Egressa do ICT/Unifesp ganhou bolsa de doutorado na Nova Zelândia após graduação

Da graduação no ICT/Unifesp direto para o doutorado na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Conheça a trajetória da egressa Isabela Monteiro, que se formou no Bacharelado em Ciência e Tecnologia em janeiro de 2014 e em Engenharia Biomédica em julho de 2016.

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Quando concluiu a graduação, Isabela recebeu uma bolsa de doutorado da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, pelo período de 3 anos e 9 meses. Seu doutorado, concluído em fevereiro de 2021, foi na área de Engenharia Química e de Materiais, com pesquisa voltada ao desenvolvimento de nanocamadas de polímero para controle de células. “Fiquei sabendo da vaga em junho de 2016 através de um amigo, que fazia doutorado na Universidade de Auckland na época. Eu me candidatei pelo site da universidade, mandei meu currículo e carta de motivação para a minha futura orientadora, Jenny Malmstrom. A aplicação para a bolsa foi um processo separado, a universidade me pediu histórico acadêmico e cartas de recomendação de professores. Recebi a resposta positiva um mês depois da aplicação e, no dia 25 de outubro de 2016, cheguei na Nova Zelândia para começar o doutorado no dia 1º de novembro daquele ano”, explica. Isabela afirma que o fato de a Unifesp ter uma boa avaliação no ranking das universidades brasileiras contribuiu para a obtenção da bolsa, assim como as cartas de recomendação que os professores Matheus Cardoso Moraes e Adenauer Girardi Casali escreveram. “As cartas foram maravilhosas, sou eternamente grata a eles”, ressalta. 

Desde abril de 2020, Isabela trabalha como engenheira de desenvolvimento de produto para uma empresa da área médica chamada Fisher & Paykel Healthcare. Ela trabalha no departamento de anestesia, desenvolvendo produtos que auxiliam na oxigenação de pacientes. “Decidi transitar da carreira acadêmica para a corporativa, pois queria ver a aplicação direta da minha contribuição. Muitos dos projetos que fiz e colaborei durante o doutorado eram relacionados a fundamentos científicos e, possivelmente, terão aplicação em um futuro distante. Meu trabalho hoje me traz mais satisfação, pois vejo o impacto direto da minha contribuição”, afirma.

Isabela se envolveu com pesquisa científica desde seu primeiro ano no ICT/Unifesp. “Primeiro, com a professora Cláudia Campos, depois, brevemente, com o professor Jaime Ide e, por último, tive uma bolsa FAPESP durante um projeto de iniciação científica com o professor Matheus Cardoso, que se tornou meu projeto de TCC. Esse projeto me proporcionou oportunidades, como apresentação em congresso e publicação científica, as quais foram extremamente valiosas para o meu desempenho acadêmico e interesse em fazer um doutorado”, destaca.

Isabela enfatizou as contribuições da formação no ICT para sua trajetória pessoal e profissional. “Eu recebi uma base científica muito forte no campus, o que contribuiu muito para que eu conseguisse ir do bacharelado direto para o doutorado. Eu me senti muito bem preparada quando cheguei aqui em comparação a estudantes que tinham feito mestrado. Além disso, tive a oportunidade de fazer um ano de intercâmbio em Portugal durante meu segundo ano na faculdade pelo programa Ciência sem Fronteiras, o que foi marcante para eu me sentir confiante no meu inglês. Mesmo mudando da área acadêmica para a corporativa, posso afirmar que trabalho na área médica hospitalar graças aos ensinamentos técnicos dos dois cursos realizados no ICT”, pontua.

Quando questionada sobre o que leva do ICT/Unifesp para sua vida, Isabela resume em orgulho e carinho. “Sinto muito orgulho quando falo que estudei na Unifesp. Tenho um carinho imenso por todos os meus ex-professores e pelo diretor da época, professor Luiz Leduíno de Salles Neto. O ICT/Unifesp me ofereceu todas as ferramentas de que eu precisava para alcançar meus sonhos profissionais, além dos ensinamentos para que me tornasse uma cidadã com valores positivos e pensamento crítico. Se alguém me pedisse uma opinião sobre estudar no ICT/Unifesp, eu daria toda a força e recomendaria se envolver em projetos científicos e atividades extracurriculares o máximo possível”, finaliza.