Protegendo o sistema nervoso central com fármacos antivirais de largo espectro: os casos dos vírus de Zika e Dengue, HIV e Sars-CoV-2

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Palestrante: Miguel A.R.B. Castanho, professor catedrático da Faculdade de Medicina (Universidade de Lisboa)

Moderadora: Katia da Conceição, docente adjunto da Universidade Federal de São Paulo na área de Biotecnologia.

São necessários medicamentos virais de largo espectro com urgência por duas razões principais: a emergência de novos vírus podem gerar surtos, epidemias ou pandemias súbitas que exigem resposta farmacológica pronta; e é provável a ocorrência de coinfecções com espécies virais diferentes quando o vetor é o mesmo ou no curso de epidemias, quando o número de pessoas infectadas aumenta muito

Esses fármacos de largo espectro devem também ser desenvolvidos para proteger estruturas sensíveis e difíceis de aceder, como o sistema nervoso central e os fetos nas mulheres grávidas. Usando conjugados de peptídeos e porfirinas, estamos a desenvolver moléculas capazes de atravessar as barreiras hemato-encefálica e hemato-placentária, que inativam o vírus de zika, o vírus de dengue, o HIV ou o Sars-CoV-2 por perturbação do seu envelope de lípidos.

Serviço:
Protegendo o sistema nervoso central com fármacos antivirais de largo espectro: os casos dos vírus de Zika e Dengue, HIV e Sars-CoV-2
Data e horário: 5 de abril de 2022, às 13h
Link de transmissão: unifesp.br/webinar (acessar pelo campo Não tenho uma conta)
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