo muito grande. São exemplos, assim, passados de geração e geração e que continuam vivos em nós. Nós estamos seguindo estas pessoas que construíram este legado e devemos continuar e ter isto mais forte entre nós”.

Estavam também presentes na cerimônia a diretora do Campus São Paulo, Rosana Puccini; a diretora da Escola Paulista de Medicina, Emília Sato; diretor clínico do Hospital São Paulo (HSP/HU/Unifesp), João Carlos Baptista; docentes, médicos, técnicos-administrativos e colaboradores.

Lido 12752 vezes Última modificação em Quarta, 22 Novembro 2017 13:58

Mídia