Foi realizada nesta segunda-feira (8) a cerimônia de abertura do I Congresso Acadêmico da Unifesp, evento organizado para promover as atividades acadêmicas e culturais de cerca de quatro mil alunos provenientes da graduação, pós-graduação e extensão da universidade. Com a temática central “Quebrando Paradigmas no Ensino Superior: Limites e Possibilidade da Integração”, o congresso abre espaço para que os estudantes tragam apresentações orais e pôsteres referentes a pesquisas oriundas dos diversos programas e projetos institucionais.
A pró-reitora de graduação, Maria Angélica Minhoto, comemora a grande adesão à atividade. “Serão expostos mais de 1.200 trabalhos, além de promovidos encontros, mostras e oficinas culturais que versam sobre diferentes temas das várias áreas do conhecimento, frutos da diversidade de uma universidade plena, tal como configura-se a Unifesp atualmente. A título de comparação, lembro-me que no I Congresso de Iniciação Científica da Unifesp, há mais de 20 anos, foram apresentados um total de 96 trabalhos”.
Marcus Maurer de Salles, presidente da comissão organizadora do congresso, afirmou que o evento teve como ponto de partida o sucesso do I Simpósio de Graduação (2014), quando ocorreu a primeira experiência de integração entre graduação, extensão, iniciação científica e iniciação à gestão. “Para este ano, decidimos envolver a pós-graduação. O intuito é trabalhar temas, a partir da quebra de paradigmas, temas como a internacionalização da universidade, sustentabilidade e crise hídrica, além da propriedade intelectual – algo almejado em uma universidade federal”.
Lembrando que o congresso, este ano, agrega diversas atividades, a exemplo do XXIII Congresso de Iniciação Científica (PIBIC) e do VI Fórum Integrador de Pesquisadores (FIP), a reitora Soraya Smaili cita que, sendo esse o 23° congresso de iniciação científica da Unifesp, significa a consolidação de uma iniciativa pioneira, já que a Unifesp realizou seu primeiro evento do tipo quando ainda era a Escola Paulista de Medicina (EPM). Soraya aproveitou a oportunidade para divulgar a 4° edição da revista Entreteses, de divulgação científica da Unifesp, em vias de impressão.
Na ocasião, o professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Renato Dagnino, palestrou sobre qualidade e relevância da (na) universidade no contexto dos cortes orçamentários que atingem a educação brasileira. “As universidades públicas, entre elas as federais, são as principais responsáveis pela produção de conhecimento no Brasil”.
Para fechar, a conferência contou com a apresentação da ONG Doutores da Alegria, que há 23 anos qualifica a experiência de internação em hospitais e promove a experiência da alegria na adversidade por meio de palhaços profissionais especialmente treinados.
Também estiveram presentes na abertura do congresso o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Armando Milioni; a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader; a pró-reitora de Extensão Florianita Coelho Braga Campos; a pró-reitora de pós-graduação Maria Lúcia Formigoni; e a pró-reitora de assuntos estudantis Andrea Rabinovici.
O evento recebe o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e dos Ministérios da Educação e da Saúde, além de patrocínio do Banco do Brasil.
Unifesp inicia I Congresso Acadêmico nesta segunda-feira
Milhares de estudantes da universidade se reúnem em encontro; palestra de abertura aborda qualidade e relevância da universidade