(Foto: Erika Yamamoto/Assessoria de Imprensa da USP)
Com o objetivo de debater uma proposta de reestruturação da pós-graduação no Brasil, dirigentes da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) estiveram reunidos, no dia 8 de abril, com representantes das universidades estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp – e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Participaram do encontro, a convite do reitor da USP, Vahan Agopyan, a reitora Soraya Smaili e a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Lia Bittencourt.
A proposta que está sendo discutida por essas instituições sugere mudanças na estrutura dos programas de pós-graduação, valorizando a formação no nível de doutorado, a mobilidade nacional e internacional dos estudantes nesse patamar e os estágios de pós-doutorado. Um dos principais pontos recomenda que o mestrado acadêmico torne-se etapa de qualificação para o doutorado, reduzindo a sua duração. Para avaliar a viabilidade dessa e outras propostas, foi criado um grupo de trabalho que contará com a participação da Unifesp.
Apesar de ser uma propositura que visa à melhor adequação de orçamento e qualidade dos programas de pós-graduação, a reitora e a pró-reitora da Unifesp ressaltaram, no encontro, as diferenças entre as instituições e entre os seus programas. Além disso, elas pontuaram a necessidade de manter as regras antigas para aqueles que só possuem mestrado, uma realidade presente em quase a metade dos programas da universidade, preservando o estímulo institucional e da Capes para que alcancem a excelência.
O reitor Vahan Agopyan (centro); o presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago; e a reitora da Unifesp, Soraya Smaili (Foto: Erika Yamamoto/Assessoria de Imprensa da USP)
*Com informações do Jornal da USP