Com o objetivo de informar jovens do ensino médio, entre 14 a 18 anos, sobre a Síndrome de Klinefelter, alunas do 3.º ano de graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) - Campus São Paulo elaboraram um jogo de tabuleiro, intitulado Xerlock: quem tem Klinefelter?
O jogo, que foi criado pelas estudantes Isabela Orrú, Isadora Cristina Yoneiama, Julia Del Bello, Karolina Lima e Karolyne Rocha, sob a coordenação das docentes Gianna Carvalheira, do Departamento de Morfologia e Genética, e Andréa Malinverni, do Departamento de Patologia, ambas da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo, contém informações em uma linguagem lúdica e divertida, de modo que os jogadores possam descobrir qual dos três personagens (Paulo, André ou Mateus) apresenta a Síndrome de Klinefelter. Assim, os jogadores têm a oportunidade de aprender, por meio dos personagens, aspectos da doença, reconhecendo em si ou em pessoas do seu círculo social sinais da síndrome. Ao longo do jogo, cada participante ajuda o detetive Mendelino a desvendar esse mistério com a distribuição de algumas pistas.
A Síndrome de Klinefelter (SK) é uma doença genética, cuja principal causa é a presença de um cromossomo sexual adicional (47,XXY). Ela afeta indivíduos do sexo masculino, com uma incidência de 1:660 nascidos vivos, e é considerada a causa mais frequente de hipogonadismo e infertilidade. É uma patologia diagnosticada tardiamente na fase adulta, sendo em sua maioria subdiagnosticada.
O jogo está disponível em sites e redes sociais, nos seguintes endereços:
Alunas de Enfermagem da Unifesp criam jogo que ilustra Síndrome de Klinefelter
Em formato de tabuleiro, jogo ajuda na identificação de sintomas da doença