Quarta, 20 Abril 2016 10:28

Lei das Empresas Juniores abre perspectivas para estudantes da Unifesp

Sanção da lei 13.267 prevê regulamentação e valorização das empresas juniores universitárias, importantes à formação profissional dos alunos

Por Valquíria Carnaúba

A sanção da lei federal 13.267, ocorrida no dia 6 de abril, traz novas perspectivas para as Empresas Juniores (EJs). Sua matéria prevê o estímulo do empreendedorismo e a normatização da existência de mais de 1.200 destas organizações no Brasil, incluindo as estabelecidas no âmbito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Hoje, as EJs estão pulverizadas entre os diferentes campi e são compostas por estudantes de diversos cursos da universidade: Empresa Paulista de Engenharia Química Júnior (Epeq Jr), Pharminder Jr – Consultoria em Projetos Farmacêuticos, Principia Jr, BUD Jr e Sustentare Jr, estabelecidas no Campus Diadema; Empresa de Ciência e Tecnologia Multidisciplinar Júnior (ECTM Jr), no Campus São José dos Campos; Instituto do Mar Júnior (IMar Jr.), no Campus Baixada Santista; e EPPEN Jr Consultoria, no Campus Osasco.

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Estudantes que integram a Empresa Paulista de Engenharia Química Júnior (Epeq Jr - Campus Diadema)


As empresas juniores são associações civis, sem fins econômicos, constituídas e geridas por alunos de graduação de instituições de ensino superior. Sob a orientação de professores e profissionais especializados, prestam serviços e desenvolvem projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação. A ECTM Jr, por exemplo, realizou em 2015 a 1ª Semana Empresarial Unifesp, em São José dos Campos, evento que abordou temas como empreendedorismo, gestão pública e e negócios.

Diego Favaro, diretor presidente da IMar Jr, hoje composta por 33 estudantes, percebe a nova lei como uma oportunidade de a empresa se consolidar no mercado e tornar-se referência na Baixada Santista. “A regulamentação veio para amadurecer nossa relação com a universidade, o que sem dúvida se traduzirá numa maior agilidade e credibilidade na prestação de serviços”.

Hoje com 51 membros do curso de Engenharia Química, a EPEQ Jr desenvolve ações comerciais e sociais, como campanhas do agasalho e de doação de sangue. “Esperamos que daqui para frente sejam firmadas parcerias entre as EJs e a Unifesp, temos a perspectiva de melhorar as condições do nosso espaço físico com a obtenção de um número de telefone para a empresa, um computador e materiais mínimos de escritório”, afirma Carolyne Gimenes, presidente da EPEQ Jr.

Segundo Pollyana de Carvalho, docente em Inovação e Competitividade na EPPEN (Escola Paulista de Política, Economia e Negócios) do Campus Osasco e vice-diretora do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), as empresas juniores permitem que os alunos exerçam e aprimorem suas competências. “Em Osasco, por exemplo, a EPPEN Jr tem vários projetos de consultoria para empresas e comunidade acadêmica”. O professor de Administração José Alberto Claro (Campus Baixada Santista) complementa: "Estas organizações trazem também benefícios ao corpo discente e docente, já que estimulam a preparação e valorização profissional dos estudantes e professores no âmbito da própria instituição, bem como no mercado de trabalho”.

 

Lido 10951 vezes Última modificação em Quinta, 12 Mai 2016 10:46

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