Por Antonio Saturnino
Na noite de quinta-feira (2/6), foi realizada no Teatro Marcos Lindenberg a abertura das comemorações do aniversário de 50 anos do curso de graduação em Ciências Biomédicas da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). A solenidade foi acompanhada por docentes e alunos de diversas turmas. A primeira a falar durante o evento foi Marília de Arruda Cardoso Smith, discente da primeira turma, que teve início em 1966. Ela agradeceu a todos os docentes e estudantes que, ao longo destas cinco décadas, ajudaram na consolidação do curso.
Além dela, compuseram a mesa de abertura do evento a reitora da universidade, Soraya Smaili, a diretora do Campus São Paulo, Rosana Puccini, a diretora da EPM, Emilia Sato, a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Maria Lucia Formigoni, a presidente da Câmara de Graduação da Escola Paulista de Medicina, Vânia de Almeida, a professora titular e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, o presidente da Capes de 2004 a 2015 e atualmente presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge de Almeida Guimarães, o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, a coordenadora do curso de Ciências Biomédicas, Silvia Ihara, e a presidente do Centro Acadêmico Leal Prado, Mariana Marmorato.
A reitora fez uma apresentação, com acervo de fotos e citou cientistas da instituição, cujo pioneirismo foi fundamental para instalação do curso, além de mostrar recortes de jornais da época da inauguração do curso. “O curso Biomédico da EPM faz parte da minha vida há quase 30 anos, o que para mim é uma grande honra. Não poderíamos deixar de comemorar esta data, pois é motivo de muito orgulho. São 50 anos de muita alegria, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos no passado e no presente”, comentou.
O surgimento da graduação em Ciências Biomédicas obteve ampla aceitação pela comunidade acadêmica, o que favoreceu a criação de cursos correspondentes em outras instituições, como na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, todas no ano de 1967, e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1968. Desde então, formaram-se pela EPM mais de 800 biomédicos, que atuam em diversas áreas e contribuem incisivamente para o desenvolvimento da ciência no Brasil.