Estudantes de Pedagogia da Unifesp apresentam a Banca da Ciência em estações de metrô e trem em São Paulo (Crédito: divulgação)
No dia 8 de outubro, das 14 às 16 horas, a penitenciária “José Parada Neto”, de Guarulhos I, abrirá suas portas para A Banca da Ciência na Educação de Jovens e Adultos. A ação é um programa de extensão desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), que tem como objetivo democratizar o contato com experimentos científicos e, de forma pioneira, contará como parceiros nas pesquisas os sentenciados do sistema prisional paulista.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e a Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) apoiam o evento. A Banca da Ciência ocorrerá nas salas de aulas do setor de educação da penitenciária, tanto do regime fechado como semiaberto. Os experimentos são confeccionados por cerca de 40 estudantes da Unifesp, disciplina Educação de Jovens e Adultos – diversidade e prática educativas, com supervisão científica da equipe do programa.
Durante a ação serão apresentadas experiências dos alunos da universidade aos sentenciados que frequentam as aulas pelo sistema do Ensino para Jovens e Adultos (EJA), bem como aos professores da rede estadual de ensino, por meio da escola vinculadora E.E. “Francisco Antunes Filho”, de Guarulhos. Todos os trabalhos contarão com o acompanhamento dos professores doutores que fazem parte da banca examinadora. O objetivo é promover a reflexão sobre o papel das atividades não formais no ensino de ciências na educação de jovens e adultos.
Histórico da Banca da Ciência
Desde 2016, a Banca da Ciência na Educação de Jovens e Adultos trabalha com a proposta de promover laboratórios itinerantes de forma lúdica. Para isso, há dois anos a Unifesp tem estimulado os estudantes do curso de Pedagogia da universidade a elaborarem experimentos científicos destinados especificamente à educação de jovens e adultos.
Em complemento à essa linha de ação, a mostra visa atender diferentes públicos fora do espaço físico das universidades. Para essa demanda os organizadores formataram a banca para ser instalada em locais públicos, como estações de trens e parques, e também em escolas estaduais e municipais, onde tem sido considerada uma importante experiência para aprimorar o ensino de ciências.
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