Quinta, 17 Novembro 2016 13:08

Projeto de extensão da EPM/Unifesp realiza primeiros testes de jogos educativos

Patógenos em Jogo é voltado ao aprendizado de doenças infecciosas

Por Daniel Patini

Mulher aplica os jogos com os professores

O Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) aplicou, no dia 22/10, os primeiros testes do jogo Guerra dos Patógenos, elaborado pela equipe executora do projeto de extensão Patógenos em Jogo.

Os testes foram aplicados aos professores dos ensinos Fundamental II e Médio de várias cidades do Estado de São Paulo, durante o Encontro do Coletivo da Ciência, que realiza cursos de atualização para professores da educação básica e oficinas com alunos nas escolas.

Coordenado pelas professoras da disciplina de Parasitologia Katia Oliveira e Erika Suzuki, o projeto de extensão tem como objetivo elaborar jogos educativos para o aprendizado de doenças infecciosas causadas por patógenos, no caso do primeiro jogo, por parasitas.

“A função desse jogo de tabuleiro é associar, de forma lúdica, o parasita ao seu modo de transmissão, a fim de descobrir se ele favorece a aprendizagem”, explica Katia. “Ele promove o conceito entretenimento educativo [do inglês edutainment], desenvolvido tanto para educar como divertir”.

A equipe do projeto é interdisciplinar e interinstitucional, agregando diferentes conhecimentos e experiências nas áreas de educação, saúde e jogos. Além disso, já há escolas de outras regiões do Brasil com interesse em aplicar o jogo, o que torna possível uma avaliação com maior impacto e abrangência.

Os jogos estão em fase de finalização e esses testes ajudarão a aprimorá-lo, visando à produção e aplicação deles nas escolas em 2017. Serão distribuídos mil jogos. A ideia, ao final, é produzir um artigo científico sobre esses resultados.

"Estamos felizes com o resultado do evento com os professores. Eles deram sugestões bastante pertinentes, que nos ajudarão a aprimorar o jogo. O mais gratificante foi a boa receptividade do jogo pelos professores e a possibilidade da utilização nas escolas como ferramenta de apoio para o aprendizado das doenças infecciosas", analisa Erika.

Nas próximas semanas, a equipe visitará várias escolas de São Paulo para testar o jogo com crianças e adolescentes.

Clique aqui para conhecer mais sobre o projeto.

Equipe reunida sentada na escada
Fotos: https://www.facebook.com/patogenosemjogo/

 

Lido 12806 vezes Última modificação em Segunda, 15 Julho 2019 10:47

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