O QUE É:
A ação CINAMATOGRAPHO em SFX tem por objetivo oferecer oficinas de introdução à produção audiovisual, que permitindo a ampliação dos conhecimentos acerca dos formatos de mídia existentes, abrindo possibilidades futuras para novas formas de trabalho e renda. Este projeto foi especialmente desenvolvido para aender as demandas dos jovens do subdistrito de São Franciso Xavier, cujos indices de vulnerabilidade social, principalmente entre o público jovem, vem crescento drasticamente.
O subprojeto faz parte do Projeto Cinematographo, que trabalha com um entre os infinitos recortes possíveis da “Cultura” o da arte audiovisual, denominação que se refere a todos os meios que utilizam som e imagem na transmissão de mensagem. A escolha desse recorte foi motivada em especial pela ampla penetração que o audiovisual, em especial o Cinema e a TV atingem seja no mercado global, sendo considerados os maiores meios de comunicação. BRANT (2005) em Diversidade Cultural chama a atenção para o papel que a TV tem na formação da identidade e dos hábitos dos brasileiros.
No contexto educacional, MORÁN em Em Educar para a Comunicação: análise das experiências latino-americanas de leitura crítica da comunicação. 1987, afirma:
O poder de sedução, a rapidez com que são contadas as estórias, mudados os pontos de vista (tomadas, cortes, a fluência das cores...) tudo colabora para deslumbrar, amortecer a inteligência ... Os meios também são um campo privilegiado da ideologia porque se apresentam ´despretensiosamente´, sem querer ensinar, passar receitas, ser ´chatos´. Apresentam-se numa relação direta, fácil, próxima, sem dificuldades de interpretação. Parece evidente o que transmitem. Muitas pessoas não entendem, no primeiro momento, porquê analisar a televisão. Não a percebem como problema. (MORAN, 1987).
Foi esta facilidade para contar estórias que popularizou o cinema e posteriormente a TV. Considerando o poder emanado desse meio comunicativo, catedráticos das áreas de filosofia, comunicação, educação e ciências sociais tem se debruçado sobre a questão da influência do audiovisual em vários setores da sociedade.
No campo da cultura e educação nos apegamos aos acadêmicos que pontuam em suas obras o poder sugestionamento, manipulação e propaganda ideológica presente nos produtos audiovisuais. Leonardo Brant em suas obras dá ênfase à possibilidade de dominação cultural importa por um determinado grupo através do controle econômico dos meios de produção do audiovisual, principalmente o cinema. No documentário CTRL+V o autor afirma que somente através do olhar educado para o audiovisual é que se tem o verdadeiro controle e poder de escolha no momento do consumo de tais produtos.
CANCLINI (2003) também evidencia o controle hegemônico da produção audiovisual. No mesmo artigo o autor elenca quatro forças as quais chama de forças-chaves, que atuam na redistribuição e administração do poder acadêmico e dos meios de comunicação que conduzem os estudos e a difusão do ser Latino-Americano, sendo todas elas lideradas por europeus e norte-americanos. Ao finalizar Nestor García Canclini ainda sugere o desenvolvimento de ações que busquem valorizar as produções nacionais, como forma de preservação das identidades culturais em tempos de globalização.
Sendo a Universidade uma instituição voltada à transformação social por meio do conhecimento, sendo o ICT um Instituto que prima pela formação de cidadãos multidisciplinares capazes de dar respostas aos problemas sociais, tendo a ainda a extensão universitária como parte fundamental do processo de formação, o Subprojeto Cinematographo em SFX, busca através do ensino de técnicas de produção promover a educação para o audiovisual objetivando auxiliar na formação de cidadão críticos, atuantes e conscientes acerca da sua responsabilidade social.
NOSSOS OBJETIVOS:
Propiciar aos participamtes do projeto ferramentas para o desenvolvimento das habilidades comunicativas;
Incentivar ao consumo de obras cinematográficas nacionais
Empoderar o jovem enquanto público consumidor
MAIS UM POUQUINHO...
A ação será desenvolvida no período de agosto a outubro de 2017, com oficinas quinzenais das 17h às 18h30 e fórúns de discussão on-line. Nas oficinas serão abordados temas práticos relativos à produção audivisual, utilizando materiais simples e equipamentos aos quais os estudantes já possuem acesso comocelulares e software livre de edição de vídeo, plataformas etc.
QUEM SOMOS NÓS:
- Katiucia Zigiotto - Coordenadora
- Priscila M. Fér - Vice-Coordenadora
- Daniela Mitsue Kobayashi - Produtora Executiva
- Rodrigo Lira Fabiano - Produtor
- Luiza Matravolgyi - Projeto pedagógico
- Lorena Duarte - Projeto pedagógico
MONITORES
Douglas Rodrigues Cardozo
Gustavo da Costa Fortin
Isabela Waissmann Penedo
Isabela Bonamichi Roberte
Larissa Slivka Moreira
Rafael Carlos Dos Santos
NOSSOS APOIADORES:
Ixi, tá faltando uma galera do bem por aqui...
Quer apoiar ou fazer parte ?
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Referências:
BRANT, L. Diversidade Cultural: globalização e culturas locais: dimensões, efeitos e perspectivas. São Paulo: Escrituras, 2005. p. 33-37.
CANCLINI, N.G. Reconstruir políticas de inclusão na América Latina. Políticas Culturais para o desenvolvimento. Brasília: Unesco Brasil: 2003, 236p.
GAUTIER, A. M. O Indicadores Culturais para tempos de desencanto. Políticas Culturais para o desenvolvimento. Brasília: Unesco Brasil: 2003, 236p.
MORÁN, J.M. Educar para a Comunicação: análise das experiências latino-americanas de leitura crítica da comunicação. 1987. Tese (Doutorado) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, SP.
TEIXEIRA, Coelho Banco de dados: do inerte cultural à cultura da vida apresentado no Fórum Universal das Culturas: Barcelona de 2004, disponível no livro Políticas Culturais para o desenvolvimento.