Quinta, 15 Março 2018 17:37

Reitora, pró-reitores e membros da comunidade Unifesp participam do Fórum Social Mundial 2018

Atividade abordou a universidade e a educação no atual contexto

Na quinta-feira, 15 de março, Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), esteve em Salvador (BA) para participar do Fórum Social Mundial 2018. Raiane Assumpção, pró-reitora da Extensão e Cultura (Proec/Unifesp), Magnus da Silva, pró-reitor adjunto da Proec, Eleonora Menicucci, ex-ministra de Políticas para as Mulheres do Governo Federal e professora titular da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), Luciana Ferreira e Maria Elizete Kunkel, docentes do Campus São José dos Campos, Esther Solano, docente do Campus Osasco, técnicos da Proec e estudantes da universidade também participam do evento.

A reitora integrou a mesa de discussão “A Universidade e a Educação no contexto da Resistência Democrática”, ao lado de Boaventura de Sousa Santos, idealizador da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS) e diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra( CES/UC-Portugal), Francisco Tamarit, coordenador da Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e do Caribe 2018 (CRES 2018) e ex-reitor da Universidade Nacional de Córdoba (UNC-Argentina), e Márcia Abrahão Moura, reitora da Universidade de Brasília (UnB).

Durante a discussão, os presentes citaram a importância de concretizar a Rede de Cooperação Sul-Sul, entre universidades da América Latina e do Caribe, por uma educação superior pública de qualidade, que seja instrumento de liberdade e prosperidade para as sociedades latino-americanas. Também abordaram a necessidade de resistir perante os cortes nos orçamentos. 

Em sua fala, Soraya trouxe a recente aprovação da Lei 13.633/18, na última segunda-feira. “Essa lei cancelou recursos de algumas das nossas universidades, entre elas a UnB e a Unifesp, para destinar esses recursos a outras ações e programas”. E acrescentou: “estamos lutando diariamente contra a precarização de nossas pesquisas e extensões”.

A reitora ainda aproveitou o momento para destacar a força das universidades federais. “Somos 63 universidades federais conectadas em rede. E isso é poderoso. As universidades estão aqui para resistir, mas não só para isso. Não nos subestimemos. Nós temos condições de resistir, reagir, organizar e transformar”.

Encerrando o debate, Boaventura de Sousa Santos (UPMS e CES/UC-Portugal), elencou três passos a serem seguidos para fortalecer a educação superior. Primeiro, a criação e atuação eficaz da Rede de Cooperação Sul-Sul. Segundo, a celebração de convênios entre universidades e movimentos populares, organizando oficinas com acadêmicos e movimentos sociais, a fim trocar conhecimentos. E, por último, o fortalecimento da articulação entre universidades convencionais e universidades comunitárias e populares do continente. Segundo ele, “esta é a riqueza do mundo universitário”.

Outras atividades com participação de membros da comunidade acadêmica da Unifesp estão ocorrendo no fórum.

 

Lido 11387 vezes Última modificação em Segunda, 26 Março 2018 14:57

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