Por Ana Cristina Cocolo
Na manhã da quarta-feira, 6 de dezembro, foi realizado o II Seminário de Acessibilidade e Inclusão para a Unifesp: Ingresso e Acolhimento dos Estudantes com Deficiência, promovido pelas Pró-Reitorias de Graduação (Prograd) e de Assuntos Estudantis (Prae).
Durante a abertura do seminário, os pró-reitores de Graduação, Isabel Quadros, e de Assuntos Estudantis, Anderson Rosa, apresentaram as ações de acessibilidade em andamento na Unifesp, levando em consideração que o número de estudantes com deficiência aumentará em decorrência da Lei 13.409/2016, que dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos superiores das instituições federais de ensino. A Unifesp prevê que cerca de 11,5% das 2.979 vagas para os cursos de graduação serão reservadas a essa população em 2018 (340 vagas na Unifesp). Em 2017, apenas cerca de 1,85% dos alunos ingressantes declararam algum tipo de deficiência.
Da esq. p/ a dir.: pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Ligia Azzalis, pró-reitora de Graduação, Isabel Quadros, reitora Soraya Smaili, professora da UFRJ Veronia Matoso, e o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Anderson Rosa.
A reitora, Soraya Smaili, reiterou a importância do comprometimento da comunidade para continuar recebendo de forma acolhedora os novos ingressantes e construindo soluções de acessibilidade em conjunto com as pessoas com deficiência. Também explicou ser fundamental sensibilizar a sociedade e o Ministério da Educação (MEC) para garantir os recursos financeiros necessários para desenvolver estratégias de formação de servidores e docentes, adequação de infraestruturas e aquisição de tecnologia assistiva.
Verônica de Andrade Mattoso, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Comissão Executiva do Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva (FPAI), compartilhou com os presentes a experiência e as ações da UFRJ na recepção e na permanência de estudantes. A apresentação foi finalizada com uma atividade de sensibilização na qual os participantes, com os olhos vendados, “assistiram” um filme com o recurso de audiodescrição, simulando parte da realidade de pessoas cegas.