Uma reflexão sobre as marcas da maternidade negra a partir da intersecção do sexismo, racismo e divisão de classes, problematizando especificamente as questões que envolvem a violência obstétrica e a amamentação. O debate visa compreender como a leitura racista e machista que marca o corpo negro feminino no capitalismo permeia os diferentes serviços de atenção à mulher/criança, bem como as ações na sociedade/comunidade, expressando o racismo estrutural e institucional, particularizando, assim a vivência da maternidade de mulheres negras. É fundamental aprofundar este debate e qualificar a intervenção dos profissionais das diversas áreas no enfrentamento à violência obstétrica, ao desmame precoce e à falta de cuidados com a puérpera e o bebê. A luta pela humanização do parto e da saúde da gestante, puérpera e bebês só será realmente exitosa numa perspectiva feminista e antirracista.
Data: 21/05/2021 | |
Horário: 14h30 | |
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