A Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/ Unifesp) realizou, entre os dias 22 e 25 de janeiro, no teatro Marcos Lindenberg, o I Congresso Nacional de Ligas Acadêmicas de Técnicas Cirúrgicas. Durante os quatro dias de trabalho, médicos, docentes e estudantes da área médica de diversas instituições do Brasil discutiram o desenvolvimento do ensino das técnicas operatórias.
Na mesa de abertura, a reitora da Unifesp, Soraya Smaili afirmou ser um prazer enorme prestigiar mais um congresso envolvendo a graduação e ressaltou a importância de se discutir a cirurgia no curso médico. “Este é um congresso de grande relevância, pois evidencia a importância que devemos dar a nossa atividade de graduação e a possibilidade de integração entre ligas. Basta ver a quantidade de inscritos e presentes aqui hoje”. Soraya também elogiou a organização do evento, na pessoa do presidente do congresso, Muched Omar Taha. “A EPM e a Unifesp só existem por conta da persistência de pessoas como você”, disse a reitora.
A vice-reitora da Unifesp, Valéria Petri, lembrou-se do início de sua vida acadêmica na Unifesp. Ela agradeceu ao docente aposentado Saul Goldenberg que, segundo ela, foi o mentor da Cirurgia Experimental na EPM. Rosana Puccini, diretora do campus São Paulo, parabenizou a comissão organizadora do evento e falou sobre a importância das ligas acadêmicas dentre de uma faculdade de medicina.
Muched Omar Taha, docente da disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da EPM e presidente do congresso, disse ser uma honra presidi-lo e ratificou a importância que as ligas acadêmicas têm para o desenvolvimento do estudante de medicina. “Profissionais bem formados podem contribuir muito na cura do paciente.” Taha também agradeceu nominalmente a cada liga participante do evento e afirmou que os avanços tecnológicos devem ser aliados na busca pelo tratamento.
Por fim, o diretor da EPM, Antônio Carlos Lopes, agradeceu a iniciativa do presidente em promover o congresso. “Tenho a certeza de que este será o primeiro de muitos”. Para Lopes, o tema do congresso reforça a necessidade do maior cuidado com o paciente. “Não existe uma doença isolada, mas sim um paciente portador dela, e este é muito mais importante”, finalizou.