Realizado de forma totalmente virtual e gratuita ao longo dos últimos cinco dias, o Congresso Acadêmico Unifesp 2021 - Universidade em Defesa da Vida chegou ao fim nesta sexta-feira, 25 de junho. Em sua sétima edição, o evento teve como objetivo valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelas instituições públicas de pesquisa, ciência e tecnologia durante a pandemia de covid-19.
O congresso reuniu as atividades de graduação, pós-graduação e extensão da universidade a fim de apresentar a toda comunidade, por meio de sessões científicas conjuntas, o que é produzido nos diferentes campi da instituição em todas as áreas do conhecimento. Foram 2.183 trabalhos submetidos – número recorde de inscritos na história do evento – por 7.300 autores(as). Como novidades deste ano, destaque para as mesas sobre pesquisas em rede, apresentação de TCCs da graduação e especialização, a presença das residências e as bancas sociais, promovidas pela Agência de Inovação Tecnológica e Social (Agits).
Ao total, mais de 23 mil pessoas se inscreveram – sendo quase 40% de público externo – para acompanhar, em 11 salas simultâneas e abertas à sociedade, as 200 sessões científicas e 52 palestras com a participação de 213 convidados(as) nacionais e internacionais e 647 debatores(as), que discutiram temas envolvendo educação, saúde, tecnologia, meio ambiente, sustentabilidade, questões sociais e pandemia, entre outros. Elas contabilizaram mais de 370 horas de conteúdos diários, das 9h às 21h, com grande interação entre os(as) participantes por chat.
A palestra magna que abriu o evento foi ministrada pelo cientista Miguel Nicolelis, um dos principais nomes da ciência nacional. Com o tema A pandemia de covid-19 no Brasil e no mundo, em sua exposição, ele compartilhou sua experiência na coordenação do maior comitê científico de combate ao coronavírus no Brasil e seus estudos acerca da dinâmica do vírus e da covid-19 em todo o mundo. Houve também a apresentação do Coral Unifesp, dentre as 21 atividades que integraram a programação artístico-cultural do Congresso Acadêmico.
Para que tudo isso se tornasse possível, estiveram diretamente envolvidos na realização e divulgação do congresso 52 profissionais de Tecnologia da Informação, 14 de Comunicação, bem como 40 técnicos(as) administrativos de diversos campi que atuaram como auxiliares nas sessões, as quais tiveram tradução e interpretação em Libras.
Avaliação das organizadoras
"Fiquei muito honrada com o convite para coordenar, novamente, a sétima edição desse importante encontro da nossa universidade. Um encontro que, no formato virtual, se expandiu e abraça agora a sociedade. Universidade aberta e sociorreferenciada, discutindo temas relevantes e instigantes com a sociedade. Universidade defendendo a ciência e a vida. Esse é o nosso papel, a nossa missão como universidade pública. Terminamos mais um congresso elaborado pelas mãos das comissões central e locais, da nossa TI, do nosso DCI, diretores, Agits e com o apoio dos nossos estudantes e docentes. Obrigada a todos(as)", expressou a professora Gabriela de Brelàz, presidente do Congresso Acadêmico 2021.
A professora Maria Angelica Minhoto, vice-presidente do Congresso Acadêmico 2021, também manifestou sua honra e alegria em poder trabalhar, mais uma vez, na organização do congresso, junto com um número expressivo de colegas, cujo engajamento tornou possível esse evento. "Nesta sétima edição, a Unifesp mostra novamente o alto nível de sua produção cultural e científica, em diferentes áreas do conhecimento, e reafirma a sua interlocução com a sociedade. Nossa instituição avança em seu propósito de tornar a ciência acessível e mostra o seu valor público para a sociedade. Neste momento histórico, desolador em virtude dos milhares de vidas ceifadas pela covid-19, a Unifesp segue em defesa da vida, como um espaço vibrante e atrativo às novas gerações pelo trabalho cotidiano e talentos que cultiva e revela. Obrigada a todos(as)", concluiu.