Por Juliana Narimatsu

Nas últimas décadas, a atuação das mulheres na ciência se tornou um tema de destaque nos círculos de debate, seja pela ascensão da presença feminina no ensino superior e nos grupos de pesquisas, seja pelo reconhecimento e pela valorização das suas contribuições para o desenvolvimento de um pensamento científico. Sim, é um processo que está em evolução e que já proporcionou mudanças significativas. Contudo, ainda há muito para se conquistar. A inclusão das mulheres é vista em todas as áreas do conhecimento? A igualdade étnico-racial existe nesse espaço? E os cargos de liderança também são ocupados por elas?

Diante desse cenário, convidamos oito pesquisadoras da Unifesp que, a partir de suas experiências, incentivam seus pares a não desistirem do desejo de desbravar o ambiente científico. Representantes de diferentes áreas do conhecimento, cada uma delas nos concedeu, além do seu depoimento, fotos que expressam momentos significativos da sua trajetória acadêmica. Impulsionando essas falas, incorporamos um ritmo único: o encontro do repique, agogô, chocalho, caixa, tamborim e surdo, instrumentos tocados por mulheres ritmistas, estudantes de graduação da Unifesp.

A mensagem tem como objetivo alcançar você, sendo uma oportunidade para refletir, promover diálogos e fazer parte de ações coletivas que visem a construção de uma sociedade mais justa.