Os ecos traumáticos das ditaduras desempenharam um papel central no desenho institucional das transições políticas, assim como na avaliação do legado autoritário deixado na América Latina. O desparecimento forçado, caracterizado como crime de lesa-humanidade, tornou-se um dos eixos principais das demandas por Verdade e Justiça tanto no Brasil, quanto na região. Nesse contexto, a condenação do Estado brasileiro na OEA, no caso Guerrilha do Araguaia(2010), é emblemática. Não por acaso, em 2011, a ONU declarou o dia 30 de agosto como o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, reverberando a entrada em vigor da Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra Desaparecimentos Forçados (2010). Diante desse panorama, este debate propõe a reflexão sobre o legado da ditadura, os crimes de desparecimento forçado e a promoção dos direitos humanos no Brasil.
Serviço: Os desaparecidos políticos e a efetivação do Direito à Memória e à Verdade no Brasil Dia: 31/8 Horário: 18h30 às 21h30Local: Anfiteatro Térreo – Edifício Reitoria/Unifesp End.: Rua Sena Madureira, 1500 – Vila Clementino – São Paulo/SP Inscrição