Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se uma perda de 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2014 (cerca de R$ 372 bilhões) em decorrência de problemas relacionados ao álcool. Entram nessa conta os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças associadas ao uso de álcool e às perdas da capacidade de trabalho em decorrência de acidentes de trânsito provocados por motoristas bêbados, desemprego e afastamento do trabalho custeado pela Previdência Social.
Em artigo publicado na edição n°6 da revista Entreteses, pesquisadores do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid/Unifesp), da Unidade de Dependência de Drogas (Uded/Unifesp), do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (Nepsis/Unifesp), do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad/Unifesp), da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad/Unifesp) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Inpad/CNPq) tratam do tema com a profundidade necessária para a compreensão do problema no Brasil.