Escola Paulista de Medicina e Escola Paulista de Enfermagem

O mais antigo dos seis campi, o Campus São Paulo, originado da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) e da Escola Paulista de Enfermagem (EPE/Unifesp), é referência na formação de profissionais da saúde no país

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O Campus São Paulo é integrado por duas unidades universitárias: a Escola Paulista de Medicina (EPM) e a Escola Paulista de Enfermagem (EPE). Criadas respectivamente em 1933 e 1939, ambas têm contribuído de forma relevante para o avanço das ciências, para a formação de profissionais da saúde e pesquisadores e para a excelência na prestação assistencial à saúde. O Hospital São Paulo (HSP), que detém a condição de Hospital Universitário, constitui referência no tratamento de alta complexidade no país.

Em 1994, nos termos da Lei nº 8.957/94, a EPM transformou-se em universidade federal, passando a denominar-se Universidade Federal de São Paulo. Ao longo de sua história, a instituição tem desempenhado importante papel na formulação e implantação de políticas públicas relativas à educação e à saúde. A partir de 2005, integrando a política federal para o setor educacional, experimentou intenso processo de expansão. Em 2010, com a transferência dos órgãos centrais da administração para instalações próprias, constitui-se o Campus São Paulo, de forma independente.

Formando profissionais para o país

Na graduação, os cerca de 1.550 alunos estão distribuídos entre os sete cursos oferecidos (Medicina, Fonoaudiologia, Ciências Biológicas/Modalidade médica, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia em Radiologia, Tecnologia em Informática em Saúde e Enfermagem), beneficiando-se do Hospital São Paulo como cenário para a prática do ensino, da pesquisa e da assistência. Inaugurado parcialmente em 1940, o HSP foi o primeiro hospital-escola do país construído com essa finalidade, tendo obtido, em 2004, o reconhecimento oficial como hospital universitário da Unifesp.

Situado na Vila Clementino, na zona sul da cidade, o Campus São Paulo possui uma ampla estrutura física para o desenvolvimento de suas atividades, a qual abrange os grandes edifícios com laboratórios instalados, como o de Ciências Biomédicas, de Pesquisa I, de Pesquisa II (Prof. Dr. Nestor Schor) e o Instituto Nacional de Farmacologia e Biologia Molecular (Infar), bem como os edifícios destinados às ações didáticas, como o Lemos Torres, Leitão da Cunha, Costabile Galucci e a Biblioteca Central.

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Excelência também na pós-graduação lato e stricto sensu

A Escola Paulista de Medicina responde pelo funcionamento de uma das maiores estruturas de residência médica no Brasil e da maior entre as universidades federais, com 84 programas credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica e 1.066 médicos residentes matriculados. A Escola Paulista de Enfermagem e o Hospital São Paulo/Hospital Universitário coordenam, de forma articulada, 12 programas de residência multiprofissional e uniprofissional em saúde, com 350 matriculados em 2019.

Em 2018, a pós-graduação lato sensu proporcionou a abertura de 1.096 vagas para 93 cursos de especialização; os cursos de aperfeiçoamento – em número de seis – disponibilizaram 300 vagas. Ainda em 2018, na área de extensão, a EPM – que desenvolve três programas e 18 projetos sociais – ofereceu 12.491 vagas nessa modalidade de curso e 11.065 vagas em eventos; foram também efetuadas 219 matrículas em cursos de atualização profissional. Em funcionamento desde 2011, a Unidade de Extensão Universitária de Santo Amaro busca atender às demandas dos moradores da zona sul do município de São Paulo, no âmbito da qualificação profissional, aprimoramento cultural e educação em saúde.

A EPM e a EPE são reconhecidas pela excelência de seus programas de pós-graduação stricto sensu: a primeira mantém 31 cursos de doutorado, 33 de mestrado acadêmico e quatro de mestrado profissional; a segunda desenvolve um curso de doutorado, um de mestrado acadêmico e um de mestrado profissional. Considerando-se o total de programas das duas unidades universitárias, nove deles receberam conceitos 6 e 7 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). O restante dos programas – em sua maioria – enquadra-se nos conceitos 4 e 5.

EPM • Pós-graduação em números:

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35 programas de pós-graduação
68 cursos de pós-graduação
33 cursos de mestrado acadêmico
4 cursos de mestrado profissional
31 cursos de doutorado
1.132 estudantes de mestrado acadêmico
367 estudantes de mestrado profissional
1.400 estudantes de doutorado
725 docentes/orientadores credenciados
17.348 estudantes titulados até 2018


Dados extraídos do Sistemas Integrado de Informações Universitárias (SIIU) em 28/3/2019

EPE • Pós-graduação em números:

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2 programas de pós-graduação
3 cursos de pós-graduação
1 curso de mestrado acadêmico
1 curso de mestrado profissional
1 cursos de doutorado
80 estudantes de mestrado acadêmico
151 estudantes de mestrado profissional
108 estudantes de doutorado
81 docentes/orientadores credenciados
1.248 estudantes titulados até 2018


Dados extraídos do Sistemas Integrado de Informações Universitárias (SIIU) em 28/3/2019