Por Daniel Patini
O Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) aplicou, no dia 22/10, os primeiros testes do jogo Guerra dos Patógenos, elaborado pela equipe executora do projeto de extensão Patógenos em Jogo.
Os testes foram aplicados aos professores dos ensinos Fundamental II e Médio de várias cidades do Estado de São Paulo, durante o Encontro do Coletivo da Ciência, que realiza cursos de atualização para professores da educação básica e oficinas com alunos nas escolas.
Coordenado pelas professoras da disciplina de Parasitologia Katia Oliveira e Erika Suzuki, o projeto de extensão tem como objetivo elaborar jogos educativos para o aprendizado de doenças infecciosas causadas por patógenos, no caso do primeiro jogo, por parasitas.
“A função desse jogo de tabuleiro é associar, de forma lúdica, o parasita ao seu modo de transmissão, a fim de descobrir se ele favorece a aprendizagem”, explica Katia. “Ele promove o conceito entretenimento educativo [do inglês edutainment], desenvolvido tanto para educar como divertir”.
A equipe do projeto é interdisciplinar e interinstitucional, agregando diferentes conhecimentos e experiências nas áreas de educação, saúde e jogos. Além disso, já há escolas de outras regiões do Brasil com interesse em aplicar o jogo, o que torna possível uma avaliação com maior impacto e abrangência.
Os jogos estão em fase de finalização e esses testes ajudarão a aprimorá-lo, visando à produção e aplicação deles nas escolas em 2017. Serão distribuídos mil jogos. A ideia, ao final, é produzir um artigo científico sobre esses resultados.
"Estamos felizes com o resultado do evento com os professores. Eles deram sugestões bastante pertinentes, que nos ajudarão a aprimorar o jogo. O mais gratificante foi a boa receptividade do jogo pelos professores e a possibilidade da utilização nas escolas como ferramenta de apoio para o aprendizado das doenças infecciosas", analisa Erika.
Nas próximas semanas, a equipe visitará várias escolas de São Paulo para testar o jogo com crianças e adolescentes.
Clique aqui para conhecer mais sobre o projeto.
Fotos: https://www.facebook.com/patogenosemjogo/