A pandemia da covid-19 trouxe consequências indeléveis para toda a sociedade. Centenas de milhares de vidas estão sendo ceifadas, sequelas surgem nos que se recuperaram. Nossa forma de lidar e interagir com o mundo, com nossa rede de conhecidos e familiares precisou ser drasticamente alterada, visando mitigar a propagação da doença, que é transmitida pelo vírus Sars-Cov-2. Uma Universidade, no geral, e um laboratório de pesquisa, em particular, são ambientes com grande potencial de transmissão do Sars-CoV-2. Pessoas de diferentes lugares, que muitas vezes dividem suas moradias com vários outros colegas, convergem para seu local de estudo e pesquisa, muitas vezes usando transporte público. Já as atividades de presenciais de pesquisa ocorrem em ambientes e condições que podem favorecer a propagação da doença. Em que pese os riscos elevados de transmissão do Sars-Cov-2 nos laboratórios, as atividades de pesquisa presencial, que foram praticamente paralisadas no mundo todo, precisam retornar. Mas esse retorno deve ser feito com critério, seguindo protocolos apropriados relacionados à normas precípuas de segurança, visando mitigar contaminações e embasado na conscientização de toda a comunidade dos riscos associados à Covid-19 e como proceder diante deles. Neste seminário, apresentam-se a percepção que a comunidade universidade tem da doença, as diversidades associadas aos ambientes de pesquisa e uma consequente estratégia integrada para propiciar o retorno seguro das atividades presenciais de pesquisa sintonizada a esses contextos

Palestrante: Elbert E. N. Macau, professor titular, docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Unifesp e docente do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).