Por Daniel Patini
Os edifícios de pesquisa do Campus São Paulo receberão, a partir de 2017, a instalação de 135 novos pontos de conexão Wi-Fi. Os locais contemplados são: Edifícios de Pesquisa I e II, Edifício de Ciências Biomédicas, Edifício Leal Prado, Instituto de Farmacologia e Biologia Molecular (Infar) e Escola Paulista de Enfermagem (EPE).
Os novos pontos foram adquiridos por meio de uma ação da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPGPq), que utiliza recursos provenientes da Reserva Técnica Institucional (RTI) da Fapesp, com a participação da Reitoria e do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI).
A instalação será executada em parceria com o campus, por meio de suas diretorias acadêmica e administrativa e com o auxílio do Departamento de Engenharia e DTI locais para passagem de cabos, configurações, entre outras ações de contrapartida do campus.
Essa aquisição quase que duplica o total de pontos de acesso sem fio na instituição. Atualmente, as conexões a esses pontos de rede sem fio, instalados em todos os campi (153 no total), atingem picos de mais de três mil usuários no mesmo minuto e mais de dez mil usuários únicos por dia.
Marcelo Di Pietro, diretor do DTI, explica que a gradual ampliação de pontos de rede sem fio vem ao encontro do conceito cada dia mais comum: o BYOD, bring your own device ou "traga seu próprio dispositivo" em português. "A tendência é a utilização de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, pesquisa e ensino propiciada pela popularização dos smartphones, tablets e notebooks”, destaca.
É preciso ressaltar ainda que essa iniciativa é um importante passo de infraestrutura e segurança, pois a utilização de equipamento padronizado, indicado pelo DTI, permite controle de segurança de acesso, evitando as possibilidades de invasão para acesso a dados de pesquisa e acabando com a interferência que equipamentos “piratas” causam na rede.
Além disso, será realizado um levantamento das demais áreas de pesquisa da universidade para que sejam contempladas nas próximas RTIs.