A atividade foi realizada com alunos(as) do último ano do ensino médio de uma escola pública de São José dos Campos.
No dia 16/09, o projeto de extensão CRISTHAAL, vinculado ao ICT/Unifesp, em parceria com discentes da graduação e da pós-graduação tutorados(as) do Programa Capacitação 4.0 – CIM/Unifesp/EMBRAPII, promoveu a 1ª Oficina de Soft Skills em uma escola pública de São José dos Campos. O público-alvo foi composto por jovens do último ano do ensino médio. Cerca de 50 alunos(as) participaram da oficina.
A coordenadora do projeto, professora Ana Maria do Espirito Santo, explicou que a promoção de eventos com a parceria CIM-EMBRAPII e projetos de extensão acadêmicos na área de C&T atende uma demanda de jovens da sociedade em relação às habilidades que devem ser desenvolvidas para orientação de projetos de vida (soft skills), especialmente ao final da adolescência. “Normalmente, esta questão, que tem se tornado cada vez mais pungente e especializada, exige uma abordagem distinta e em consonância com a educação formal (hard skills) dentro das instituições de educação e de políticas públicas”, afirmou a professora.
O evento aconteceu nas dependências da Escola Estadual de Ensino Médio Integral Maria Dolores Veríssimo Madureira, localizada no Jardim Anhembi, em São José dos Campos. Durante a oficina, foram citados e exemplificados os soft skills fundamentais para ingressar no mercado de trabalho e a forma de entrada e permanência no curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia do ICT/Unifesp.
Durante o evento, os(as) participantes tiveram contato com a linguagem técnica formal em uma introdução teórica e, após, realizaram dinâmicas práticas para o exercício de suas habilidades de forma que pudessem explorar a criatividade, conhecimento técnico-científico, desenvoltura oral, capacidade de síntese e trabalho em equipe. Ao final, os grupos participantes fizeram apresentações na forma de pitch e competição colaborativa, em que a equipe expositora e os(as) participantes exploraram liderança, colaboração, criatividade, objetividade, pensamento crítico e comunicabilidade.
“A proposta traz uma ótima oportunidade para prover melhor aproveitamento, desenvolvimento e/ou percepção das várias competências dos(as) estudantes envolvidos(as), segundo suas experiências pessoais, sociais e acadêmicas, construindo suas perspectivas de acordo com seu estágio de autoconhecimento. Outro ponto de destaque é que todos(as) praticam este exercício juntos(as), tanto os(as) discentes assistidos(as) quanto os(as) discentes que elaboraram a oficina, em uma troca mútua”, apontou a professora Ana Maria do Espirito Santo.
Fotos: Arquivo pessoal