Na manhã do dia 2 de junho, um grupo composto por membros de grupos defensores dos direitos humanos visitou o (CAAF), da Unifesp. O espaço está sendo utilizado no trabalho de identificação das ossadas encontradas em uma vala clandestina no cemitério de Perus e, acredita-se, que dentre esses restos mortais possam estar cerca de 42 militantes políticos desaparecidos durante a ditadura civil militar.
Na ocasião participaram da visita Marcelo Zelic, Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Katia Regina Felipini Neves, Diretora Memorial da Resistência; Maurice Politi, do Núcleo Memória e Memorial da Resistência; Ana Paula Brito, que também integra a equipe do Memorial; e Maria Auxiliadora Arantes (Dodora), presa durante a repressão do Estado à época do regime ditatorial.
O CAAF é resultado de uma parceria entre a parceria entre a universidade, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de São Paulo (SMDHC). Visitas como essas visam dar maior transparência e prestar contas do trabalho realizado pela equipe técnica.