Por Daniel Patini
O auditório do prédio da Reitoria da Unifesp recebeu, na sexta-feira (16/9), um encontro para promover um diálogo na universidade sobre as políticas de atenção à pessoa trans e a perspectiva de implementar um programa de formação e de atenção à saúde dessas pessoas na instituição.
Com um caráter multicampi e interdepartamental, I Fórum de Debates Sobre Transexualidade e Travestilidade e Atenção Integral à Saúde contou com o apoio das Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) e da Reitoria.
Participaram das atividades estudantes, servidores técnico-administrativos, docentes da Unifesp de diferentes áreas do conhecimento, membros da comunidade LGBT e agentes públicos de saúde de São Paulo.
Compuseram a mesa de abertura do evento os docentes Ivaldo da Silva (Ginecologia), Raiane Assumpção (Serviço Social e Proec), Magnus Dias da Silva (Endocrinologia) e Cristiane Gonçalves (Eixo Inserção Social), além da estudante Jessica Moura, do curso de Tecnologia em Informática em Saúde. Representado a Reitoria, estiveram presentes a vice-reitora Valeria Petri e a chefe de gabinete Maria José Fernandes.
“Esse encontro propõe-se a construir algo que corresponda às expectativas e necessidades dessa população”, relatou uma das coordenadoras do fórum, Raiane Assumpção, ao abordar a importância de uma ação institucional como essa, articulada entre vários setores e voltada à questão da diversidade sexual e de gênero na universidade.
O evento contou também com o depoimento da advogada travesti Márcia Rocha, com a exibição de trechos do filme De Gravata e Unha Vermelha, da diretora Miriam Chnaiderman, com a realização de ciclos de debates sobre as experiências e sobre os desafios que o tema apresenta, além de grupos de trabalho que discutiram possíveis contribuições à proposta do Programa de Atenção à Pessoa Trans na Unifesp que fora apresentada na ocasião.