O SEI foi idealizado  e desenvolvido no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (com jurisdição nos Estados da Região Sul), por servidores do próprio tribunal, para atender suas demandas de processos administrativos. O TRF4 criou também o primeiro sistema de processo eletrônico do Judiciário Federal, o e-proc, em 2002. O sistema de processo eletrônico do Judiciário Federal brasileiro já ultrapassou a marca de dois milhões de ações virtuais.

TRT 4

 O TRF4 é considerado pelo CNJ o Tribunal Federal mais informatizado do país, o mais interiorizado, o mais ágil e com menor taxa de congestionamento, além de se destacar por ser o que mais investe em planejamento estratégico

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 O SEI agilizou e diminuiu a burocracia administrativa, eliminando a circulação de papel entre as unidades da Justiça Federal da 4ª Região. A tecnologia do sistema criado no TRF4 foi cedida gratuitamente a dezenas de instituições públicas, como TRF3, UFRGS, Prefeitura de Porto Alegre e Defensoria Pública da União. O software também é utilizado pelo governo federal no projeto PEN-SEI (Processo Eletrônico Nacional – Sistema Eletrônico de Informações) e já foi implantado no Ministério das Comunicações, Embrapa, Anatel e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e diversos outros órgãos.

O SEI é reconhecido como sinônimo de funcionalidade, sustentabilidade e economia de dinheiro público. Uma estimativa de custos, feita pelo próprio TRF-4, aponta que cada instituição que utiliza o SEI para o compartilhamento de informações e otimização do trabalho economiza cerca de R$ 20 milhões, que seria o valor de um sistema similar oferecido no mercado.

A Receita Federal do Brasil com sua solução de processo eletrônico (e-Processo) reduziu o tempo de trâmite do processo em até 40%; registrou aumento de produtividade dos servidores; melhoria no atendimento ao cidadão; melhoria da transparência e da gestão do conhecimento; redução de 2/3 da quantidade de papel impresso e redução de 70% do espaço de armazenagem. Somados, os benefícios equivalem a retornos financeiros de mais de R$ 200 milhões anuais, o que representa dez vezes o valor investido no desenvolvimento da solução.

Com a adesão dos órgãos ao SEI, o Ministério do Planejamento estima que a economia de pessoal, equipamentos e papel gire em torno de R$ 1 bilhão neste primeiro ano de implantação caso sejam mantidos os patamares alcançados no Ministério das Comunicações que economizou cerca R$ 500.000,00 nos processos piloto que testou em 2014.

Você sabia…?

Que 7,5% de todos os documentos se perdem e 3% são arquivados de maneira incorreta?

Que organizações usam impressões para arquivar 62% dos documentos importantes?

Que 7,5% do tempo de um usuário no computador é gasto na procura de arquivos dentro dele?

Que 5% a 15% do tempo é gasto na leitura de informações, chegando a 50% para encontrar informações corretas?

Que 2 horas diárias é o tempo usado para procurar documentos extraviados entre os departamentos de uma empresa?

Que para a produção de 1 tonelada de papel são gastos 120.000 litros de água?

Que em média são necessárias 40 árvores de eucalipto para  produzir uma tonelada de papel?

Que na produção do papel são gerados gases como o enxofre que são prejudiciais à saúde humana?

Que a maioria dos papéis modernos, a menos que estejam livres de ácidos ou sejam classificados como de durabilidade permanente, têm uma vida útil prevista de menos de 50 anos?

Que condições atmosféricas, temperatura e umidade do local influenciam diretamente na durabilidade do papel?

Fonte: https://www.prf.gov.br/portal/processo-eletronico/processo-eletronico-administrativo/curiosidades