O Programa de Aperfeiçoamento Didático (PAD) da Unifesp se destina a contribuir com a formação dos pós-graduandos para docência no ensino superior. Como parte da programação do Congresso Acadêmico Unifesp 2020, o assunto será discutido na segunda-feira (13/7), às 20h30, a partir do contexto da recente mudança enfrentada pelo ensino, que se tornou totalmente remoto.
"Com esse modelo inédito de ensino, vamos ouvir depoimentos de pós-graduandos e docentes sobre como o envolvimento do pós-graduando com a graduação vem acontecendo, quais pontos podemos destacar e como se imagina que será a atuação desse estudante na educação superior pós-pandemia", relata a palestrante e mediadora da mesa Taiza Stumpp, professora associada do Departamento de Morfologia e Genética da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo.
Integram o encontro, juntamente com ela, Edson Giuliani Ramos Fernandes, professor adjunto do Instituto de Ciência e Tecnologia do Campus (ICT/Unifesp) - Campus São José do Campos; Marilena Rosale, professora adjunta do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (IQCAF/Unifesp) - Campus Diadema; e Everton Viesba-Garcia, aluno de mestrado pelo Programa Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PECMA), do Campus Diadema da Unifesp e estagiário PAD.
Ainda de acordo Stumpp, no PAD, o aluno de pós-graduação atua junto com docentes em unidades curriculares (UCs), experienciando diferentes aspectos da docência como: preparo de aulas, organização da UC, preparo de avaliações, aulas teóricas e práticas além de extensão. "Percebemos que o estagiário PAD é um importante mediador da relação entre o docente e o estudante de graduação, pois ele se encontra, muitas vezes, num estágio intermediário de formação e consegue falar a linguagem desse aluno quanto a do professor".
Um outro ponto fundamental do PAD, segundo Stumpp, é que ele tem contribuído para que os futuros docentes do ensino superior possam estar um pouco melhor preparados para docência do que os atuais docentes que, na grande maioria, não tiveram qualquer formação para exercer a docência. "Nossa cultura vem há tempos valorizando, durante a seleção dos docentes que ingressam nas universidades públicas, muito mais a formação em pesquisa do que a formação para atuar na graduação. E isto trouxe deficiências importantes para nossos cursos de graduação", finaliza.
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