Os pró-reitores de Extensão e Cultura, Raiane Assumpção, e de Planejamento, Pedro Arantes, explicando aos presentes, durante a abertura do evento, sobre a proposta dos observatórios
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizou no último dia 26 de fevereiro, no anfiteatro da Reitoria da instituição, o seminário intitulado “A construção de uma Política de Observatórios na Unifesp: um caminho para observa-ação na realidade social”. A iniciativa de construção de uma Política de Observatórios na Unifesp nasceu da articulação entre as pró-reitorias de Extensão e Cultura (Proec) e a de Planejamento (ProPlan) para a necessária mobilização de pesquisadores, estudantes, técnicos administrativos e representantes da comunidade engajados no entendimento e resolução de problemas relacionados à educação, à saúde, aos direitos humanos, às questões socioambientais e a outros temas de relevância social.
Na abertura dos trabalhos a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unifesp, Raiane Assumpção, reforçou a importância da universidade desenvolver essa política e enalteceu a oportunidade de construí-la de forma participativa, por meio de debates no campi e com a atuação de um grupo de representantes. “Nosso desejo é o de criar observatórios em cada campus da universidade, a partir das diferentes realidades, o que possibilitará a obtenção de dados e informações específicas de cada local”. A pró-reitora ressaltou ainda que o envolvimento das comunidades e o auxílio de pessoas com experiência no local serão fundamentais para o processo de construção dos observatórios. Afirmou ainda que a Política de Observatórios é um marco dos 25 anos da universidade.
Mesa redonda, mediada pelo professor visitante da Unifesp Renato Janine Ribeiro (ao centro), que debateu Concepções, propósitos e
experiências de Observatórios, da qual participaram as docentes Raquel Rolnik (à esquerda) e Cátia Antonia da Silva
Pedro Arantes, pró-reitor de Planejamento da Unifesp, afirmou que a universidade tem o papel fundamental de entender os diversos desafios sociais e ajudar a superá-los. “A universidade não pode ficar na torre de marfim. Precisamos atuar no campo de batalhas e dialogar com a população”. Arantes apontou também que a convergência do conhecimento gerado pelos observatórios irá colaborar para a construção de políticas que ajudarão no entendimento dos problemas sociais do país.
O seminário contou com uma mesa redonda, mediada pelo professor visitante da Unifesp Renato Janine Ribeiro, que debateu Concepções, propósitos e experiências de observatórios, da qual participaram Raquel Rolnik, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e Cátia Antonia da Silva, professora associada do Departamento de Geografia, do Programa de Pós-graduação em História Social e do Programa de Pós graduação em Geografia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
No período da tarde, grupos de trabalho formados pelos participantes do seminário se reuniram para discutir o documento síntese, redigir e propor encaminhamentos, que foram apresentados e aprovados em plenária final.
Grupos de trabalho se reuniram para discutir o documento síntese, redigir e propor encaminhamentos