Campus São Paulo é reconhecido como polo de saúde, educação e pesquisa pela prefeitura
A Prefeitura de São Paulo, por meio do Despacho nº 317/2017 publicado no Diário Oficial da cidade no dia 14 de julho, reconheceu o Campus São Paulo da Unifesp como Complexo de Saúde, Educação em Saúde e Pesquisa em Saúde. É a primeira vez que esse registro é concedido pelo município a uma instituição com esses fins e enquadrado no Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo.
Os procedimentos para o reconhecimento foram feitos durante a elaboração PDE da cidade – lei municipal, de 31 de julho de 2014, que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2030 por meio da regulação de instrumentos urbanísticos previstos e a revisão de outros vigentes. A Unifesp, junto com a prefeitura do município, a Prefeitura Regional da Vila Mariana e a Câmara de Vereadores, propôs a criação da figura Polo de Saúde, Pesquisa e Ensino, com o objetivo de beneficiar instituições desta natureza – saúde, pesquisa e educação – por meio da criação de normativas especiais de uso e ocupação que permitem regularizar, reformar e construir unidades no entorno desses lugares.
Para a Unifesp, um dos benefícios é a expansão em 50% da taxa de ocupação do terreno do campus, permitindo a construção de edificações mais amplas tanto no quadrilátero localizado na Vila Clementino e formado pelas ruas Botucatu, Borges Lagoa, Otonis e Loefgreen (imagem abaixo), quanto na região de 150 metros do seu entorno. Além disso, há a possibilidade de compensar os índices construtivos – exigências urbanísticas como quantidade de vagas de estacionamento e porcentagem de área permeável do solo – não alcançados em um imóvel para outro que tenha margem disponível, bem como a possibilidade de realizar Projetos de Intervenção Urbana (PIU) na área.
A Unifesp vem promovendo ações de adequação de todos os seus imóveis. Em relação ao Campus São Paulo, a instituição está elaborando o Plano Diretor da Infraestrutura (PDInfra) – posto em ação também com outros campi –, cuja as principais propostas são a regularização imobiliária, a inserção de políticas de imóveis e o desenvolvimento de estudos para as reformas e construções de novas edificações. “A demarcação deste polo é crucial para o andamento dos trabalhos desenvolvidos pelo PDInfra, principalmente em relação às questões urbanísticas, com os Projetos de Intervenção Urbana, por exemplo, que possibilitarão melhorar a mobilidade e a qualidade de vida dos moradores e transeuntes da região”, pontua Rodrigo Turini, diretor do Departamento de Imóveis da Pró-Reitoria de Planejamento.