Aula prática sobre a anatomia dos ossos humanos
O Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF/Unifesp) deu início, no dia 1º de abril, ao curso de especialização em Antropologia Forense e Direitos Humanos. A conferência de abertura foi realizada pela professora catedrática da Universidade de Coimbra Eugénia Cunha.
O curso, coordenado pela docente da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH/Unifesp) - Campus Guarulhos Cláudia Regina Plens, é uma parceria do centro com a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) do Governo Federal, com o apoio do Secretaria de Segurança Pública Nacional (Senasp), por meio de um acordo com o secretário Celso Perioli.
“O objetivo dele é ampliar e consolidar o conhecimento e a aplicação das áreas de direitos humanos e antropologia forense no Brasil, bem como capacitar profissionais de forma a fazê-los refletir sobre modos de como a sociedade brasileira pode lidar com os diversos tipos de violência sobre os indivíduos”, explica Cláudia.
Conferência de abertura realizada pela professora catedrática da Universidade de Coimbra Eugénia Cunha
Para Eugénia, o curso é uma enorme mais valia para a capacitação de peritos e profissionais e uma alavanca para o desenvolvimento da antropologia forense no Brasil, constituindo um dos primeiríssimos cursos de especialização em antropologia forense não só no país, mas na América Latina. “A Unifesp está de parabéns por ter abraçado este desafio”.
Ele é um desdobramento do projeto de pesquisa em vigência no CAAF/Unifesp, em parceria com a Universidade de Oxford, “Violência de Estado no Brasil: o estudo dos crimes de maio de 2016 na perspectiva da justiça de transição e antropologia forense”, que conta com apoio do Fundo Newton do Conselho Britânico.
Mesa de abertura do curso no Anfiteatro Leitão da Cunha
Créditos das fotos: Camila Souza