Pelo oitavo ano consecutivo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conquistou o conceito máximo (5) na avaliação do Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (IGC/MEC). Os resultados referem-se ao ano de 2021 e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no dia 28 de março. Dentre as 2.012 instituições de ensino superior avaliadas, apenas 46 (2,3%) receberam nota máxima.
O Inep também divulgou o Conceito Preliminar de Curso (CPC). Foram avaliados 14 cursos de graduação da Unifesp, que realizaram o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em 2021. Ciência da Computação (bacharelado) obteve nota 5, e os demais receberam nota 4, sendo eles: Ciências Biológicas (bacharelado), Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura), Educação Física (bacharelado), Filosofia (bacharelado e licenciatura), História (bacharelado e licenciatura), Letras-português e inglês (licenciatura), Letras-português e espanhol (licenciatura), Letras-português (licenciatura), Pedagogia (licenciatura) e Química (bacharelado).
“Mesmo com a pandemia e os desafios que ela impôs ao ensino, como a adaptação para o formato remoto, a Unifesp manteve IGC 5 (nota máxima), e os cursos mantiveram CPC 4. Como destaque, temos o curso de Ciência da Computação, que conseguiu aumentar seu indicador de 4 para 5. O ótimo desempenho dos cursos confirma a qualidade da universidade”, avalia Ligia A. Azzalis, pró-reitora de Graduação, que completa: “agradeço a cada estudante, docente e TAE que, apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia e pelos cortes orçamentários, resistiram e conseguiram manter a excelência dos nossos cursos”.
Sobre o IGC e o CPC
Para calcular o IGC, são levados em conta: a média do CPC, considerando o último ciclo do Enade; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Capes na última avaliação; e a distribuição dos/as estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).
Já o CPC é um indicador de qualidade dos cursos de graduação. No seu cálculo, são considerados: o Conceito Enade (desempenho dos/as estudantes na prova do exame); o IDD (valor agregado pelo curso); corpo docente (informações do Censo Superior sobre o percentual de mestres, doutores/as e regime de trabalho); e a percepção dos/as próprios/as alunos/as sobre seu processo formativo (informações do Questionário do/a Estudante).
Além de subsidiar a definição de políticas públicas e os processos de autoavaliação institucional, os resultados do IGC e do CPC são utilizados como requisito, critério seletivo ou de distinção nos processos de supervisão e regulação da educação superior, na definição da matriz orçamentária da rede federal de educação superior, na autorização para oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância e em programas e políticas públicas do Governo Federal na área da educação.