Na última segunda-feira, 10/3, a pró-reitora de graduação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Maria Angélica Pedra Minhoto, esteve reunida com representantes do Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste de São Paulo (Conisud) para discutir o projeto político pedagógico e os cursos de graduação do Campus em Embu das Artes. A pró-reitora foi recebida pelo prefeito e presidente do Conisud, Chico Brito, e membros da Câmara Técnica de Educação do Consórcio, com representantes de Itapecerica da Serra, Vargem Grande Paulista, Juquitiba e Embu das Artes.
Durante o encontro, Angélica Minhoto apresentou a Universidade em números aos participantes, ressaltando a expansão expressiva vivenciada desde 2006. Segundo dados apontados pela pró-reitora de graduação, a Universidade saltou dos 1.336 estudantes em graduação, em 2005, para quase 10.500 estudantes em 2013. A pró-reitora de graduação ressaltou as vantagens da nova área definida para construção do Campus Unifesp, em frente à Prefeitura Municipal.
Segundo Angélica, por estar localizado na área central da cidade, o novo terreno conta com o apoio da infraestrutura existente no entorno, o que facilitará aspectos como segurança e transporte. O prefeito Chico Brito reforçou a ideia da construção de uma universidade articulada, planejada para todos: “É preciso lembrar que esse será um Campus em Embu das Artes e não de Embu das Artes, pois a Universidade é para todos, para o País inteiro”.
O presidente do Consórcio também destacou o perfil multivocacional da região onde o novo Campus será instalado, como critério decisivo na definição dos cursos: “Não adianta insistirmos em cursos já existentes, temos que aproveitar a oportunidade oferecida. Estamos falando em quatro grandes áreas – Artes e Cultura, Comunicação Social, Terra e Indústria e Produção -, com cursos inovadores e que correspondem às necessidades da população. A universidade quer se tornar plena como um todo e não em um único Campus”.
Chico Brito também sugeriu que a Câmara Técnica se concentre na definição de um eixo e só depois passe a discutir os cursos. Além do plano pedagógico, a reunião abrangeu aspectos como: programa de necessidades, concepção de cursos, perfil do egresso, negociação de recursos, articulação e participação da sociedade civil. Os participantes também elegeram duas possíveis datas para uma Audiência Pública sobre o plano político pedagógico, entre os meses de abril e maio.
Texto: Patricia Carvalho
Fotos: Everaldo Silva