Evento da Unifesp celebra o Julho das Pretas

Data marca o Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e do projeto Somos Todas Laudelinas, Carolinas, Periféricas na universidade, promove o Julho das Pretas na Unifesp. A data será celebrada com a realização de atividades (oficinas, palestras, seminários) gratuitos e abertos ao público.

O dia 25 de julho é mais uma conquista das mulheres negras que partilham e comungam uma memória e história comum: a diáspora com todas as suas consequências. A data é a consagração de uma história, de uma luta que as mulheres negras de vários países da América Latina e Caribe reunidas em Santo Domingo, na República Dominicana em 1992, na realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, no qual criaram a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas.

O dia 25 de julho também foi consagrado por meio da Lei nº 12.987/2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Hoje no Brasil incluímos as mulheres indígenas e nossas irmãs imigrantes dos países andinos; pois não existe hierarquia na exploração e na discriminação.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 25 de julho por meio deste link. O evento ocorre de 27 a 31 de julho no anfiteatro da Reitoria da Unifesp, situado na Rua Sena Madureira, 1.500, térreo, Vila Clementino, SP. Para mais informações, clique aqui.

Oficina: STORYTELLING: SUA HISTÓRIA PODE MUDAR O MUNDO

No dia 25 de julho, às 9h30, começa a programação do Julho das Pretas na Unifesp com a oficina "SUA HISTÓRIA PODE MUDAR O MUNDO", que tem como objetivo ajudar a estruturação das experiências de inclusão/exclusão vivenciadas, principalmente, por mulheres negras.

"A proposta e ajudar as/os participantes organizarem suas histórias pessoais por meio de uma narrativa fluida. A escrita ou narrativa de si com conteúdos que nos reportam a uma memória de processos excludentes, por vezes, não são claras. Defendemos a ideia que as histórias pessoais têm a capacidade de transformar indivíduos, grupos e as culturas organizacionais transversalizadas pelo racismo e sexismo", explica Elisabete Pinto, docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em cooperação tecnica com a Unifesp. Dessa forma, será possível apreender a transformar as experiências negativas em uma história de superação e com potencialidades para ressocializar negros e brancos.

A oficina será realizada no sexta andar do edifício da Reitoria da Unifesp: Rua Sena Madureira, 1500. sob coordenação de Elisabete Pinto (UFBA em cooperação tecnica com a Unifesp) e Maria de Fátima Martinazzo (Pantera Negra Cosméticos)

Essa oficina se embasa também nos textos disponíveis no Portal Afro, disponíveis nos links abaixo:

Perfume de Preto

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Serviço:
Julho das Pretas na Unifesp
Data: 27 a 31 de julho
Local: Anfiteatro da Reitoria da Unifesp – Rua Sena Madureira, 1.500, térreo, Vila Clementino, SP
Inscrições

Lido 6076 vezes Última modificação em Quinta, 26 Julho 2018 10:07

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