Diferentemente de robôs projetados para servirem como força de trabalho em indústrias e outras atividades como agricultura, a Robótica Social visa elaborar sistemas deliberadamente projetados para interagir com humanos de uma forma social. Desta forma, abrem um novo paradigma para humanos se comunicarem, interagirem e se relacionarem com tecnologias robóticas, proporcionando, com os recentes avanços, que a sociedade possa considerar os robôs sociais como participantes da mesma. Esse ramo da robótica já faz parte da vida das pessoas. No Brasil, os robôs sociais atuam especialmente em Educação Básica, como os da Rede Municipal de Recife, em Saúde, como os modelos testados no Hospital das Clínicas da FMUSP e em Hospitalidade, como as aplicações em hotéis e aeroportos da cidade de São Paulo. Os robôs sociais integram recursos para comunicação multimodal, por exemplo, podem utilizar voz, gestual e locomoção para potencializar as formas de interação com humanos.

Palestrantes:

Diego R. Faria
Professor Associado do Departamento de Computação da Aston University, Birmingham, Reino Unido, onde leciona nos cursos de graduação (ciência da computação), mestrado (inteligência artificial) e doutorado (robótica cognitiva e sistemas autônomos). Coordenador do ARVIS (Aston Robotics, Vision and Intelligent Systems) Lab onde coordena (pesquisador principal) projetos científicos financiados pelo governo Britânico e comunidade Europeia.

Olivier Smadja
Fundador da Human Robotics, criadora do ROBIOS, um robô (físico) de autoatendimento, social e personalizável, que ajuda empresas a automatizar o atendimento presencial dos seus clientes.

Flavio Yamamoto
Diretor Executivo da NTU Soft. Tech., empresa na qual é responsável pela coordenação e execução de projetos de PD&I em Robótica em Nuvem e Robótica Cognitiva.

Walter Lima
Docente do Programa de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Inovação Tecnológica (PIT/Unifesp) e líder do Grupo de Pesquisa Sistemas Cognitivos Artificiais (CNPq).