Por Paula Garcia
Na segunda-feira, dia 2/3, o Instituto das Cidades (IC/ Unifesp) - Campus Zona Leste abriu suas portas para o acolhimento da primeira turma do curso de Geografia, dando início à Semana de Recepção dos Calouros 2020: Por uma Geografia crítica a partir da periferia.
A mesa de abertura contou com a presença do vice-reitor da universidade, Nelson Sass, do pró-reitor de Planejamento, Pedro Fiori Arantes, dos pró-reitores adjuntos de Graduação, Fernando Sfair Kinker, de Assuntos Estudantis, Lígia Ajaime Azzalis, de Extensão e Cultura, Magnus Régios Dias da Silva, dos diretores do Instituto das Cidades, Marcos Antônio de Moraes Xavier e Giovanna Bonilha Milano, dos coordenadores do curso de Geografia, Gustavo Francisco Teixeira Prieto e Silvia Lopes Raimundo, e também de representantes dos movimentos sociais da região, Maria da Penha Silva Gomes (Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste) e Antônio Sérgio (Associação dos Moradores do Jardim Helian).
Sass deu início à recepção citando Mario Sergio Cortella, se referindo ao campus como “um sonho inédito viável”, fruto de uma construção histórica e de mobilização dentro de uma área tão importante no município de São Paulo. “Nós estamos aqui hoje em um momento de celebração, de ritualística; e esse rito significa que queremos sinalizar para vocês, com a presença dos pró-reitores, do vice-reitor, dos coordenadores e dos docentes, o quanto isso é importante para todos nós, não pessoas físicas, mas o quanto isso é importante do ponto de vista institucional”, enfatizou aos estudantes.
O vice-reitor também falou sobre a importância da interação dos saberes, e como a própria instituição vem hoje remodelando a forma de desenvolvimento do conhecimento, no sentido transversal, para a abrangência de várias áreas dentro até de editais de desenvolvimento científico. Ele mencionou também o papel da Unifesp dentro do contexto nacional, com seus recém completados 25 anos de existência, integrando uma rede de 63 universidades federais, com o conceito máximo da Capes, se destacando nos últimos anos nos rankings internacionais de ensino e tendo a inovação social como uma das características mais importantes, além da alta qualificação tecnológica.
O pró-reitor de Planejamento deu sequência à fala de Sass, relembrando a expansão universitária e o simbolismo que o campus traz da união da universidade com a comunidade para a abertura de uma instituição pública de ensino na Zona Leste. “O Instituto da Cidades foi pensado junto com os movimentos sociais; não é um projeto pedagógico que nasceu dentro de quatro paredes da universidade, foi amplamente discutido, passo a passo, desde o tema gerador do campus. Por que cidades é um tema gerador? Por que que a luta social da Zona Leste é uma luta por cidadania? E por isso que esse campus acaba tendo esse grande tema articulador de todos os seus cursos”, explicou Arantes, lembrando que, além da Geografia, estão previstos para o local os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Sanitária e Administração Pública com ênfase em Gestão de Cidades.
Após as manifestações de boas-vidas dos demais membros da mesa, o coordenador do curso finalizou a primeira parte do acolhimento frisando a importância das relações de ensino-aprendizagem para a transformação da sociedade, convidando os jovens ingressantes para participarem das demais atividades da Semana de Recepção.
Os primeiros calouros
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O ingresso no ensino superior é para muitos a realização de um sonho pessoal. Ainda que cheios de dúvidas, os estudantes chegaram ao campus com muita alegria, esperança e ansiedade. “Pra mim é muito gratificante ter ingressado em uma universidade pública, porque isso era algo que eu queria desde quando comecei a entender sobre a necessidade de ter um ensino superior, e porque é um lugar que oferece diversas oportunidades de aprendizado e estimula a interação entre pessoas de diferentes lugares e com diferentes histórias”, afirma Larissa Ferrarez.
Rodrigo Marques concorda com sua colega de turma e diz que esse foi um dos fatores que o fez escolher a instituição: “Escolhi a Unifesp, primeiramente, pelo conhecimento prévio que eu tinha sobre a diversidade social da universidade. Além disso, pela excelência de seus cursos de licenciatura e bacharelado”.
Além da troca de experiências, o aprendizado é um dos itens mais aguardados pela turma, pois é esse conhecimento que vai prepará-los para o mercado de trabalho. “Não sou de criar expectativas, porém confio ferozmente na capacidade dos docentes e de toda a equipe do campus. Todo o curso na Unifesp vai ser uma gloriosa jornada de crescimento intelectual, humano e profissional para além do mercado de trabalho", declara entusiasmado Pedro Araújo.
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