Por Valquíria Carnaúba
O Conselho de Pós-Graduação e Pesquisa (CPGPq) aprovou, na última semana, a criação do Escritório de Ações afirmativas (EAf) da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (ProPGPq). Trata-se da unificação de esforços empreendidos pela ProPGPq, ao longo dos últimos anos, a fim de contribuir com a garantia da igualdade de oportunidades e tratamento a pesquisadores e pós-graduandos da instituição.
Nesse período, destacou-se o desenvolvimento do Grupo de Trabalho de para discussão da política de cotas na pós-graduação. Tal política determinou a obrigatoriedade de editais que possibilitassem a destinação de vagas a negros(as), indígenas e pessoas com deficiência.
"Quando assumi a coordenadoria de integração acadêmica, dei continuidade a essa política, propondo a crianção do EAf", conta Fernando Atique, docente na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH/Unifesp).
O EAf tem três linhas de atuação: estudo das relações étnico-raciais; igualdade de gênero; e acessibilidade e inclusão. "Convidei três docentes para coordenar esse escritório com representatividade nessas áreas - Renata Gonçalves (relações étnico-raciais), Izilda Johanson (igualdade de gênero) e Marisa Sakaloski (acessibilidade e inclusão)".
Foi criado também um núcleo de representantes dos campi e núcleos ligados à temática do EAf, totalizando, aproximadamente, 14 pessoas, garantindo pluralidade de pensamento e ação.
A ideia é garantir, no âmbito da pós-graduação, um diálogo que já existe em outros espaços da Unifesp, como a graduação e a extensão, "trazendo à tona discussões fundamentais e garantindo um ponto de referência para dúvidas específicas da pós-graduação. A atuação do EAF pode ser bastante ampla e por isso, ter um núcleo de referência como o EAf é fundamental”, complementa Atique.
Criado Escritório de Ações Afirmativas da ProPGPq
A pós-graduação da Unifesp agora pode oferecer uma estrutura mais inclusiva de formação científica, acadêmica e profissional