Segunda, 13 Dezembro 2021 13:15

Unifesp participa do II Curso Métricas 2021

Iniciativa é voltada ao desenvolvimento de competências e habilidades para analisar o uso apropriado de métricas

II Curso Métricas 2021 Copia

Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) participaram do II Curso de Atualização em Métricas de Desempenho Acadêmico e Comparações Internacionais, realizado entre março e novembro de 2021. Foram eles(as): Ana Paula Dias França Guareschi, Camilo de Lellis Santos, Lia Rita Azeredo Bittencourt, Magali Aparecida Silvestre, Mariana Amorim Fraga e Rogerio Schlegel. A iniciativa, que integra o projeto Metricas.edu, desenvolvido pelas três universidades públicas paulistas – USP, Unicamp e Unesp – com o apoio da Fapesp, destinou 80 vagas a profissionais de gestão universitária, comunicadores(as) de ciência e do ensino superior. O reitor da Unifesp, Nelson Sass, também esteve presente no encerramento do curso e na entrega dos certificados, e a participação dele pode ser conferida neste vídeo.

Visando ao desenvolvimento de competências e habilidades para analisar criticamente o uso apropriado de métricas, bem como empreender e liderar ações relacionadas ao aprimoramento do desempenho institucional das universidades no Brasil, ele objetiva tornar mais acessível o conhecimento sobre metodologia e métricas relacionadas ao desempenho acadêmico e às comparações internacionais; discutir e analisar os processos de monitoramento de indicadores de desempenho acadêmico adotados em comparações universitárias internacionais; e desenvolver competências para identificar, analisar, interpretar e criticar os resultados de comparações internacionais para aprimorar a governança das universidades engajadas em pesquisa no Brasil. Mais informações aqui.

Na avaliação de Camilo de Lellis Santos, professor adjunto do Departamento de Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF/Unifesp) - Campus Diadema e coordenador de Internacionalização da ProPGPq, o curso foi excelente e promoveu a ampliação da perspectiva de como se mede o sucesso de uma universidade. "Ficou bastante evidente que um índice de alto desempenho vai muito além das análises do número de publicações que uma universidade possui. Para a Unifesp, ele tem potencial para impacto direto nas diversas pró-reitorias, sobretudo, na Prae e Prograd, pois a qualidade do ensino é decisiva para indicar se atingimos excelência ou não. Já a ProPGPq poderá elaborar melhor as estratégias políticas para acompanhar a evolução dos indicadores e priorizar a colaboração internacional e número de citações das pesquisas, para além de investir na quantidade de artigos científicos publicados por nossos pesquisadores", relatou.

A professora Mariana Fraga, credenciada como orientadora no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT/Unifesp) - Campus São José dos Campos, também considerou excelentes a estrutura e metodologia do curso, o qual classificou como muito importante para a sua atuação, pois permitiu que estudasse temas que conhecia apenas superficialmente. Ainda de acordo com ela, as palestras ministradas nos encontros on-line proporcionaram reflexões, debates e discussões enriquecedoras.

"Gostaria de destacar o trabalho em grupo desenvolvido no último módulo do curso. O desafio proposto era elaborar um plano de desenvolvimento institucional sobre um tema prioritário. O grupo da Unifesp propôs um Indicador de Inclusão Isonômica que possui o diferencial de considerar diferentes estágios de inclusão em uma instituição de ensino superior. O indicador foi testado a partir dos dados de estudantes de graduação pretos e pardos da Unifesp entre 2010 e 2020. Os resultados obtidos demonstram a importância desse indicador e o seu potencial para ser utilizado na análise da inclusão em outras instituições de ensino superior", detalhou a docente. "Fizemos um trabalho minucioso para gerar uma métrica que evidenciasse a capacidade da Unifesp em receber mas, sobretudo, formar estudantes dos estratos sociais de negros, pardos e indígenas. Identificamos em nosso trabalho quais cursos melhor atingem esse índice de isonomia, a partir do estudo de um fragmento de período escolar", complementou o professor Camilo.

Lido 1753 vezes Última modificação em Segunda, 20 Dezembro 2021 11:53

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